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07/07/2020 - 08:02

Como aumentar as chances de empregabilidade pós-pandemia?

Quando o isolamento social chegar ao fim, a humanidade terá um novo desafio: enfrentar o cenário de desemprego e de incertezas em todos os setores da economia. Dentre as dúvidas sobre o amanhã estão os questionamentos: quais serão os impactos deixados pelo novo coronavírus no mercado de trabalho? Novos modelos de trabalho vão surgir? Tudo vai voltar ao que era antes? Teremos que pensar em um plano B? Especialmente para quem perdeu o emprego: como retomar a empregabilidade após esse momento delicado? Como me aventurar em voos solos?

O More gRLS, instituto sem fins lucrativos, de impacto social, que visa aumentar o número, o valor e a visibilidade das mulheres criativas nas áreas da publicidade, design e conteúdo, conversou sobre o tema com alguns profissionais do mercado, como Simone Gasperin, sócia da Aerolito, Nohoa Arcanjo, fundadora da plataforma para freelancers Creators e Luiz Arruda, Head of WGSN Mindset América Latina, durante seu podcast Job pra ontem. Essa reflexão resultou em uma lista com 10 dicas para as pessoas em busca de novas oportunidades. Sejam aquelas que estão aproveitando a pandemia para repensar a carreira; sejam aquelas que vão precisar se recolocar no mercado de trabalho.

Confira a seguir:

. Saiba se vender. Escreva uma boa mini biografia. Peça a um amigo para ele lhe descrever profissionalmente. Quem olha de fora tem mais facilidade de reconhecer feitos e defeitos.

. Educação é a sua independência. Continue sempre aprendendo. A própria pandemia fez com que muitas instituições disponibilizassem cursos gratuitos.

. Use todas as redes sociais para divulgar seu trabalho, não se limite ao LinkedIn.

. Ampliar a rede de contatos, pessoais e profissionais, pode ajudar a criar oportunidades para se trabalhar neste novo modelo, ainda um tanto desconhecido. Conheça e navegue por novas visões de mundo.

. Perfis híbridos são cada vez mais valorizados. Conheça as suas especialidades, sendo flexível na execução dos trabalhos. As pessoas contratam, na primeira vez, com base no perfil profissional que conhecem, mas continuarão a contratá-lo quando conhecerem suas outras habilidades.

. Esqueça a carreira planejada. Pense em ciclos de carreira, seja rápido e aberto para reagir às perguntas.

. Conheça e saiba navegar em novas tecnologias. Agora, toda companhia é uma empresa de tecnologia, até uma padaria.

. Se você é freelancer, organize-se em grupos. Conheça e exija os seus direitos.

. Invista em uma consultoria financeira, saiba quanto cobrar pelo trabalho realizado. Se não pode pagar sozinho por uma, junte amigos freelancers para dividir a conta.

. Por fim, empreendedorismo não é vocação. É algo que você treina, testa e faz de novo. Não exija de si mesmo um dom nato nesse aspecto.

Perfil — O More GRLS é um instituto sem fins lucrativos, de impacto social, que visa aumentar o número, o valor e a visibilidade das mulheres criativas nas áreas da publicidade, design e conteúdo. O objetivo é mudar a cultura empresarial ao mostrar que ter uma equipe diversa é uma questão de negócios, e não uma ação social. A indústria da comunicação sempre contribuiu para uma cultura estereotipada, como: a "Mãe perfeita", a "Garota sexy da cerveja" e a “A mulher multi-tarefa”. Não à toa que 65% das mulheres não se identifiquem com as suas representações na publicidade, embora detenham 85% do poder de compra¹. Irônico, mas há explicação: as mulheres ocupam uma ínfima parcela dos cargos que criam essas mensagens. A falta de sentido desse cenário foi o insight para criar o More GRLS. Duas líderes criativas: Laura Florence (diretora executiva de Criação da Havas Health & You) e Camila Moletta (Head de Design da F.oxi Consulting, parte do grupo F.biz), não aceitando que as mulheres ocupem apenas 26% das vagas criativas, não chegando a ser 25% da liderança, e muito menos condescendo com o número de 4,3% de mulheres negras que ocupam cargos de liderança nas agências², deram iniciativa ao instituto. Ao criar uma plataforma do zero, em apenas seis meses, para mapear mulheres criativas e mostrar ao mercado onde elas estavam, após um ano, reuniram a comunidade criativa feminina mais significativa do Brasil. Nessa trajetória, o instituto apresentou novos serviços, ganhou visibilidade, realizou palestras, eventos e um podcast, sempre acreditando no diálogo, na conscientização, na sororidade e na possibilidade de acelerar mudanças.

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