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09/05/2008 - 13:07

CNC e CNA concordam com 2º levantamento do governo

Dados apresentados comprovam o profissionalismo e o amadurecimento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), uma vez que demonstram a realidade do parque cafeeiro nacional.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o secretário de Produção e Agroenergia da Pasta, Manoel Bertone, e o diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, anunciaram, na manhã do dia 8 de maio(quinta-feira), o resultado do segundo levantamento da safra 2008 de café do Brasil, a qual foi estimada em 45,544 milhões de sacas de 60 kg (34,700 milhões de arábica e 10,844 milhões de robusta), volume que implica em uma alta de 35% na comparação com as 33,740 milhões de sacas (23,477 milhões referentes a arábica e 10,263 milhões a conillon) produzidas na temporada cafeeira 2007.

Esses números apresentados pela estatal comprovam, mais uma vez, o profissionalismo e o amadurecimento da Conab, pois demonstram a realidade do parque cafeeiro nacional, dando crédito total ao levantamento realizado. O montante de 45,5 milhões de sacas — segundo maior da última década, atrás apenas das 48,48 milhões de sacas colhidas em 2002/2003 — também é a nossa previsão para a safra 2008. Ainda no que se refere a avanço e aperfeiçoamento das estimativas, esperamos que, em um futuro próximo, conforme o próprio ministro Stephanes deseja, os dados sejam apurados totalmente por meio de georeferenciamento (via satélite).

Apesar de responderem pela segunda maior safra dos últimos dez anos, os números apresentados pelo governo, contudo, demonstram que houve uma quebra em relação à expectativa inicial, principalmente por causa da estiagem de quase dois meses ocorrida em 2007. Essa baixa implicará em um menor volume disponível à exportação já a partir de 2009, o que requer uma política de escoamento mais ordenado nas próximas safras. Nesse sentido, o governo deve utilizar instrumentos de política agrícola como financiamentos para estocagem, Pepro e Opções Públicas, visando um maior equilíbrio na oferta brasileira.

Vale salientar que essas políticas sugeridas têm o intuito de gerar sustentação econômica ao produtor brasileiro e, conseqüentemente, a recuperação, ao longo dos próximos anos, da produtividade do parque cafeeiro e dos níveis de produção necessários para manter o market share atual do Brasil no mercado externo. Destacamos a necessidade de o cafeicultor ter renda para conseguir produzir o necessário demandado pelos mercados nacional e internacional.

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