Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

13/05/2008 - 13:06

Petrobras atinge Lucro Líquido de 68% no 1º trimestre de 2008


O crescimento foi em função da melhoria no resultado operacional (redução nas despesas operacionais e aumento das vendas e do preço) e menores despesas financeiras. | Receita Operacional Líquida (R$ 46,9 bilhões) cresceu 21%, puxada pelo crescimento econômico interno. O EBITDA alcançou R$ 13,9 bilhões e foi 26% superior. | A produção média de óleo e gás aumentou 2% em relação ao 1º trimestre de 2007, devido à entrada em produção de novas plataformas.Vendas de gás natural cresceram 34% em volume., os investimentos foram 23% superiores, atingindo R$ 10,2 bilhões, e valor de Mercado aumentou 69% em 12 meses, alcançando R$ 364 bilhões.

Lucro Líquido cresceu 68%, foi o melhor desempenho das vendas no mercado interno, que subiu 8% em relação ao 1º trimestre de 2007, atrelado a melhores preços praticados no País e no exterior e o aumento da produção de petróleo e gás natural, impulsionaram a receita operacional líquida, que apresentou elevação de 21%. Com a redução das despesas financeiras e operacionais, especialmente as relacionadas com plano de pensão, o lucro líquido cresceu 68% no mesmo período. Em relação ao 4º trimestre de 2007, o lucro líquido foi 37% superior, devido principalmente à redução das despesas operacionais, dentre elas, as gerais e administrativas, custos exploratórios, tributárias e pela perda com ativos no exterior provisionada no 4º trimestre de 2007. O aumento dos preços de venda e os efeitos resultantes da menor apreciação do real sobre os ativos no exterior, denominados em dólar, também contribuíram. Em contrapartida, o lucro líquido não teve os benefícios fiscais decorrentes do pagamento de juros sobre capital próprio ocorrido no trimestre anterior.

Entrada de novas plataformas alavanca produção – A produção média de óleo e gás aumentou 2% em relação ao 1º trimestre de 2007, devido à entrada em produção dos FPSOs-Cidade do Rio de Janeiro (Espadarte), Piranema (Piranema) e Cidade de Vitória (Golfinho) e das plataformas P-52 (Roncador) e P-54 (Roncador).

Investimentos cresceram 21% – Cumprindo as metas traçadas no planejamento estratégico, a Petrobras continua investindo prioritariamente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural. Os investimentos totais no trimestre foram superiores a R$ 10 bilhões, com crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. A capacidade de geração operacional de caixa (EBITDA) subiu 26%, garantindo recursos necessários à ampliação dos investimentos.

Preço médio de realização de derivados subiu 31% – O preço médio de realização dos derivados em US$/bbl, apresentou incremento de 31% em relação ao 1º trimestre de 2007. O preço médio de venda do petróleo no Brasil, em US$/bbl, cresceu 80% no mesmo comparativo. Este aumento foi superior ao do petróleo Brent, que apresentou elevação de 68% neste intervalo. No mercado internacional, o aumento do preço de venda do petróleo foi de 47% em 12 meses.

Até o 3º trimestre de 2007, a apreciação do câmbio e o reajuste dos derivados, mantinham a proximidade dos preços internos (em reais) com os preços internacionais (em dólares). A partir do 4º trimestre, devido à menor apreciação do real e à escalada nos preços internacionais, observou-se a abertura de um diferencial entre os preços no Brasil e EUA, culminando com o reajuste de preços do diesel (15%) e da gasolina (10%), já em vigor a partir de maio.

Para rentabilizar o negócio de Abastecimento são necessários maciços investimentos em capacidade de conversão, uma vez que nossa produção doméstica é essencialmente de petróleos pesados. No segmento de E&P, tentando captar o atual ambiente de preços de petróleo favoráveis e monetizar as atuais reservas e futuras descobertas, grandes investimentos são imprescindíveis. Os investimentos em E&P e Abastecimento afetam o fluxo de caixa no curto prazo. Porém, devido a longa maturação dos projetos na industria do petróleo, os retornos se darão apenas no futuro, causando um descasamento momentâneo desse fluxo na Companhia. Desta forma a política de preços adotada pela Petrobras, que busca o alinhamento no médio e longo prazo, tem dois objetivos principais: proteger o mercado da volatilidade de curto prazo e ao mesmo tempo preservar a financiabilidade dos investimentos necessários para o desenvolvimento dos seus negócios.

Estabilidade na produção de derivados no Brasil – A produção de derivados no Brasil se manteve estável em relação ao 1º trimestre de 2007. No âmbito internacional, a queda foi de 55% devido, principalmente, à parada programada na Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, desde janeiro de 2008. Esta parada, em conjunto com a venda das refinarias da Bolívia, em junho de 2007, e a parada na refinaria de Bahia Blanca na Argentina, em fevereiro de 2008, fizeram com que a capacidade instalada de processamento primário e a utilização (%) da capacidade nominal apresentassem significativa queda no exterior. A redução de 7% na produção total de derivados no período foi função de fatores internacionais.

Crescimento econômico impulsionou vendas no mercado doméstico – As vendas no mercado doméstico se mostraram aquecidas no período, com crescimento de 8%. Os destaques foram o diesel, o querosene de aviação e o gás natural cuja expansão ocorreu em função do crescimento econômico. A queda das vendas no mercado internacional foi originada por menores volumes comercializados nos EUA, pela venda de refinarias na Bolívia, pela redução dos volumes vendidos de óleo e gás tanto na Bolívia como a terceiros na Argentina, e pela ausência de comercialização da produção no Equador no mês de março.

Foi registrado um crescimento de 34% no volume de vendas de gás natural devido à ampliação do mercado industrial em substituição ao óleo combustível e ao maior despacho das térmicas.

A expansão do mercado foi sustentada pelo crescimento da oferta de gás nacional (32%) motivada pelo aumento da produção de gás natural não-associado no campo de Peroá (Espírito Santo) e a entrada de novos sistemas de produção.

Saldo líquido de exportação de petróleo e derivados foi menor – A queda nas exportações de petróleo em 17% em relação ao 1º trimestre de 2007 e o aumento das importações nos primeiros três meses de 2008 (principalmente a de derivados, com alta de 135%), parcialmente compensados pelo crescimento da exportação de derivados (5%), levaram a um saldo líquido negativo na balança comercial de petróleo e derivados de 7 mil barris por dia.

Custo de extração, em reais, permaneceu estável – Em linha com o 1º trimestre do ano anterior, e devido à boa administração de seu lifting cost, a Petrobras manteve estável o custo de extração, em moeda local, sem as participações governamentais. Incluindo as participações, este valor aumentou 27%, refletindo o aumento das cotações internacionais (referências para o cálculo das participações governamentais) e o aumento na produção com a entrada em operação das plataformas P-34, FPSO-Cidade do Rio de Janeiro, FPSO-Cidade de Vitória, P-52 e P-54. Em dólares, o lifting cost sem e com participações governamentais, cresceu 20% e 53%, respectivamente, em relação ao 1º trimestre de 2007, em função do aumento das cotações internacionais sobre as participações governamentais e da apreciação do real. No âmbito internacional, o aumento de 11% decorreu do reajuste de preços nos serviços de terceiros e de materiais na Argentina.

Aumento do envididamento líquido – Ao término do período, o endividamento líquido do Sistema Petrobras foi 19% superior ao do final de 2007. O incremento decorreu do aumento dos financiamentos, principalmente pela captação de recursos na PifCo., através da emissão de global notes. Outro fator que contribuiu para a elevação do endividamento líquido nos três primeiros meses do ano foi a redução das disponibilidades financeiras em função do pagamento de juros sobre capital próprio e investimentos.

Participação governamental também cresceu – A contribuição econômica da Petrobras ao País, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou R$ 14 bilhões. As participações governamentais no País aumentaram 53% em relação ao 1º trimestre de 2007, refletindo o acréscimo de 42% no preço médio de referência do petróleo nacional e o aumento na produção com a entrada em operação de novas plataformas. Em relação ao último trimestre de 2007, as participações governamentais no País aumentaram 11%, refletindo o acréscimo de 5% no preço médio de referência do petróleo nacional, que alcançou R$ 139,57 (US$ 80,45) nos primeiros três meses de 2008.

Valor de Mercado da Petrobras atingiu R$ 364 bilhões – A Companhia apresentou significativo aumento no seu valor de mercado no 4º trimestre de 2007, impulsionado em parte pelas descobertas de gás e petróleo leve na região do pré-sal, na Bacia de Santos, e da perpectiva de crescimento da produção. As ações e recibos da Companhia acompanharam a trajetória de queda do mercado. Apesar da queda de 15% no valor de mercado em relação ao último trimestre de 2007, em 12 meses a valorização atingiu 69%.

Petrobras apresentou valorização superior a das empresas do setor – Em um intervalo de 12 meses terminados em março de 2008, Petrobras apresenta valorização de mercado superior a das suas congêneres. A valorização, em dólares, se aproximou de 100%. No mesmo período o Amex Oil apresentou ganho de 10%, enquanto o Dow Jones caiu 1%. Dentre as empresas do setor, nenhuma teve ganho superior a 20%.

. Veja aqui a apresentação do diretor Almir Barbassa

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira