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05/05/2020 - 09:34

Balança comercial tem superávit de US$ 6,702 bilhões em abril


Resultado é o segundo maior da série histórica para o mês, em três anos, divulgou o Ministério da Economia no dia 04 de maio (segunda-feira), onde destaca recorde na exportação de alguns itens como soja, óleos combustíveis e carne bovina.

O Ministério da Economia divulgou a balança comercial de abril e do quadrimestre de 2020, no dia 04 de maio (segunda-feira), e mostra que a queda das importações e a estabilidade das exportações fizeram a balança comercial registrar o segundo maior resultado da história para meses de abril, em três anos. No mês passado, o país exportou US$ 6,702 bilhões a mais do que importou em março, alta de 18,6% em relação ao resultado positivo de US$ 5,653 bilhões de abril de 2019.

Esse foi o segundo melhor resultado da série histórica para o mês, só perdendo para abril de 2017 (US$ 6,963 bilhões). Com o resultado de abril, a balança comercial — diferença entre exportações e importações — acumula superávit de US$ 13,239 bilhões nos quatro primeiros meses de 2019, valor 16,4% inferior ao do mesmo período do ano passado e o mais baixo para o período desde o primeiro quadrimestre de 2016.

No mês de abril, as exportações somaram US$ 18,312 bilhões, com leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período em 2019 pelo critério da média diária. De acordo com o Ministério da Economia, a queda foi puxada pelas vendas de manufaturados, que caíram 34,4% na mesma comparação em meio à pandemia do novo coronavírus. Os destaques foram automóveis de passageiros, com recuo de 81%, autopeças (-59,2%) e máquinas para terraplanagem (-50%).

Exportações — De acordo com o Ministério da Economia, as exportações de semimanufaturados caíram 4,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os destaques foram couros e peles, com retração de 30,9%, celulose (-26,4%) e ferro-ligas (-23,7%). O que impediu uma queda maior nas exportações foram os produtos básicos, cujas vendas subiram 34,4% em abril. A alta foi puxada pela soja em grãos (+73,5%), pelo minério de ferro (+49%) e pela carne suína (+40,5%).

O principal fator responsável pela melhora do saldo comercial em abril, no entanto, foram as importações, que somaram US$ 11,611 bilhões no mês, com retração de 10,5% em relação a abril do ano passado pelo critério da média diária. As compras de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) caíram 21,9%.

As exportações aumentaram para os seguintes países: . Ásia (Exclusive Oriente Médio) ( 28,65 %) - China ( + 29,5% com aumento de US$ 78,8 milhões na média diária) ;Coreia do Sul ( + 182,0% com aumento de US$ 14,2 milhões na média diária) ;Cingapura ( + 34,2% com aumento de US$ 4,9 milhões na média diária) ;Paquistão ( + 148,2% com aumento de US$ 4,0 milhões na média diária) ;Tailândia ( + 44,0% com aumento de US$ 3,9 milhões na média diária).

. Europa ( 0,21 %) - Espanha ( + 55,5% com aumento de US$ 10,7 milhões na média diária) ;Turquia ( + 67,3% com aumento de US$ 5,9 milhões na média diária) ;Noruega ( + 65,0% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária) ;Portugal ( + 52,7% com aumento de US$ 2,4 milhões na média diária) ;Islândia ( + 11.726,1% com aumento de US$ 1,8 milhões na média diária).

. América Central e Caribe ( 4,8 %) - Panamá ( + 88,9% com aumento de US$ 1,8 milhões na média diária) ;Bahamas ( + 45,6% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária) ;Cayman, Ilhas ( + 1.144,5% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária) ;Cuba ( + 30,9% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária) ;Jamaica ( + 42,3% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária).

As exportações diminuíram para os seguintes países: . América do Sul ( -44,1 %) - Argentina ( -46,0% com queda de US$ -20,3 milhões na média diária) ;Chile ( -49,3% com queda de US$ -11,2 milhões na média diária) ;Uruguai ( -54,8% com queda de US$ -6,6 milhões na média diária) ;Paraguai ( -45,2% com queda de US$ -4,2 milhões na média diária) ;Peru ( -41,8% com queda de US$ -3,9 milhões na média diária).

. América do Norte ( -25,21 %) - Estados Unidos ( -31,7% com queda de US$ -40,9 milhões na média diária) ;México ( -17,1% com queda de US$ -3,2 milhões na média diária).

. Oriente Médio ( -34,38 %) - Irã ( -81,4% com queda de US$ -11,5 milhões na média diária) ;Emirados Árabes Unidos ( -44,2% com queda de US$ -5,1 milhões na média diária) ;Barein ( -28,6% com queda de US$ -0,9 milhões na média diária) ;Iêmen ( -40,8% com queda de US$ -0,7 milhões na média diária) ;Líbano ( -68,0% com queda de US$ -0,7 milhões na média diária).

. Oceania ( -8,23 %) - Austrália ( -4,4% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária) ;Nova Zelândia ( -36,0% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária).

. África ( -7,23 %) - Mauritânia ( -96,6% com queda de US$ -2,6 milhões na média diária) ;África do Sul ( -37,8% com queda de US$ -2,1 milhões na média diária) ;Líbia ( -47,5% com queda de US$ -0,6 milhões na média diária); Egito ( -7,8% com queda de US$ -0,4 milhões na média diária) ;Senegal ( -34,2% com queda de US$ -0,4 milhões na média diária).

Importações — As importações de bens de consumo caíram 22,4%. As compras de bens intermediários recuaram 2,3%. Com a queda da demanda provocada pelas restrições sociais impostas durante a pandemia, a importação de combustíveis e lubrificantes caíram 28,3% na mesma comparação. A queda do preço internacional do petróleo, que em alguns dias de abril chegou aos menores níveis desde 2002, também foi responsável pela retração no valor importado.

As importações caíram dos seguintes países: . Ásia (Exclusive Oriente Médio) ( -21,95 %) - China ( -17,1% com queda de US$ -20,8 milhões na média diária) ;Coreia do Sul ( -38,8% com queda de US$ -8,2 milhões na média diária) ;Índia ( -34,2% com queda de US$ -6,8 milhões na média diária) ;Japão ( -19,7% com queda de US$ -3,4 milhões na média diária) ;Vietnã ( -29,6% com queda de US$ -3,0 milhões na média diária).

. Europa ( -9,98 %) - Países Baixos (Holanda) ( -35,2% com queda de US$ -2,8 milhões na média diária) ;Bélgica ( -28,1% com queda de US$ -2,1 milhões na média diária) ;Belarus ( -80,2% com queda de US$ -1,7 milhões na média diária) ;Alemanha ( -3,9% com queda de US$ -1,5 milhões na média diária) ;Grécia ( -93,7% com queda de US$ -1,5 milhões na média diária).

. América do Sul ( -30,43 %) - Argentina ( -37,7% com queda de US$ -16,3 milhões na média diária) ;Chile ( -25,2% com queda de US$ -3,3 milhões na média diária) ;Uruguai ( -50,6% com queda de US$ -2,6 milhões na média diária) ;Paraguai ( -40,6% com queda de US$ -2,1 milhões na média diária) ;Bolívia ( -6,2% com queda de US$ -0,3 milhões na média diária).

. América do Norte ( -12,56 %) - Estados Unidos ( -11,6% com queda de US$ -13,4 milhões na média diária) ;México ( -15,8% com queda de US$ -2,5 milhões na média diária) ;Canadá ( -19,0% com queda de US$ -1,8 milhões na média diária)

. América Central e Caribe ( -25,67 %) - Trinidad e Tobago ( -48,8% com queda de US$ -1,2 milhões na média diária)

. Oriente Médio ( -13,18 %) - Emirados Árabes Unidos ( -84,0% com queda de US$ -2,8 milhões na média diária); Coveite (Kuweit) ( -100,0% com queda de US$ -2,0 milhões na média diária) ;Omã ( -76,6% com queda de US$ -0,3 milhões na média diária) ;Barein ( -40,6% com queda de US$ -0,2 milhões na média diária) ;Israel ( -1,5% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária).

. Oceania ( -20,55 %) - Austrália ( -20,1% com queda de US$ -0,8 milhões na média diária) ;Nova Zelândia ( -28,8% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária).

África ( -22,93 %) - Argélia ( -59,6% com queda de US$ -3,3 milhões na média diária) ;África do Sul ( -43,3% com queda de US$ -1,5 milhões na média diária) ;Camarões ( -99,1% com queda de US$ -1,2 milhões na média diária) ;Costa do Marfim ( -90,1% com queda de US$ -1,2 milhões na média diária) ;Congo, República Democrática ( -95,1% com queda de US$ -0,9 milhões na média diária).

Projeção para 2020 é um superávit de US$ 42 bilhões — 2019 teve saldo da balança comercial em US$ 46,657 bilhões, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado prevê menor superávit em 2020, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O boletim Focus, em pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem que o ano termine com o superávit da balança comercial em US$ 42 bilhões.

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