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10/05/2008 - 14:24

Falecimento do Senador Artur da Távola

Que lamentável perda! Deus não nos concedeu o dom de conhecer os seus designios, por isso não compreendemos a morte, não a aceitamos. Mas, Paulo Alberto, o querido Senador Artur da Távola, no consistente discurso que fez no Senado Federal, quando faleceu o deputado Luiz Eduardo Magalhães no auge de sua carreira e com todo vigor de uma vida jovem, emprestou algum sentido à morte: "a morte sempre revelou, em profundidade", disse o Paulo, "o sentido de uma vida". Ele tinha razão. Neste momento de dor, a morte do Paulo revela todo o sentido que teve a sua vida para a política, para a cultura, para a música, para a arte e, principalmente, para a Cidade que ele amou como poucos e à qual dedicou toda sua vida. Paulo Alberto, o bom Senador Artur da Távola, tinha a lealdade como regra básica da política. No mesmo discurso sobre a vida de Luiz Eduardo, ele afirmou: "A política tem algumas regras. Costumo dizer que a principal delas é a lealdade. Inteligência é importante? É, mas só a inteligência não faz um político. Esperteza - que, aliás, é uma forma menor de inteligência, mas é algo importante na vida política - é importante? É, mas só com esperteza não se faz política. Dignidade é importante? Claro! É fundamento, não é nem finalidade da ação política. Faz-se política por ser digno e não para ser digno. Mas não é também a única finalidade da ação política. Estou convencido, nesses anos, que a regra básica da política é a lealdade, porque esta, quando está ausente, todas as demais características positivas desaparecem".

Eis aí o retrato de corpo inteiro do político Artur da Távola; da pessoa fantástica que foi o carioca Paulo Alberto.Neste momento de dor e saudade, rogo que Deus conforte os nossos corações.

. Por: Rubem Medina, secretário Especial de Turismo

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