Movida registra receita líquida recorde de R$ 1,05 bilhão no 2T20

De abril e junho, índice cresceu 6% na comparação com o mesmo período de 2019, atingindo R$1,05 bilhão e o Ebtida consolidado se manteve estável em R$151 milhões ano a ano.

No segundo trimestre de 2020, apesar dos impactos gerados pela pandemia do Covid-19, a Movida conseguiu alcançar resultados operacionais positivos em comparação com o mesmo período do ano passado.

— Desde o início da pandemia, mantivemos uma comunicação aberta e transparente com os nossos clientes, fornecedores, colaboradores e investidores. Tomamos decisões pensando na otimização de nossos ativos, buscando sempre a máxima rentabilidade possível em cada cenário — comentou Renato Franklin, CEO da Movida.

Destaque para a maior receita líquida já registrada na história da empresa com R$ 1,05 bilhão (+6 % frente o segundo trimestre de 2019) e o Ebitda consolidado que, mesmo em um momento de pandemia, se manteve estável em R$151 milhões, com margem de 51%, uma evolução de dez pontos percentuais em relação aos três primeiros meses do ano passado. A Companhia ainda alcançou lucro líquido de R$ 2,6 milhões.

A Movida se manteve operacional durante toda a pandemia, seguindo as orientações recomendadas pelas autoridades e atuando com segurança para atender seus clientes. Estruturalmente, a empresa finalizou o período com 105 mil carros, uma redução de 13 mil veículos perante o volume do primeiro trimestre de 2019, em linha com a estratégia desenhada e reforçando a sua capacidade em se ajustar rapidamente ao contexto atual. No RAC, ainda que o número de diárias tenha caído 8% no segundo trimestre de 2020 em relação ao segundo trimestre de 2019, a taxa de ocupação se manteve em níveis de 73%. Em gestão e terceirização de frotas (GTF), houve uma expansão de 20% no volume de diárias na comparação com o mesmo período do ano passado, superando a marca de 3 milhões, com 33 mil carros operacionais. E em Seminovos, a Companhia teve uma destacada performance ao registrar o maior número de vendas em um trimestre, com 18,5 mil carros comercializados, superando em 15% o melhor índice até então, registrado no segundo trimestre de 2019. A receita líquida de Seminovos foi a maior já reportada em um trimestre, aumentando 21% frente ao mesmo período do ano passado, com expansão de 6% no ticket médio.

A estrutura de capital foi fortalecida durante a pandemia alcançando um caixa recorde de R$1,7 bilhão, sustentado em grande parte pelo volume de vendas de Seminovos e pela captação de mais de R$1 bilhão em novos recursos. Para proteção de fluxo de caixa a companhia ainda alongou R$130 milhões de suas dívidas. No segundo trimestre de 2020, a Movida apresentou uma alavancagem de 2,6 vezes sua dívida líquida/Ebitda.

Neste período, a empresa também alcançou o melhor NPS (Net Promoter Score) da história, apresentando índice de 82% na satisfação dos clientes. Este resultado foi influenciado, principalmente, pela evolução digital da Companhia que agilizou os processos de interação com segurança, mostrando que os consumidores valorizaram ainda mais a excelência do serviço prestado.

Para Renato, o cenário é positivo. — Conseguimos amenizar os efeitos da pandemia em nossa demanda e a partir do mês de junho, já estamos vendo um ticket maior que a média do trimestre, indicando uma retomada da demanda de locações eventuais para os próximos meses. O mercado de aluguel de carros sairá fortalecido e ainda mais eficiente, com os fundamentos aquecidos devido à cultura do uso em detrimento da posse —acrescenta o executivo.

Durante este período, a Movida ainda realizou diversas ações direcionadas à construção de uma sociedade mais justa e um mundo melhor, através da estruturação de pilares primordiais para a sustentabilidade do negócio no longo prazo. A empresa se tornou signatária do Pacto Global das Nações Unidas, que incentiva e orienta a integração de princípios sociais, ambientais e de governança nas atividades empresariais. Além disso, iniciou a parceria com o Programa Programa Supply Chain do CDP (Carbon Disclosure Program), sendo uma das 150 empresas da América Latina que utilizam a plataforma do programa como instrumento para avaliar riscos e oportunidades frente às mudanças climáticas junto a seus fornecedores estratégicos. Criou também um programa de Educação voltado aos temas ASG, com criação de trilha específica na plataforma de treinamento EAD Academia Movida, sendo que a primeira capacitação teve como mote a "Valorização da Diversidade". Elaborou um Inventário de Gases de Efeito Estufa, submetendo os dados a auditoria externa independente e estruturou um Due Dilligence em matéria de Direitos Humanos, para identificar, prevenir e mitigar possíveis violações aos diretos humanos nas relações de trabalho, alinhando o processo aos documento "31 Princípios Orientadores para Empresas sobre Direitos Humanos", aprovado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU.