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07/05/2020 - 09:30

Depoimento de um leigo em prol da medicina


Cumprimentos à Dra. Eliana Márcia Magri, do Hospital das Clínicas e do Sírio Libanês, cuja pesquisa terapêutica sobre o covid-19 foi merecedora de publicação na Revista “Science”, a mais crível publicação médica do mundo.

Experiências levaram-na a crer que a causa de maior gravidade entre as consequências do Covid-19 não é o comprometimento dos pulmões (efeito-causa). É a trombose sanguínea generalizada, que gera como determinante imediato do óbito a impossibilidade de respiração. Para combatê-la, no caminho da desobstrução, adota-se um protocolo de HEPARINA, potente anticoagulante, no caso desta pandemia em pacientes hospitalizados e devidamente monitorados.

A heparina é um importante recurso para promover o impulso respiratório com baixo nível de oxigenação, ante uma sútil coagulação nos vasos mais finos da rede sanguínea que se encontra na extremidade dos alvéolos, o que impossibilita a oxigenação apropriada.

Recompõe-se a taxa de oxigênio, que é de 95% e costuma cair para 70%, 60% ou até mesmo 50% em doença causada pelo coronovavírus, obliterando paulatinamente a respiração, causa-tronco dos óbitos, com suas emanações. Esclarece a pesquisadora que o problema não tem como causa eficiente e originária os pulmões, mas a coagulação do sangue.

Entre 27 pacientes 24 se recuperaram, prova da solidez da base empírica da investigação científica. Não podemos deixar de acrescentar: uma filha portadora de síndrome de down, com 36 anos e a circulação quase que completamente comprometida, em estado de trombose profunda, foi plenamente recuperada depois de um longo período de internação, sob os cuidados de um grande médico – professor doutor Ary de Andrade Júnior – para quem cada dia era uma vitória, sob o protocolo de heparina; e este modesto escriba também não mais estaria com os dedos sobre o computador, depois de uma dissecção de carótida na iminência de provocar um AVC fulminante, fato superado, também, por idêntico protocolo.

Não se iludam com a narrativa como uma experiência salvadora, deixando de seguir as recomendações do Organização Mundial de Saúde e da combativa comunidade médica mundial, pois o fenômeno é de intrincada complexidade, não se dispensando o isolamento social e os cuidados pessoais rigorosos.

. Por: Amadeu Garrido de Paula, poeta e ensaista literário, é advogado, atuando há mais de 40 anos em defesa de causas relacionadas à Justiça do Trabalho e ao Direito Constitucional, Empresarial e Sindical. Fundador do Escritório Garrido de Paula Advocacia e autor dos livros: “Universo Invisível” e “Poesia & Prosa sob a Tempestade”. Ambos à venda na Livraria Cultura.

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