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15/08/2020 - 07:55

Temporada de fortes ventos gera picos recordes de geração eólica no Nordeste

Neoenergia participa ativamente desse cenário, com 44 parques eólicos, sendo 17 em operação e 27 em construção.

Está aberta a “temporada dos ventos altos”, como é conhecido o fenômeno que acontece na região Nordeste do Brasil. Nesse período, que vai de julho a outubro, é percebido um aumento da qualidade e intensidade dos ventos por conta das correntes marítimas. Com isso, é comum serem alcançados picos recordes de geração, pois os parques eólicos têm o máximo de aproveitamento nessas condições climáticas. A Neoenergia contribui com esse cenário, com os seus 44 parques eólicos, sendo 17 em operação e 27 em construção, todos no Nordeste. Dessa forma, responde por cerca de 5% da geração de eólica na região, com expectativa de crescimento de 15% até 2022.

— A maior fonte de geração de energia no Nordeste provém de recursos renováveis, no caso, a energia eólica. Por isso, ao alcançar picos de geração eólica, os estados da região passam a depender menos de outras fontes de energia, como a hídrica e a térmica, se tornando autossuficientes. Em alguns momentos do ano, a geração eólica ultrapassa a carga demandada, assim, a oferta vai além da demanda e a região passa a ser autossuficiente, chegando até a exportar o excedente da energia para outras localidades — explica o gerente de Operação e Manutenção (O&M) de Renováveis da Neoenergia, Rodrigo Errera.

A autossuficiência alcançada no Nordeste também é relevante principalmente porque o segundo semestre é um período de seca nessa região do Brasil, como afirma o Superintendente de Operação e Manutenção (O&M) de Renováveis da Neoenergia, Diogo Mariga. “Dessa forma, a geração eólica vem para complementar a geração hidráulica, com a queda nas reservas devido a menor intensidade das chuvas. É importante ressaltar que, o Brasil possui alta qualidade de ventos o ano inteiro. Com isso, o Brasil tem o maior fator de capacidade de geração eólica entre os países onde atua a Iberdrola, controladora da Neoenergia”.

Somente na primeira semana de agosto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou três recordes de geração média de energia no Nordeste. O mais recente aconteceu em 6 de agosto, quando a força do vento chegou a produzir 9.049 MW médios. Essa capacidade é suficiente para abastecer o equivalente a 94,4% da demanda elétrica de todos os estados da região. Os outros recordes foram registrados no dia 5, com a geração de energia eólica média de 8.854 MWmed e no dia 2 de 8.780 MWmed.

Fenômeno climático — São diversos os motivos que levam ao aumento da qualidade e intensidade dos ventos, o que resultam no melhor aproveitamento da geração eólica. Entre eles, estão a radiação solar sobre a terra, a diferença de temperatura entre a linha do equador e os trópicos, além da temperatura das águas dos oceanos e o relevo das regiões.

Especificamente na região Nordeste do Brasil, a melhor qualidade dos ventos em termos de direção, velocidade e densidade ocorre influenciada também pelo fenômeno climático chamado El Niño. Ele é caracterizado pelas temperaturas mais quentes do oceano Pacífico Equatorial, o que gera uma melhora da geração eólica, já que, durante esses períodos, ocorre uma menor precipitação na região, favorecendo a produção de energia através dos ventos.

— Nos meses de julho a outubro temos os melhores ventos do ano, mais unidirecional, ou seja, com pouquíssima variação da sua direção. Isso é muito importante para a geração eólica pois, cada vez que o vento muda o curso, o aerogerador precisa se ajustar, o que diminui a sua eficiência. Além disso, é nesse período que o vento chega a velocidades ideais, acima de 12 metros por segundo, quando grande parcela dos modelos de aerogeradores alcança seu pico de geração — afirma Errera.

Desenvolvimento Sustentável — O investimento da Neoenergia em geração eólica está alinhado com o compromisso da companhia em contribuir no combate às mudanças climáticas. — O vento é uma fonte de energia limpa e renovável, que não emite poluentes em sua operação. Dessa forma, a temporada de ventos altos potencializa os benefícios da energia eólica ao diminuir ainda mais a emissão de gases de efeito estufa — relata Mariga.

Atualmente, a companhia possui 17 parques eólicos em operação nos estados da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba, com capacidade instalada aproximada de 516 MW - o suficiente para abastecer mais de 1,1 milhão de residências brasileiras, evitando a emissão de mais de 830 mil toneladas de CO² na atmosfera. Em dois anos, a capacidade instalada da companhia em geração eólica vai triplicar, chegando a 1,6 GW. Isso irá acontecer com a conclusão do complexo Chafariz (PB), com 12 parques, acrescentando 471,2 MW e o de Oitis (PI e BA), com 15, que somará 566,5 MW a esse total.

As fontes renováveis – hidrelétrica e eólica – representam 86,8% da geração de energia na Neoenergia. Em 2022, esse valor deve chegar a 90%, superando o perfil brasileiro. Com isso, a empresa se alinha às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos pela Organização das Nações Unidas (ONU). A marca tem como foco principal o ODS 7, voltado a assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos, além do ODS 13, que visa tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

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