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29/05/2020 - 05:59

Confiança de Serviços volta a subir em maio, diz FGV IBRE

Após deterioração nos últimos dois meses.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, subiu 9,4 pontos em maio, para 60,5 pontos, após atingir em abril, o menor nível da série histórica iniciada em junho de 2008. Apesar da alta, o índice recupera apenas 21,7% das perdas sofridas nos últimos dois meses.

"Após deterioração nos últimos dois meses, a confiança do setor de serviços voltou a subir. O resultado recupera apenas 21,7% do que foi perdido nos últimos dois meses e por isso deve ser avaliado com cautela. A melhora foi muito influenciada pela revisão das expectativas, sinalizando uma redução do pessimismo. Para os próximos meses, ainda não é possível enxergar recuperação robusta principalmente pela alta incerteza e pelo cenário negativo no mercado de trabalho", avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Houve variação positiva do ICS nos 13 segmentos pesquisados, com uma acomodação das avaliações sobre o momento atual e recuperação parcial das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,5 ponto após quatro quedas consecutivas, seguindo ainda bem próximo do mínimo nível histórico registrado no mês anterior (55,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) cresceu 17,4 pontos, para 64,7 pontos, recuperando somente 32,5% da queda acumulada nos três meses anteriores.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços diminuiu 1,5 ponto percentual para 78,0%, acumulando 4,9 pontos percentuais de queda em três meses e registrando novo mínimo histórico da série iniciada em abril de 2013.

As perspectivas de emprego nos setores de serviços nesse ano até agora — Com os impactos das medidas de isolamento social adotada, o indicador que mede as expectativas de contratação das empresas do setor de serviços registrou o mínimo histórico em abril (42,3 pontos). Os dados de maio trazem uma pequena melhora, representando apenas 13,8% de queda acumulada nos quatro meses anteriores, e deixando o indicador ainda em patamar extremamente baixo (49,5 pontos).

Abrindo a análise pelos principais segmentos, nota-se que o setor de serviços Profissionais teve a maior variação negativa do indicador em 2020, acumulando perda de 56,3 pontos no primeiro quadrimestre do ano e recuperando apenas 12,4% dessa queda em maio com alta de 7 pontos. Além dos serviços Profissionais, o setor de serviços para as Famílias também chegou a registrar queda superior a 50,0 pontos em 2020 até abril (caiu 51,5 pontos) mas teve uma compensação relativamente maior nesse mês, de 18,4%, com a alta de 9,5 pontos do indicador no período, o melhor resultado entre os principais segmentos de serviços.

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