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11/08/2020 - 08:09

Cosan tem prejuízo de R$174,4 milhões no 2T20

Afetada por pandemia e câmbio.

A Cosan reportou no dia 10 de agosto (segunda-feira) prejuízo líquido de R$ 174,4 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 418,3 milhões no mesmo período de 2019, impactado pelos efeitos da pandemia do coronavírus e a efeitos cambiais.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 56,5% no comparativo anual, para R$ 517,8 milhões.

A empresa atribuiu a queda à rápida propagação da Covid-19, com intensificação das medidas de isolamento social, que resultaram em queda brusca da demanda e da atividade industrial.

Sem ajuste, o recuo do Ebitda seria de 58,2%, para R$ 590,8 milhões, conforme a empresa.

— O prejuízo do período foi afetado também pelo efeito da desvalorização do real na parcela não protegida do bônus perpétuo — afirmou a Cosan.

A geração de caixa proforma (FCFE) totalizou R$ 1,1 bilhão, devido à maior captação de recursos na Comgás e Raízen, parcialmente compensada pelo menor caixa gerado.

A alavancagem mensurada pela relação entre dívida líquida e Ebitda subiu para 2,4 vezes, — em função de menor geração de caixa e contribuição dos resultados operacionais — acrescentou.

A receita líquida baixou 33,1% no trimestre, para R$ 11,8 bilhões.

Mas a Cosan considerou que a fase mais dura da crise já foi ultrapassada.

— Já notamos recuperação gradual ao longo dos meses em todos nossos negócios, em linha com a flexibilização das medidas de restrição da circulação de pessoas, indicando que o pior parece ter ficado para trás—.

Sucroenergético — O Ebitda ajustado do segundo trimestre —primeiro da safra 2020/21— da Raízen Energia registrou queda de 18%, atingindo R$ 329 milhões.

O resultado refletiu menor volume próprio de vendas de açúcar, em linha com a estratégia de venda para o ano-safra, disse a Cosan, explicando que esse efeito foi parcialmente compensado pelos melhores preços e pelo menor custo de produção.

— O clima mais seco do período possibilitou um aumento da concentração de sacarose na cana e crescimento de 5% na moagem, que totalizou 22 milhões de toneladas — informou.

A produção de açúcar equivalente foi de 2,7 milhões de toneladas, alta de 12%. O mix de produção foi de 54% para o açúcar (versus 49% um ano antes), em linha com o planejamento para o ano-safra, com foco na priorização do adoçante.

Na Raizen Combustíveis, a queda na circulação de pessoas e o cenário decorrente da pandemia levou a um Ebitda ajustado negativo em 213,3 milhões de reais no trimestre. | Nayara Figueiredo/Reuters.

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