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07/08/2020 - 08:11

Retorno aos escritórios de consumo e varejo deve ocorrer entre setembro e dezembro, diz KPMG

Uma pesquisa realizada pela KPMG apontou que cerca de 30% das empresas de consumo e varejo do Brasil devem reabrir os escritórios entre setembro e dezembro deste ano. Segundo o estudo, 19% dos empreendimentos do setor pretendem voltar ao trabalho presencial já em agosto, enquanto 17% deles não fecharam os estabelecimentos durante a pandemia. Essas são algumas das conclusões da — Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios — que avalia as perspectivas de retomada das organizações nesse período.

Quando questionados se a empresa adotará uma estratégia de retorno gradativo, para cerca de 35% dos empresários do segmento a previsão é de que a retomada inicial contemple até 30% dos profissionais da empresa. Já para 19% deles, a volta ao trabalho presencial deve atingir somente 15% do quadro de funcionários, enquanto 17% esperam retornar com até metade dos colaboradores. Entre os entrevistados, apenas 13% esperam voltar aos escritórios com a presença de todos os trabalhadores.

— Embora alguns segmentos do setor de varejo tenham sido bastante demandados durante a pandemia, a pesquisa reflete uma preocupação maior com o retorno gradual às atividades presenciais, estabelecendo, antes de tudo, uma série de cuidados conforme ditam as principais autoridades sanitárias do mundo — analisa o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, André Coutinho.

Com relação à produtividade dos funcionários durante a pandemia, para 36,5% dos entrevistados não houve aumento, nem queda no desempenho obtido no período. Para outros 23%, no entanto, esse índice aumentou em até 20%, enquanto para 19% deles houve uma queda superior a 20% no rendimento dos colaboradores.

— Os dados divulgados pelo estudo refletem o que temos visto no mercado nos últimos meses. Quando olhamos o setor, sabemos que os fabricantes de produtos essenciais, como alimentos e bebidas, implementaram estratégias híbridas para seguirem operando. As fábricas implementaram protocolos de segurança visando o bem-estar da equipe em campo, incluindo medição de temperatura, uso de EPI, teste dos funcionários, entre outros, enquanto as equipes do chamado back office e vendas foram colocadas em regime de trabalho remoto. Com a retomada dos pedidos pelo varejo e a reabertura do comércio no país, vemos esta expectativa de que as equipes voltem de forma segura e gradativa aos escritórios e espaços físicos de trabalho até o final do ano — destaca o sócio-líder do setor de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.

A pesquisa — A "Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios" foi feita no mês de junho deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (8%); consumo e varejo (11%); energia e recursos naturais (8%); governo (2%); saúde e ciências da vida (7%); mercados industriais (16%); infraestrutura (6%); setor financeiro (18%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (14%); e ONGs (1%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi de 77,9% no Sudeste; 8,1% no Sul, 7,6% no Centro Oeste, 3,6% no Nordeste e 2,6% no Norte. | kpmg.com.br

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