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01/05/2020 - 09:30

Gestão humanizada para fortalecer as empresas


Somos uma empresa de “Gente Boa” e isso significa muito, aliás, é o que temos de mais importante, esse é o nosso maior valor e vamos preservá-lo. No cenário em que vivemos de totais incertezas, em uma crise na saúde sem precedentes e nunca vivida no país, priorizamos nossos comportamentos e nossa missão de cuidar da saúde das edificações e do bem-estar das pessoas.

Ser uma empresa que se preocupa com as pessoas é algo diferenciado em momentos como este. O fato é que estamos vivendo essa situação caótica e a aceitação é o primeiro passo para conseguirmos compreender o que seremos após tudo isso.

O momento requer muita cautela e prudência. Devemos ser guiados pela ciência, apesar de toda a ansiedade que nos toma conta. Resgatamos ainda um cenário de polarizações políticas, mas o centro de tudo isso deve ser, sem dúvidas, as pessoas.

E a prioridade das empresas precisa ser sempre as pessoas. A nossa segue dessa forma. Estamos preocupados com a integridade física dos nossos colaboradores, que compõe a saúde e o viés emocional também. Em nossas decisões, partimos do princípio de não demitir colaboradores nos próximos três meses. Iremos priorizar a empregabilidade das pessoas. Logo após, vem a receita e o que deve ser feito para mantê-la e fazê-la crescer.

Tenho recebido muitas comunicações de empresas, dos mais diversos tamanhos, preocupadas com o “caixa” e isso é um grande equívoco. A principal preocupação e o olhar devem ser nas pessoas, pois se não tivermos as pessoas, de nada vale o “caixa”.

Esse olhar ampliado sobre o quanto os colaboradores devem ser colocados em primeiro lugar é o que fará as empresas se fortalecerem e se reinventarem no pós-crise. Porque sim, o Covid-19 vai passar e temos que estar preparados para reconstruirmos nossas histórias e resgatarmos nossos mercados. Tudo somente será possível se no centro de nossas preocupações estiverem as pessoas.

Certamente, essa visão será o norte para sairmos de toda essa situação mais fortalecidos, mantendo essa consistência nos valores humanos. A sociedade enfrenta grandes desafios a nível pessoal e profissional e nós, gestores de empresas comprometidas com a sociedade, devemos olhar de forma empática para cada uma das questões que nos afetam.

É chegada, mais do que nunca, a hora de nos compreendermos de forma única. Ser empáticos tem um grande significado em momentos como esse, a nossa capacidade de entendermos outros universos e agirmos de forma agregadora, que realmente possa somar de maneira benevolente, é o que fará a diferença.

Existe em meio a tudo isso uma grande oportunidade, de forma positiva, não me refiro a oportunismo. Mas sim a nossa chance de nos tornarmos indivíduos melhores e seguirmos com gestões mais humanizadas, focadas muito mais em “como fazer” do que em “o que fazer”.

. Por: Marcos Campos Bicudo, presidente da Vedacit. Formado em Administração de Empresas pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), com especializações em Programas de Gestão Executiva em Harvard, INSEAD (Instituto Europeu de Administração de Empresas), Kellogg e Universidade de Cambridge. Possui 23 anos de experiência na indústria de bens de consumo (B2C), 7 anos na indústria de materiais de construção, iluminação e saúde (B2B) com mais de 14 anos atuando como CEO em empresas como Amanco, Philips e Masisa, com sólida carreira internacional nos Estados Unidos, Canadá, Europa e América Latina.

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