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11/06/2020 - 10:15

Café brasileiro atinge 3 milhões de sacas exportadas em maio, diz Cecafé


Exportação de café robusta cresceu 4,7% na comparação com maio de 2019; preço médio da saca também registrou aumento no mês, de 5,2%, comparado com o mesmo período. Os principais destinos são Estados Unidos, Alemanha, Itália, Reino Unido, Bélgica, Japão, Federação Russa, Turquia, Espanha, Suécia, Canadá, França e, Coréia do Sul. Entre os continentes e blocos econômicos destacam-se as exportações para os países da África, América do Norte, América Central, América do Sul, países do BRICS e, Leste Europeu.

O Brasil exportou em maio deste ano três milhões de sacas de café, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. A receita cambial gerada no mês com as exportações foi de US$ 370,7 milhões e o preço médio da saca foi de US$ 124,44, alta de 5,2% em relação a maio de 2019. De acordo com dados do relatório compilado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Com relação às variedades embarcadas no mês passado, o café conilon (robusta) apresentou aumento de 4,7% nas exportações em relação a maio de 2019, com 484,1 mil sacas exportadas (16,3% da participação das exportações por variedade). Já o café arábica representou 73,8% do volume total de café exportado no mês, com 2,2 milhões de sacas embarcadas, apresentando uma queda de 27,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O café solúvel representou 9,9% dos embarques, com a exportação de 296,1 mil sacas.

— Os volumes exportados em maio apresentaram uma boa performance, principalmente se levarmos em conta o fato de estarmos no penúltimo mês do encerramento da safra de ciclo baixo (2019/20), bem como atravessando um período desafiador de pandemia. Apesar da redução dos volumes em relação a maio de 2019, destaca-se o significativo crescimento do café conilon, que já reflete os bons resultados da colheita da nova safra (2020/21). Importante destacar os esforços da cadeia do agronegócio brasileiro de café, utilizando todos os estoques disponíveis para continuar atendendo a demanda do mercado global sempre com qualidade, eficiência e sustentabilidade, destacando-se juntamente com outras commodities agrícolas para os resultados positivos na balança comercial do país. Em relação à sustentabilidade, salientamos a importância da preservação da saúde de todos os envolvidos na cadeia, dos colaboradores aos consumidores, passando pela produção, logística, comercialização e indústria, seguindo rigorosamente os cuidados e medidas de prevenção, orientados pela OMS e órgãos estaduais e municipais de saúde. Afinal, todo o empenho do setor tem um único objetivo: propiciar ao consumidor aquele momento tão prazeroso de saborear uma boa xícara de café a qualquer hora do dia — declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

Ano Civil — De janeiro a maio de 2020, o Brasil exportou 16,6 milhões de sacas de café, com destaque para o crescimento de 19,2% nas exportações de café robusta — equivalente a 1,5 milhão de sacas — na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial gerada pelas exportações no período foi de US$ 2,2 bilhões e o preço médio foi de US$ 133,06, registrando aumento de 4,8%.

Principais destinos são EUA, Alemanha, Itália, Bélgica, Japão, Federação Russa, Turquia, Espanha, Canadá e, França — Nos primeiros cinco meses de 2020, o principal destino de café brasileiro continua sendo os Estados Unidos, que importaram 3,3 milhões de sacas no período —19,8% de participação no total das exportações — . A Alemanha, segundo maior consumidor, importou 2,9 milhões (equivalente a 17,6% de participação nos embarques) e a Itália, terceiro maior consumidor, importou 1,5 milhão de sacas (8,8%). Na sequência, estão a Bélgica, com 1,1 milhão de sacas (6,9%); Japão, com 845,6 mil sacas (5,1%); Federação Russa, com 533,4 mil sacas (3,2%); Turquia, com 491,5 mil sacas (3%); Espanha, com 406,1 mil sacas (2,5%); Canadá, com 362,9 mil sacas (2,2%); e França, com 323,4 mil sacas (2,0%).

EUA e Alemanha com aumento de 2,2% e 2,5%, respectivamente — Os principais importadores, EUA e Alemanha, registraram um aumento no comparativo com o mesmo período do ano passado de 2,2% e 2,5%, respectivamente. Além disso, a Federação Russa, Bélgica e Espanha se destacaram ao apresentar um crescimento significativo na compra de café brasileiro, se comparado ao mesmo período de 2019. Os aumentos foram de, respectivamente, 17,2%, 16,7% e 11,1%.

Entre os continentes e blocos econômicos destacam-se as exportações para os países da África, que registraram aumento de 29,1% (337,3 mil sacas), América do Norte, 4,1% (3,9 milhões de sacas), América Central, 26,5% (45,5 mil sacas), América do Sul, 3,4% (717,2 mil sacas), países do BRICS, 17,1% (715,4 mil sacas), Leste Europeu, 16,6% (831,9 mil sacas) e para os países produtores, 18,6% (792,9 mil sacas).

Cafés diferenciados — Nos primeiros cinco meses deste ano, o Brasil exportou 2,7 milhões de sacas de cafés diferenciados (aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis) que representaram 16,1% do total embarcado no período. A receita cambial dessa modalidade foi de US$ 455,4 milhões, correspondendo a 20,7% do total gerado com os valores da exportação de café no período. Já o preço médio da saca de cafés diferenciados ficou em US$ 171,04.

Os dez maiores países importadores da modalidade representaram 78,7% dos embarques no período de janeiro a maio deste ano. Os Estados Unidos seguem sendo o país que mais recebe cafés diferenciados do Brasil, com 498,5 mil sacas exportadas (equivalente a 18,7% de participação nas exportações da modalidade), seguido pela Alemanha, com 359,9 mil sacas (13,5%) e Bélgica, com 324,6 mil sacas (12,2%).

Na sequência estão: Japão, com 261,8 mil (9,8%); Itália, com 201,8 mil (7,6%); Reino Unido, com 111,6 mil (4,2%); Espanha, com 109,2 mil sacas (4,1%); Suécia, com 80,6 mil sacas (3,0%); Canadá, com 76 mil sacas (2,9%); e Coréia do Sul, com 70,9 mil sacas (2,7%).

Ano-Safra 2019/20 — Nos 11 meses do Ano-Safra 2019/20 (jul/19-mai/20), o Brasil exportou 36,8 milhões de sacas de café, com destaque para o crescimento de 18,1% nas exportações de café robusta na mesma base comparativa da safra anterior. A receita cambial com as exportações no período até agora foi de US$ 4,7 bilhões e o preço médio foi de US$ 128,85.

Porto de Santos e Portos do Rio de Janeiro em destaque — O Porto de Santos segue na liderança como via de escoamento do café neste ano, com 81,7% de participação (13,5 milhões de sacas embarcadas por ele). Os portos do Rio de Janeiro figuram o segundo lugar, com 11,9% de participação (1,9 milhão de sacas embarcadas por eles).

Fundado em 1999, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), representa e promove ativamente o desenvolvimento do setor exportador de café no âmbito nacional e internacional. A entidade oferece suporte às operações do segmento por meio do intercâmbio de inteligência de dados, ações estratégicas e jurídicas, além de projetos de cidadania e responsabilidade social. Atualmente, possui 120 associados, entre exportadores de café, produtores, associações e cooperativas no Brasil, corresponden do a 96% dos agentes desse mercado no país.

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