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25/04/2020 - 08:44

"Desafios do novo cenário: como lidar de forma mulissetorial e sustentável?”


Ao longo da história das organizações, sejam elas públicas ou privadas, é possível ver como as pressões sociais, as crises econômicas, de saúde pública e o advento da globalização são responsáveis pela mudança de paradigma de atuação dos governos, da sociedade civil organizada e das empresas. Nesse momento, o cenário atual no Brasil e no mundo coloca em prova a capacidade das lideranças - de organizações públicas e privadas - atuarem de forma articulada para que o volume de investimentos em prol das soluções sociais seja aplicado em larga escala, de modo que tenha impacto e sustentabilidade.

Não fazer nada, ou fazer para constar, certamente vai ser a opção mais cara em todos os sentidos. É o momento para o setor privado criar uma relação de confiança com a sociedade e fortalecer a sua “licença social para operar”. Sendo assim, as organizações dos mais diferentes segmentos que vincularem suas estratégias à responsabilidade social poderão ter sua confiabilidade aumentada, a sua imagem e reputação valorizadas e a gestão fortalecida, pois a responsabilidade social empresarial não se apresenta apenas como incentivadora de boas práticas, mas como orientadora de princípios para a mudança de cultura organizacional quanto às novas maneiras de gerir o negócio e se relacionar com a sociedade.

Assim, os investimentos em atenção ao COVID-19, com foco em ações emergências, devem ser pensados em médio e longo prazos, de modo que sejam sustentáveis e com características mais estruturantes - tendo em vista a criação de redes multissetoriais de cooperação e gestão, pois o legado COVID-19 exacerbará as desigualdades sociais no mundo. além de proporcionar mudanças expressivas nas práticas de trabalho, nas relações geopolíticas, na “(des)globalização e em tantos outros fatores.

É inegável que o primeiro momento dos investimentos dos governos, empresas e da sociedade civil organizada sejam focados no controle da pandemia e assistência social, com a construção/apoio de hospitais, ajuda com alimentação e produtos de limpeza para comunidades, transferência de renda, bem como apoio a instituições de pesquisa. Mas se faz necessário planejar e criar ações coordenadas, principalmente com governos e organizações locais que sabem não só mapear as necessidades, como também fazer chegar o benefício para quem realmente precisa. Esse é um dos caminhos mais seguros para atingir resultados efetivos. Caso contrário, corre-se o risco de sobreposição de ações entre empresas e/ou governos. Ou mesmo, o pior: o não atendimento aos beneficiados por ineficiência.

Concomitante, é fundamental que as empresas de grande porte intensifiquem os meios de apoia a sua cadeia de valor, honrando com os pagamentos, contratando serviços, comprando produtos de pequenas e médias empresas do território de atuação, flexibilizando normas de contratos que inviabilizam uma pequena empresa estabelecer uma relação comercial, além de fazerem de forma pública o pacto de não demisão - a exemplo do movimento orquestrado pela Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

Esse movimento de articulações e criação de parcerias multissetoriais pode contribuir diretamente com o ODS-ONU (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas ), em especial o ODS 17, acerca de parcerias e meios de implementação que fortalecem o compromisso social das diferentes instituições”. Assim sendo, pode auxiliar no fortalecimento das parcerias (públicas, público-privado e com a sociedade civil) a partir da mobilização de recursos e dos relacionamentos - inclusive entre os concorrentes -, reforçando a importância da transparência das ações públicas e privadas, tal qual fazendo emergir os diferentes e necessários níveis de responsabilidades das instituições e dos cidadãos.

Nesse cenário mundial volátio e incerto, uma lideranc?a que tenha propósito bem definido - e que seja visiona?ria - provocará a mudança necessa?ria para contribuir com a sociedade e com a retomada do crescimento econo?mico de uma forma inclusiva e sustenta?vel.

A Logos consultoria atua desde 2008 em gestão, planejamento e avaliação de práticas de responsabilidade social e investimento social privado em grandes empresas e fundações dos setores de óleo e gás, financeiro, educação e saúde. É comanda por:

. Por: Taiana Jung, gestora técnica, atua há mais de 15 anos nas áreas de planejamento estratégico, pesquisa, formação e avaliação. Possui larga experiência em facilitação e mediação de eventos e formações. É Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social (ENCE/IBGE), Personal Coach (Sociedade Brasileira de Coaching), Mediadora de conflitos (Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro), Especialista em Organização Espacial do Rio de Janeiro e Licenciada em Geografia (UFF). No setor público, foi chefe do Centro Social da Fundação Leão XIII. Na área acadêmica, já atuou como Professora no curso de graduação em Geografia (UERJ-FFP) e como Pesquisadora convidada do Departamento de Endemias (ENSP/Fiocruz). Compõe o grupo de orientadores do CIEDS. Atualmente, é gestora do Grupo de mulheres “Somos Empreendedoras”, com mais de 160 participantes em Niterói. Desde 2008, é sócia gerente da Logos Consultoria, na qual exerce a função de diretora técnica.

. Por: Rui Marcos, gestor administrativo-financeiro, possui 20 anos de experiência nas áreas de educação e ensino, planejamento com ênfase em ordenamento territorial urbano e ambiental. Conhecimentos sólidos em gestão e planejamento estratégico. É Mestre em Engenharia de Transportes (COPPE-UFRJ). Especialista em Gestão e Planejamento Ambiental (UVA). Graduado em Geografia (UFF) e Administração (UCAM). Na área de planejamento urbano foi chefe do departamento de urbanismo da Prefeitura de Niterói-RJ, sendo gestor de equipe e responsável por projetos de gestão ambiental e delimitação de áreas de preservação. No campo acadêmico foi professor da pós-graduação no Curso de Especialização em Gestão, Planejamento e Licenciamento Ambiental da Universidade Salgado de Oliveira/Niterói-RJ. Desde 2008, é sócio da Logos Consultoria, atua como diretor administrativo e implementou o modelo de gestão da empresa.

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