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02/07/2020 - 08:36

Ministério da Economia projeta superávit comercial para US$ 55,4 bilhões em 2020


O aumento da projeção de desempenho das vendas de agropecuários elevou a previsão. Para o mês de junho a balança comercial registra superávit de US$ 7,4 bilhões. No semestre de 2020, o Brasil exportou US$ 23,035 bilhões a mais do que importou, o resultado é 10,3% inferior ao saldo do mesmo período do ano passado, de US$ 25,68 bilhões.

O Ministério da Economia elevou de US$ 46,6 bilhões para US$ 55,4 bilhões em 2020 a projeção de superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2020, por conta do desempenho das vendas de produtos agropecuários, principalmente para a Ásia. A revisão, que sai a cada três meses, foi divulgada no dia 1º de julho (quarta-feira), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

Em relação a estimativa divulgada em abril, a projeção para as exportações em 2020 saltou de US$ 119,8 bilhões para US$ 202,5 bilhões. Já a previsão para as importações caminhou no sentido oposto, — de US$ 153,2 bilhões para US$ 147,1 bilhões, por conta da alta do dólar e pela contração da economia.

Na quinta semana de junho de 2020, a balança comercial registrou superávit de US$ 0,878 bilhão e corrente de comércio de US$ 2,379 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 1,628 bilhões e importações de US$ 0,75 bilhão. No mês, as exportações somam US$ 17,912 bilhões e as importações, US$ 10,449 bilhões, com saldo positivo de US$ 7,463 bilhões e corrente de comércio de US$ 28,361 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 102,43 bilhões e as importações, US$ 79,395 bilhões, com saldo positivo de US$ 23,035 bilhões e corrente de comércio de US$ 181,825 bilhões.

De janeiro a junho, as vendas dos produtos agropecuários aumentaram 23,8% pelo critério da média diária em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as exportações totais caíram 6,4% na mesma comparação. O setor agropecuário vendeu US$ 57,49 milhões a mais para o exterior, alta de 29,7% pela média diária. Os principais destaques foram a soja, o arroz com casca e látex e borracha.

Em valor, no semestre, o Brasil exportou US$ 23,035 bilhões a mais do que importou, o resultado é 10,3% inferior ao saldo do mesmo período do ano passado, — de US$ 25,68 bilhões.

Exportações por Bloco e Produtos em junho — Os produtos que puxaram o aumento nas vendas por cada Bloco foram: . Ásia (Exclusive Oriente Médio) (10,84 %) - Soja (+ 38,7% com aumento de US$ 49,6 milhões na média diária); Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 141,2% com aumento de US$ 13,1 milhões na média diária); Veículos automóveis de passageiros ( + 292.151,0% com aumento de US$ 6,9 milhões na média diária); Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+ 3.101,5% com aumento de US$ 6,7 milhões na média diária); Açúcares e melaços ( + 72,6% com aumento de US$ 6,4 milhões na média diária).

Vendas com queda dos seguintes produtos em junho: . Europa (-16,38 %) — Minério de ferro e seus concentrados (-54,7% com queda de US$ -6,3 milhões na média diária) ;Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-78,9% com queda de US$ -5,1 milhões na média diária); Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas ( -71,7% com queda de US$ -5,0 milhões na média diária); Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-27,5% com queda de US$ -4,3 milhões na média diária); Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-68,1% com queda de US$ -3,3 milhões na média diária).

. América do Sul (-39,64 %) — Veículos automóveis de passageiros (-82,0% com queda de US$ -15,0 milhões na média diária); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -98,2% com queda de US$ -7,6 milhões na média diária); Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (-50,1% com queda de US$ - 2,9 milhões na média diária); Partes e acessórios dos veículos automotivos (-37,0% com queda de US$ -2,6 milhões na média diária); Veículos rodoviários (-47,3% com queda de US$ -1,5 milhões na média diária).

. América do Norte (-38,92 %) — Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( - 68,2% com queda de US$ -13,2 milhões na média diária); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-87,6% com queda de US$ -8,3 milhões na média diária); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-70,3% com queda de US$ -7,1 milhões na média diária); Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) ( -59,7% com queda de US$ -3,7 milhões na média diária); Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes ( -54,6% com queda de US$ -3,7 milhões na média diária).

. América Central e Caribe (-24,66 %) — Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-100,0% com queda de US$ -1,6 milhões na média diária); Minério de ferro e seus concentrados (-100,0% com queda de US$ -0,5 milhões na média diária); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (- 31,5% com queda de US$ -0,4 milhões na média diária); Materiais de construção de argila e materiais de construção refratários (-75,7% com queda de US$ -0,4 milhões na média diária) ;Outros medicamentos, incluindo veterinários (-47,5% com queda de US$ -0,2 milhões na média diária).

. Oriente Médio (-31,54 %) — Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-55,1% com queda de US$ -6,5 milhões na média diária); Milho não moído, exceto milho doce (-97,2% com queda de US$ -3,4 milhões na média diária); Minério de ferro e seus concentrados (-45,9% com queda de US$ -3,1 milhões na média diária); Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-50,5% com queda de US$ -2,0 milhões na média diária); Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-100,0% com queda de US$ -1,1 milhões na média diária).

. Oceania (-31,63 %) — Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-40,0% com queda de US$ -0,4 milhões na média diária); Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-42,4% com queda de US$ -0,3 milhões na média diária); Calçados (-69,0% com queda de US$ -0,2 milhões na média diária); Café não torrado (-33,6% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária); Tabaco, descaulificado ou desnervado (-100,0% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária).

. África (-8,39 %) — Minério de ferro e seus concentrados (-90,2% com queda de US$ -1,8 milhões na média diária); Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-25,5% com queda de US$ -1,0 milhões na média diária); Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço -99,3% com queda de US$ -1,0 milhões na média diária); Veículos rodoviários (-65,4% com queda de US$ -0,7 milhões na média diária); Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-23,3% com queda de US$ -0,6 milhões na média diária).

De acordo com o Ministério da Economia, a agenda de abertura comercial continua acontecendo apesar da pandemia, em que Brasil e o México assinaram acordo para o livre comércio de caminhões e ônibus e suas autopeças, com liberação gradual de tarifas até 2023. E o prosseguimento das negociações com o Canadá, a Coreia do Sul e Cingapura.

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