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01/08/2020 - 09:53

Grupo atingiu 18.727 milhões de euros no 1S20

Queda de 34,3% em comparação com o primeiro semestre de 2019. A crise sanitária e os resultados das empresas associadas explicam a maior parte da perda no período.

No contexto da crise sanitária, as vendas do Grupo caíram 34,9% no primeiro semestre (1.26 milhão de unidades vendidas), em um mercado mundial em queda de 28,3%. O faturamento do Grupo segue esta tendência, atingindo 18,4 bilhões de euros no primeiro semestre (-34,3%). Em 30 de junho de 2020, as reservas de liquidez da Divisão Automotiva apresentaram alta de 6,5 bilhões de euros em comparação com 31 de março de 2020, chegando a 16,8 bilhões de euros. Este montante inclui a concessão de uma linha de crédito de 5 bilhões de euros garantida pelo Governo da França. Nível de pedidos em forte alta em 30 de junho de 2020. Alta de quase 50% nas vendas do ZOE e excelente repercussão na chegada da tecnologia híbrida E-Tech, desenvolvida pelo Grupo. O Grupo está em linha para atingir seus objetivos CAFE em 2020. Confirmação do objetivo de redução de custos fixos de 600 milhões de euros neste ano.

Tendo em vista as incertezas representadas pela situação sanitária, tanto para a Europa como para os mercados emergentes, o Grupo Renault considera que não está em condições de divulgar um Guidance confiável para o exercício fiscal.

— Apesar da situação ser sem precedentes, ela ainda não acabou. Junto com todas as equipes de direção e os colaboradores do Grupo, estamos totalmente mobilizados para corrigir nossa trajetória por meio de uma disciplina rigorosa, que vai além da redução de nossos custos fixos. Para preparar o futuro também é necessário construir nossa estratégia de desenvolvimento e, por isso, estamos trabalhando ativamente neste sentido. Tenho total confiança na capacidade de recuperação do Grupo — declarou Luca de Meo, CEO da Renault.

— A crise sanitária que estamos vivendo atualmente impactou fortemente os resultados do primeiro semestre do Grupo, que já enfrentava dificuldades pré-existentes. O comprometimento de todos os nossos colaboradores nos permitiu enfrentar esta situação. A manutenção deste compromisso, o projeto de plano de redução de custos 2o22, nossas reservas de liquidez e, logicamente, a chegada de nosso novo CEO fazem com que eu tenha confiança na capacidade de recuperação de nossa performance, o mais rapidamente possível — declarou Clotilde Delbos, CEO adjunta da Renault.

O faturamento do Grupo atingiu 18.727 milhões de euros, em queda de 34,3% em comparação com o primeiro semestre de 2019. Com taxa de câmbio e perímetro constantes (A fim de analisar a variação do faturamento consolidado com taxas de câmbio e perímetros constantes, o Grupo Renault recalcula o faturamento do exercício corrente, aplicando as taxas de câmbio médias anuais do exercício anterior e excluindo as variações de perímetros significativas ocorridas durante o exercício), o faturamento do Grupo teria tido uma queda de 32,9%.

O faturamento da Divisão Automotiva com exceção da Avtovaz chegou a 15.727 milhões de euros, em queda de 36,6% em comparação com o primeiro semestre de 2019. Esta queda se explica essencialmente por uma contribuição negativa dos volumes de -29,6 pontos e -7,3 pontos para as vendas às empresas parceiras. Estes dois impactos são principalmente consequência da crise sanitária da Covid-19. O efeito das taxas de câmbio, negativo em 1,5 pontos, está ligado principalmente à desvalorização do peso argentino, do real brasileiro e da lira turca.

O efeito dos preços, positivo em 2 pontos, provém do reposicionamento dos novos veículos, principalmente Clio e Captur, e do trabalho feito para compensar os custos das mudanças na regulamentação europeia e as desvalorizações das moedas nos países emergentes.

O efeito do mix de produtos ficou positivo em 0,4 ponto, graças ao aumento das vendas do ZOE.

Os efeitos “outros” tiveram um peso negativo de 0,8 ponto, principalmente devido a uma queda na contribuição do pós-venda, que foi fortemente impactado pelos decretos de quarentena.

Perspectivas para 2020 — Tendo em vista as incertezas em torno da situação sanitária, tanto na Europa como nos países emergentes, o Grupo não considera ter condições de fornecer uma previsão confiável de resultado para o exercício fiscal. Além disso, o Grupo confirma seu objetivo de atingir 600 milhões de euros de redução de custos neste ano, o que equivale a 30% das economias esperadas do projeto de plano 2022.

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