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01/08/2020 - 09:25

Irani registrou lucro líquido de R$ 15,3 milhões no 2T20


Ebitda ajustado de R$ 55,6 milhões no período, alta de 19,1% na comparação com o segundo trimestre de 2019. A receita líquida teve aumento de 7,2%, no mesmo período, para R$ 241,0 milhões.

A Irani Papel e Embalagem, uma das principais indústrias brasileiras dos segmentos de Papel para Embalagens e Embalagem de Papelão Ondulado, registrou aumento de receita líquida no segundo trimestre de 2020 de 7,2%, quando comparada ao mesmo período do ano passado, e crescimento de 2,0% em relação ao primeiro trimestre deste ano, principalmente em função do aumento do volume de vendas do segmento Papel para Embalagens, aliado às valorizações do dólar e do euro em relação ao real nas vendas para o mercado externo.

Vendas — O volume de vendas do segmento Embalagem de Papelão Ondulado manteve-se estável quando comparado ao segundo trimestre de 2019 e apresentou redução de 10,0%, quando comparado ao primeiro trimestre de 2020, totalizando 33,2 mil toneladas no segundo trimestre de 2020. A redução em relação ao período de janeiro a março deste ano deve-se principalmente à retração em algumas atividades ocasionada pela pandemia do Coronavírus, em especial nos meses de abril e maio.

Já o segmento de Papel para Embalagens totalizou 37,5 mil toneladas, registrando aumento de 21,1% quando comparado ao segundo trimestre do ano passado, e alta de 11,9% em relação ao primeiro trimestre deste ano. O aumento deve-se à maior venda de papel para o mercado interno e externo, em função da disponibilidade gerada pela redução do segmento de Embalagem de Papelão Ondulado (PO).

O segmento Florestal RS e Resinas teve estabilidade no volume de vendas no comparativo com o segundo trimestre de 2019 e redução de 1,4% em relação ao primeiro trimestre de 2020, alcançando 3,9 mil toneladas.

O lucro bruto do segundo trimestre de 2020 apresentou aumento de 25,9% em comparação com igual período de 2019 e aumento de 2,1% em relação ao primeiro trimestre deste ano, principalmente em relação ao crescimento da receita líquida no mercado externo e, ainda, em função da variação positiva do valor justo dos ativos biológicos apresentada neste trimestre quando comparado ao segundo trimestre do ano passado.

As despesas com vendas no segundo trimestre de 2020 totalizaram R$ 23,0 milhões, um aumento de 5,1% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, e 7,6% superior ao primeiro trimestre deste ano, (incluídas as perdas por impairment contas a receber) e representaram 9,5% da receita líquida consolidada no segundo trimestre de 2020, 9,7% no segundo trimestre de 2019 e 9,0% no primeiro trimestre de 2020. As despesas administrativas no segundo trimestre deste ano totalizaram R$ 15,9 milhões, um aumento de 11,3% quando comparadas ao mesmo trimestre do ano anterior e redução de 6,8% em relação ao primeiro trimestre de 2020, representando 6,6% da receita liquida consolidada superior aos 6,4% registrados no segundo trimestre de 2019 e inferior quando comparado aos 7,2% no primeiro trimestre de 2020.

Lucro líquido — O resultado do lucro líquido foi de R$ 15,3 milhões no segundo trimestre deste ano, em comparação ao resultado negativo de R$ 3,3 mil no segundo trimestre de 2019 e R$ 18,0 milhões de lucro no primeiro trimestre de 2020. Com isso, o lucro líquido acumulado no primeiro semestre de 2020 foi de R$ 33,3 milhões. Os principais impactos no resultado líquido deste segundo trimestre foram o crescimento da receita líquida de vendas, a variação positiva do valor justo dos ativos biológicos e a melhor margem das exportações em função das valorizações do Dólar e do Euro frente ao Real.

Ebitda ajustado — O Ebitda ajustado no segundo trimestre de 2020 foi de R$ 55,6 milhões com margem de 23,1%, 19,1% superior ao apurado no segundo trimestre de 2019 de R$ 46,7 milhões com margem de 20,8%, principalmente em função da melhor performance das margens neste trimestre, e 6,5% superior quando comparado ao primeiro trimestre de 2020 de R$ 52,2 milhões com margem de 22,1%, também em função da boa performance das margens no trimestre, influenciadas pelas vendas no mercado externo com câmbio valorizado.

A relação dívida líquida/Ebitda ajustado foi de 2,94 vezes em junho de 2020, contra 3,31 vezes em março de 2020. A variação é oriunda da melhora do Ebitda ajustado e consequente redução da dívida líquida da Companhia. Considerando excluir da dívida líquida os valores que serão recebidos nos próximos trimestres no montante de R$ 163,8 milhões referentes a créditos fiscais e venda de ativos, resultaria na Dívida Líquida Proforma de R$ 514,9 milhões e considerando-se o Ebitda da operação Continuada dos últimos 12 meses de R$ 238,9 milhões, a alavancagem proforma seria de 2,16 vezes (2,38 vezes ao final do primeiro trimestre de 2020).

Follow on — Em 22 de julho, a companhia concluiu uma bem-sucedida oferta primária de 90.000.000 de ações ordinárias ao preço de R$ 4,50 cada que representa uma captação bruta de R$ 405 milhões. Os recursos captados serão investidos integralmente em um plano de expansão de aproximadamente R$ 1,2 bilhão nos próximos 4 anos. A companhia iniciou, ainda, a migração para o Novo Mercado com prazo de conclusão de até 6 meses após a oferta.

A Irani — Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional Grupo Empresarial da Região Sul do País, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de Embalagens de Papelão Ondulado no Brasil, além de ser referência no setor de Papel para Embalagens (rígidas e flexíveis). Com produção integrada, florestas próprias, energia autogerada e máquinas e equipamentos constantemente atualizados, a Irani produz papéis para embalagens, chapas e embalagens de papelão ondulado, resinas de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade e competitividade. A Irani possui cinco unidades de negócios: Papel para Embalagens – Vargem Bonita (SC) e Santa Luzia (MG), Embalagem PO – Campina da Alegria (SC) e Indaiatuba (SP) e Resinas – Balneário Pinhal (RS), além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC).

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