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22/07/2020 - 08:24

Desafios no setor de Seguros pós-pandemia

Neste novo normal, não haverá mais espaços para burocracias, lentidão e impessoalidade. Será essencial atuar de forma ágil, correta, humana e empática, para atrair novos clientes e fidelizar os antigos.

Com o aumento da urgência proveniente da pandemia, as empresas aceleraram as ações para manter a competitividade e a relevância no mercado. Isso ocorreu inclusive com as Seguradoras, que teve os planos para 2025 antecipados para agora. Nesse sentido, muitos desafios estão por vir.

O novo cenário fez com que as companhias reavaliassem os seus processos, crenças e formas de trabalhar, fazendo com que os profissionais abraçassem as mudanças do mundo digital. Promover o desenvolvimento de habilidades e competências voltadas para aprendizagem constante exige comprometimento, principalmente dos líderes e de todas áreas envolvidas.

A criação de novos produtos e serviços, será focada nas necessidades atuais, como: seguro baseado em uso, segurança cibernética, maior proteção contra perda laboral e riscos financeiros. Os cenários pós-Covid-19 serão mais competitivos. Diante disso, criar oportunidades para novas receitas torna-se um diferencial necessário para o crescimento.

Na pauta de cada CIO está a transformação das seguradoras convencionais em digitais, a maioria delas já começou o processo de transformação digital, porém as operações ainda são guiadas por um alto volume de processos e pessoas, gerando dificuldades em utilizar as informações, por conta de excesso de trabalho operacional.

A transformação digital tornará as empresas mais preparadas para o "novo normal" com foco total na experiência do cliente, vendas digitais e mais agilidade. Com isso, haverá grande investimento em otimização e digitalização de processos com RPA, Machine Learning, Inteligência artificial, processamento em memória e análise de dados com Big Data. Quando os governos flexibilizarem as restrições atuais, as empresas estarão mais preparadas para as operações no "novo normal".

Desde a crise de 2008, a maioria das seguradoras busca reduzir custos. Com a crise provocada pelo novo coronavírus, elas estarão focadas em eficiência e produtividade. Cada vez mais tem surgido soluções para ajudarem as empresas com a digitalização de documentos e otimização de processos manuais, aplicações para cuidado com as pessoas, experiência do usuário, venda por consumo e ferramentas de comunicação.

Segundo números globais levantados pela IDC/Liferay, estima-se que os investimentos tecnológicos deste segmento crescerão anualmente 5,1%, até 2022, alcançando um volume de negócios mundiais de 126 bilhões de dólares. De acordo com o estudo, as tecnologias que impulsionarão este crescimento estão relacionadas à otimização e melhoria da experiência do cliente, ou customer experience - CX. Gastos com soluções de CX crescerão 7,9% ao ano, atingindo a marca de 27,9 bilhões de dólares em 2022, quando representarão 22% dos dispêndios totais em TI no segmento de seguros.

As ferramentas mais procuradas nos próximos dois anos devem ser baseadas em inteligência artificial (IA), com alta de 225 % no período, além de projetos de computação em nuvem (123%), internet das coisas (84%) e Big Data (68%). 31% das seguradoras já usam ou planejam implantar assistentes virtuais. 55% têm ou planejam ter um canal online de comunicação para os clientes; 60% têm como prioridade projetos de atração e retenção de clientes.

Ainda, em relação à tecnologia, as seguradoras precisam tratar de seus sistemas legados, afastando-se de plataformas ineficientes e processos manuais para que consigam estar mais centradas no cliente por meio de plataformas digitais.

. Por: Erica Cristina Zeidan, gerente de Negócios da Neoris no Brasil.

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