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22/08/2020 - 09:27

“O PIX trará mais eficiência para a economia”, diz Banco Central

Em live promovida pela RTM, especialistas do mercado falaram sobre os impactos e oportunidades que serão causadas pelos pagamentos instantâneos.

O PIX, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, já está sendo considerado um elemento de democratização dos recursos financeiros e de descentralização da complexa estrutura bancária brasileira. Na live realizada no dia 19 de agosto (quarta-feira), pela RTM – Rede de Telecomunicações para o Mercado, especialistas do mercado comentaram os impactos e oportunidades que os pagamentos instantâneos irão trazer para o país.

Participaram da transmissão Breno Lobo, chefe de subunidade do Decem no Banco Central e um dos especialistas responsáveis pela implantação do PIX, Carlos Duarte, Superintendente de Produtos da B3, Paulo Gomes, CEO da PagueVeloz, Fernanda Jardim, diretora de Suporte e Projetos da JD Consultores e Adriane Rêgo, diretora de Produtos e Preços da RTM, como moderadora.

Alguns dos temas abordados ao longo do bate-papo foram os ganhos que as instituições terão com a entrada do PIX, as diferentes formas de acesso ao sistema e como garantir a segurança de consumidores e empreendedores nesta jornada.

Lobo abriu a discussão comentando sobre como a infraestrutura do PIX vai permitir o surgimento de serviços e produtos que visem atender novas necessidades dos clientes. — O PIX consegue preencher algumas lacunas que temos hoje nos meios de pagamentos, como o boleto, o DOC, se tornando uma alternativa mais ágil. Ele será uma opção de pagamento que trará um ganho de ‘flow’ nas instituições e mais eficiência para economia, por conta da velocidade de liquidação—.

Duarte explicou o objetivo da criação da Câmara de Liquidez PagHub pela B3, que visa proporcionar cobertura em necessidade emergencial de liquidez às instituições do PIX. — A gente quer apoiar quem está na linha de frente. Na verdade, vamos lançar um conjunto de produtos, incluindo a PagHub, para ajudar bancos e fintechs nos meios de pagamentos. E para facilitar a entrada das instituições, a forma de acesso será muito parecida com a do Bacen, através de APIs e com uso de criptografia—.

Sobre a questão da segurança dos clientes, Paulo reforçou que a PagueVeloz vem tomando medidas e buscando dar orientações para que os usuários se sintam seguros. — Enquanto PSP, procuro garantir que meus clientes se cadastrem e reivindiquem seus e-mails para serem reconhecidos dentro do sistema. Faz parte de um processo de onboarding e validação de dados que busca evitar problemas com isso. Fora os testes de autenticação, com perfil e comportamento, que são importantes para autorizar transações—.

Já Fernanda Jardim, lembrou que o sistema representa uma democratização no mercado, pois está permitindo, através do PSTI JD, que instituições menores se conectem à infraestrutura, sem a necessidade de realizar grandes investimentos. —Você pode se conectar ao PSTI através da internet ou de um link dedicado, e este PSTI já terá a estrutura, contingência e um link RSFN que são necessários para acessar o PIX, algo que se fosse feito on-premise, sairia bem mais caro—.

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