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16/07/2020 - 08:42

Cariocas das classes mais altas passaram a doar mais após a pandemia

Aponta estudo da ESPM. Pessoas de todas as classes sociais mantiveram a disposição de ajudar, mas os mais pobres encontraram limitações financeiras para manter nível de solidariedade.

Uma pesquisa realizada pelo think tank cRio da ESPM, sobre o comportamento solidário das pessoas durante a pandemia da Covid-19, aponta que mesmo antes da crise metade dos entrevistados realizavam doações esporádicas aos longo do ano e que 32% deles mantinham um compromisso mensal de ajudar pessoas ou instituições filantrópicas. Mais de 60% dos entrevistados revelaram ter aumentado o volume de doações após o início do isolamento social.

As mudanças no cenário econômico, com aumento de desemprego e perda de renda, porém, alteraram os volumes doados por moradores do Rio de Janeiro de acordo com a classe social. Segundo Karine Karam, pesquisadora do cRio ESPM, pessoas com renda acima de 15 salários mínimos mensais passaram a doar mais após a pandemia. No outro espectro, pessoas com renda mensal de até três salários mínimos tiveram de reduzir os recursos doados.

Uma pequena parcela da amostra consultada -3% disse ter reduzido a ajuda prestada por falta de confiança nas instituições para as quais os recursos são destinados.

Isso explica, em parte, o fato de 62% dos entrevistados afirmarem que se sentem mais confortáveis em ajudar pessoas próximas ou conhecidas. Dinheiro, em espécie ou por meio de transações bancárias, é a forma preferida para 93% dos que disseram já ter realizado doações nesse período. Seguido de roupas (53%), alimentos (43%) e cestas básicas (21%).

O estudo do cRio ESPM foi realizado de forma on-line, entre os dias 29 de junho e 05 de julho, com 200 moradores do Rio de Janeiro.

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