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07/08/2020 - 07:46

Grupo Açotubo estrutura políticas de trabalho remoto no pós-pandemia


Empresa, que chegou a ter 200 dos mais de 900 colaboradores em home office na quarentena, busca formatar critérios considerando as diferenças de departamentos.

O Grupo Açotubo, maior distribuidor no atendimento ao varejo do ramo siderúrgico da América Latina, planeja manter o formato de home office para parte dos funcionários depois que a pandemia do novo coronavírus for controlada. A empresa chegou a ter 200 colaboradores trabalhando em casa e, agora, estrutura políticas internas respeitando as possibilidades e particularidades de diferentes departamentos.

Hoje, cerca de 100 pessoas continuam operando à distância, pois áreas como comercial e financeiro precisaram retornar ao escritório para facilitar contato com clientes e fornecedores. De toda maneira, um plano recente apresentado à diretoria contempla, justamente, necessidades específicas observadas e aprendidas neste período atípico.

Renato Flora, gerente executivo de serviços compartilhados, explica como foi a experiência até aqui e o que motiva a continuidade. — A percepção, de maneira geral, foi muito positiva. A maioria dos gestores está adaptada e não houve perda de produtividade. Além disso, conseguimos identificar e entender o que funciona e o que podemos mudar. Na área de TI, por exemplo, o time de desenvolvimento consegue ficar remoto, já o atendimento da infraestrutura precisa atuar presencialmente — explica.

Mudança de Cultura — Como na grande maioria das empresas, a Açotubo aderiu ao trabalho remoto devido ao cenário de isolamento social. Antes disso, o regime era considerado em casos pontuais. Os bons resultados não só abriram espaço para a permanência da dinâmica, mas impulsionaram uma verdadeira mudança de cultura.

— No fim do ano passado, fizemos um diagnóstico de cultura que destacou a necessidade de maior flexibilidade e autonomia para os gestores. Existia um desejo grande de evoluir com processos de maneira mais rápida e fluida, o que acabou acontecendo com a pandemia. Nossa equipe está preparada e recebe orientações contínuas e diretas das lideranças que, por sua vez, também estão trabalhando questões de autocontrole e gestão — diz Renato.

Universidade Açotubo — Capacitação, inclusive, é um dos pilares do planejamento estratégico da empresa. Desde 2019 a Universidade Açotubo, ambiente virtual de atualização e capacitação, disponibiliza treinamentos técnicos e apresentações institucionais em diferentes áreas para os colaboradores. Os temas passam por todas as soluções e divisões do Grupo, que prevê a inclusão de materiais de integração de novos funcionários, compliance e código de conduta.

Segurança da Informação — Recentemente, o Grupo anunciou a revisão detalhada dos sistemas de cibersegurança, tanto para minimizar os riscos de ataques, quanto para atender a nova Lei Geral de Proteção de Dados, prevista para entrar em vigor no início do ano que vem. Um grupo técnico formado por colaboradores da área de TI, com suporte de uma consultoria externa, está à frente do mapeamento de gaps e ameaças. As ações de RH, contudo, são tão importantes quanto as ferramentas digitais de blindagem disponíveis, uma vez que as pessoas precisam absorver como devem proceder.

— Mesmo com o texto claro e abrangente da Lei, já temos uma abordagem de compliance e código de conduta na Universidade Açotubo disponível para os gestores que trata da LGPD. É um assunto sensível para as empresas de todos os setores, que lidam com dados de colaboradores, clientes e fornecedores. Por isso, vamos estender este conteúdo para que todos estejam preparados — conclui Renato Flora.

Bruno Bassi, diretor executivo do Grupo Açotubo, reforça como a empresa está pronta para este momento. — O tempo pede muita interatividade, tecnologia e capacidade técnica para atendimento das demandas, independentemente do espaço. Acabamos de trocar nosso sistema de escritório justamente com este foco. É a certeza de que nossas equipes terão o suporte que precisam para evoluir — destaca.

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