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07/05/2020 - 09:22

Itaú Unibanco registra lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no 1T20

Redução de 46,4% em relação ao trimestre anterior, e comunica a suspensão das projeções para 2020 devido a circunstância da pandemia do Covid-19.

O Itaú Unibanco divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2020, no dia 05 de maio (terça-feira), onde demonstra uma queda de 46,4% no seu lucro líquido recorrente em relação ao trimestre anterior, cuja soma ficou am R$ 3,9 bilhões. em e em nota comenta a retração: “Diante da disseminação global da Covid-19, o mundo atravessa uma grave crise, cujas consequências sociais e econômicas já afetam a vida das pessoas e empresas. Como maior banco privado do Brasil, cabe a nós trabalhar para atenuar esses efeitos e contribuir para o restabelecimento da normalidade no menor espaço de tempo possível. Cumprir nossa função econômica e social e apoiar nossos clientes e a sociedade nesse momento delicado só é possível porque, ao longo dos anos, reunimos diversas condições para enfrentar situações de crise. Com destaque, o nosso investimento contínuo no desenvolvimento das pessoas e em tecnologia, tanto na operação do banco quanto no atendimento aos nossos clientes, nos permitiu manter a disponibilidade dos canais digitais no maior patamar histórico, mesmo com o aumento na demanda desde que tiveram início as medidas de isolamento para conter a propagação da doença no País.

Na última semana de março, por exemplo, 98% das transferências e 86% dos pagamentos foram feitos em canais digitais. Ao mesmo tempo, colocamos 95% dos colaboradores da administração central, centrais de atendimento e agências digitais em home-office. A adaptação para o modelo foi rápida e pudemos continuar desenvolvendo rapidamente soluções e funcionalidades que permitem auto atendimento, evitando assim o deslocamento dos clientes.

Esse contexto desafiador, a partir da segunda quinzena de março, alterou de maneira relevante o cenário macroeconômico e as perspectivas financeiras das pessoas e empresas, impactando assim o nosso custo do crédito. Nosso modelo de provisionamento por perda esperada, em vigor desde 2010, reflete em nosso balanço todo o risco de perda das operações de crédito desde o início da concessão e é atualizado em função das condições macroeconômicas.

O custo de crédito no primeiro trimestre de 2020 atingiu R$ 10,1 bilhões, um aumento de 73,6% quando comparado ao quarto trimestre de 2019. O produto bancário reduziu 8,3% no trimestre. A margem financeira com clientes recuou em função da menor receita com cheque especial por alteração regulatória vigente desde o início do ano e da redução da taxa básica de juros.

A redução da margem com mercado está associada com o aumento da volatilidade na segunda quinzena de março. A redução nas receitas de serviços ocorreu em função da sazonalidade na receita de cartões, da menor atividade no mercado de capitais com impacto na receita de investment banking e das menores receitas com taxa de performance de fundos. Por outro lado, menores despesas de pessoal e com serviços de terceiros geraram redução de 7,3% nas despesas não decorrentes de juros em relação ao quarto trimestre. Por fim, a alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social foi de 19,4% no trimestre. Houve redução porque o menor resultado antes de impostos tornou mais relevante economicamente o benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio, com impacto de 13 pontos percentuais na alíquota teórica. Desse modo, tivemos lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no primeiro trimestre de 2020, com redução de 46,4% em relação ao trimestre anterior, e retorno sobre o patrimônio líquido de 12,8%”, conclui o banco em nota.

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