CLIA Brasil sobre os casos de Covid-19 na indústria dos cruzeiros, em nota

Sobre as ocorrências acerca do Covid-19, em embarcações que operam em águas brasileiras, apontadas pelo Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf), — a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), esclarece em nota a seguir, que todas as medidas foram tomadas.

— A Cruise Lines International Association (CLIA) é a maior associação comercial da indústria global de cruzeiros, com representação na América do Norte e do Sul, Europa, Ásia e Austrália, e uma frota mundial composta por mais de 270 navios. A entidade possui cerca de 40 mil agentes registrados como membros em todo o mundo e no Brasil.

A indústria de cruzeiros sempre seguiu os melhores padrões sanitários e de limpeza para garantir a saúde e o bem-estar de todos a bordo, de acordo com as orientações das autoridades de saúde globais e locais, como a Organização Mundial da Saúde, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e a Anvisa, entre outros.

Assim que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia decorrente do Covid-19, em meados de março, os membros da CLIA suspenderam voluntariamente as operações em todo o mundo e tiveram um apoio essencial dos médicos e de toda a equipe de saúde a bordo dos navios nos cuidados com hóspedes e tripulantes. No Brasil, o último cruzeiro desembarcou seus hóspedes no dia 19 de março.

As companhias providenciaram e continuam trabalhando na repatriação das dezenas de milhares de tripulantes em todo o mundo, sendo que a maior parte já retornou com segurança para suas casas. Neste processo, extremamente complexo devido a inumeras restrições de entradas nos países, cancelamento de rotas aéreas e fechamentos de portos que começaram logo após o anúncio da pandemia, as companhias de cruzeiro trabalharam ao lado de governos de diversos países e suas autoridades sanitárias, para garantir o retorno seguro e ordenado de todos.

As medidas tomadas pelas companhias e o apoio médico dado a todos foi essencial para o pronto atendimento dos casos havidos — diz a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil), em nota, ao Portal e TV Fator Brasil.