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30/07/2020 - 07:51

Vale desenvolve locomotiva 100% elétrica em parceria com a Progress Rail


Movido a bateria, equipamento será usado em pátio de manobra e iniciará teste-piloto neste semestre na Unidade Tubarão (ES). E faz parte do Programa PowerShift de substituição da matriz energética da Vale por fontes limpas.

A Vale, em parceria com a Progress Rail, uma empresa do grupo norte-americano Caterpillar, está desenvolvendo uma nova locomotiva de pátio de manobra 100% elétrica, movida a bateria. Além de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa pela substituição de diesel por eletricidade proveniente de fontes renováveis, o equipamento também irá reduzir a emissão de ruídos, minimizando os impactos nas comunidades que moram no entorno das operações da Vale.

A previsão é que a locomotiva EMD® Joule entre em fase-piloto neste semestre na Unidade Tubarão, em Vitória (ES). O equipamento está em fase de construção na planta industrial da Progress Rail, em Sete Lagoas (MG). As baterias da EMD® Joule terão capacidade de armazenamento de 1,9 MWh, expansível até 2,4 MWh, podendo operar até 24 horas sem necessidade de parar para recarregar.

A locomotiva de pátio 100% elétrica faz parte do Programa PowerShift de substituição da matriz energética da Vale por fontes limpas. Esta iniciativa contribui com a estratégia da Vale de redução de suas emissões diretas e indiretas [escopos 1 e 2 ] em 33% até 2030, — a partir de 2017. — Essa meta está alinhada ao Acordo de Paris — observa a mineradora.

Atualmente, as emissões das ferrovias representam cerca de 10% do total de emissões de escopo 1 e 2 da Vale. Se a tecnologia se mostrar viável, os equipamentos elétricos poderão contribuir para reduzir as emissões das ferrovias.

Segundo Gustavo Bastos, gerente-executivo do Centro de Excelência, Tecnologia e Inovação de Ferrosos, os testes com a locomotiva-piloto de manobra, em Tubarão, serão fundamentais para o plano de redução de gases de efeito estufa da Vale. — Esse equipamento representa um marco na estratégia de descarbonização dos ativos da Vale e está alinhado com o novo pacto estabelecido com a sociedade — afirma Bastos.

Escopos 1 e 2 — As emissões de escopo 1 são provenientes de fontes próprias ou de controle operacional da Vale, enquanto as de escopo 2 são indiretas, relativas a geração de energia elétrica comprada pela empresa.

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