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09/05/2020 - 08:06

IGP-DI varia 0,05% em abril, diz FGV IBRE

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,05% em abril, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice havia registrado taxa de 1,64%. Com este resultado, o índice acumula alta de 1,80% no ano e de 6,10% em 12 meses. Em abril de 2019, o índice havia subido 0,90% e acumulava elevação de 8,25% em 12 meses.

— Ainda que os alimentos estejam pressionando a inflação ao produtor e ao consumidor, a queda apurada nos preços dos combustíveis foi decisiva para a desaceleração da taxa do IGP-DI de março para abril. No IPA, a gasolina caiu 30,44% e no IPC, a queda foi de 6,76%, tais movimentos foram influenciados pela guerra de preços entre grandes produtores mundiais e pela redução da demanda por conta do coronavírus. Para o mês de maio, a queda esperada para os combustíveis poderá ser menor, mas os preços dos alimentos já anunciam relevante desaceleração para o mês em curso — afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,11% em abril, após subir 2,33% em março. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou de 0,42% em março para -0,22% em abril. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis para o consumo, que passou de -10,93% para -25,02%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,92% em abril, contra 0,63% em março.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,22% em março para -2,02% em abril. O principal responsável por esta queda foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -7,13% para -22,11%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,12% em abril, ante 2,67% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 2,65% em abril. Em março, a taxa havia sido de 5,63%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (14,39% para 8,02%), milho (em grão) (4,78% para -1,79%) e suínos (3,74% para -15,07%). Em sentido oposto, vale citar arroz (em casca) (1,10% para 3,26%), trigo (em grão) (4,65% para 9,38%) e soja (em grão) (7,33% para 7,18%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,18% em abril. Em março, o índice subiu 0,34%. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Transportes (-0,13% para -2,02%), Educação, Leitura e Recreação (-0,28% para -0,90%), Alimentação (1,35% para 1,10%), Habitação (0,28% para 0,13%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,35%), Vestuário (-0,06% para -0,32%) e Comunicação (0,13% para 0,04%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: gasolina (-1,38% para -6,76%), passagem aérea (-2,72% para -6,03%), hortaliças e legumes (12,27% para 5,57%), eletrodomésticos (0,02% para -1,31%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,94% para 0,50%), calçados (0,29% para -0,67%) e mensalidade para TV por assinatura (0,53% para 0,12%).

Em contrapartida, apenas o grupo Despesas Diversas (0,03% para 0,35%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Esta classe de despesa foi influenciada pelo item alimentos para animais domésticos, cuja taxa passou de -0,66% para 2,11%.

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,24% em abril, ante 0,31% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 41 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 19 apresentaram taxas abaixo de -0,03% linha de corte inferior, e 22 registraram variações acima de 0,50%, linha de corte superior. Em abril, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 58,71%, ficando 7,10 pontos percentuais abaixo do registrado em março, quando o índice foi de 65,81%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,22% em abril, ante 0,26% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: Materiais e Equipamentos (0,36% para 0,61%), Serviços (0,09% para 0,01%) e Mão de Obra (0,21% para 0,00%).

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