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11/06/2020 - 10:02

Rio Exporta aumenta importações de produtos de combate à Covid-19 no 1T20


Edição especial do boletim produzido pela Firjan assinala aumento de 26% na corrente de comércio exterior fluminense.

A análise das informações do primeiro trimestre de 2020 pela edição especial do Boletim Rio Exporta da Firjan, registrou um incremento de 55% (US$ 7,8 bilhões) nas importações fluminenses. O avanço no período foi reflexo das aquisições de bens industriais (US$ 6,9 bilhões), que aumentaram 80%, com crescimento tanto nas compras de bens de capital quanto de bens intermediários.

— Com alíquota de importação zerada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), produtos relacionados ao combate da Covid-19 tiveram grande peso no fluxo comercial. Isso demonstra como a indústria fluminense se posicionou e aproveitou os benefícios de importação para contribuir no combate ao novo coronavírus — explicou Giorgio Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

Entre os itens que tiveram mais destaque no primeiro trimestre estão: máquinas e aparelhos mecânicos com função própria (aumento de 106%), incluindo máquinas para fabricação de máscaras de proteção respiratória; máquinas e aparelhos elétricos com função própria (aumento de 55%), que inclui controladores faciais com leitura de temperatura; e insumos de produção para indústria farmacêutica (38% de aumento).

Crescimento de 26% na corrente de comércio exterior — De janeiro a março de 2020, o Rio de Janeiro registrou uma corrente de comércio de US$ 14 bilhões. Com participação de 15% no comércio exterior nacional, o estado se manteve como o segundo player do país com maior fluxo internacional, atrás apenas de São Paulo.

Exportação — Em comparação com o mesmo período de 2019, houve incremento de 3% nas exportações (US$ 6,5 bilhões) e 55% nas importações. O saldo comercial ficou negativo em US$ 1,3 bilhão. O aumento das exportações fluminenses foi consequência, em especial, do incremento de 17% nas vendas de produtos básicos (US$ 4,7 bilhões), sobretudo devido à alta demanda da Espanha e de Portugal pelo petróleo fluminense.

— Foi possível sentir os efeitos da Covid-19 na balança comercial neste período, mas, apesar dos impactos negativos, a corrente total teve crescimento de 26%, com aumento de 3% nas exportações — ponderou Rossi.

Fabio Penna, Head of Sales and Developments da Nortec Química, conta que a crise da Covid-19 demandou uma quantidade maior de alguns produtos usados nas terapias correlatas ao tratamento da enfermidade, de intermediários e de moléculas não produzidas no país. — Esse crescimento mostra a extrema importância de se ter uma indústria local capacitada para fornecer moléculas de alta tecnologia aos laboratórios — destacou. Penna disse ainda que a Nortec busca reduzir essa dependência, por meio de expansões constantes de suas unidades industriais, verticalizações e desenvolvimentos de novos insumos farmacêuticos, no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da sua unidade de Duque de Caxias.

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