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14/05/2008 - 10:01

Diolanda Vaz, a mãezona do surf


Desde 2002, muitas garotas experimentam a sensação de deslizar sobre as ondas.

Na vida, sempre encontramos determinadas pessoas que nos influenciam, seja de forma positiva ou negativa. E muitas vezes, elas nem tomam conhecimento sobre o quanto são importantes e como suas ações contribuem, de uma certa forma, na mudança de nosso rumo. Em Santos, litoral de São Paulo, Diolanda Vaz é uma agente do bem. Com sua escola de surf, dedicada primeiramente para as meninas, ela vem interferindo, mudando e contribuindo, ao balanço do mar, na formação daqueles que a procuram.

Mãe de Vanessa e Alexandre Vaz, dois surfistas que Diolanda aprendeu a ler a linha das ondas, na companhia deles, e foi com o tempo, se tornando uma surfista de alma. Hoje, coordenadora da escola Rip Curl Girls Tour, programa internacional da marca que possui sede em vários países, ela mantém firme o seu desejo de ensinar a magia do surf. Graças a essa iniciativa, não só meninas, mas mães, pais e garotos tiveram a oportunidade de mergulhar neste mundo líquido restaurador.

Assim como Diolanda fez no passado, Shirley Gabriel acompanha a sua filha Ana Carolina nas atividades da escolinha. Aos 49 anos, ela agradece a força. "Freqüentar a escola foi ótimo para mim, porque, praticamente, minha filha foi curada da depressão. Ela mudou muito depois que passou a surfar. Por isso, sou grata aos professores e a Dio por isso", diz a mãe que só não entrar no mar ao lado da filha por dois problemas. "Eu fico sem fôlego embaixo d'água e também tenho labirintite".

Freqüentando há dois anos a escola, Ana Carolina sabe que o contato que teve com as ondas foi um divisor de águas. "Mudou muita coisa em minha vida. Fez com que eu realizasse o meu sonho de aprender a surfar". Além do esporte, o surf foi terapêutico. "Me ajudou a melhorar da minha depressão, a perder um pouco da timidez, porque eu era muito tímida. Agora sou mais sociável, e na escolinha conheci pessoas maravilhosas, verdadeiros amigos, que guardarei para toda vida".

Certamente, Diolanda Vaz está em sua lista especial. "Falar da Dids é bem difícil. Acredito que para todas as meninas da escolinha ela é uma segunda mãe, a mãe do surf, que cuida da gente, se preocupa, apóia, dá conselhos, como uma mãezona", descreve a surfista de 24 anos. "Ela é uma pessoa muito especial, com um coração gigante, além de ser uma guerreira. Admiro e amo muito a Dids, por tudo o que ela faz e o que ela é", afirma.

Pelo fato da escola ser voltada para as meninas, Carolina encontrou o que procurava. "Antes, eu não surfava, não por falta de vontade, mas sim de oportunidade, que encontrei na escolinha. Uma escola para meninas fez com que eu perdesse a vergonha de estar ali aprendendo, pois sempre vai ter uma companheira na mesma barca que você, passando os mesmos perrengues. Se não fosse o perfil da escola, acho que seria mais complicado".

Em 2004, uma outra dona de casa também ficou disposta em encarar as ondas. Cássia Cheganças, de 41 anos, viu uma notícia que a motivou a conhecer a escola. "O meu interesse em aprender a surfar surgiu quando li uma matéria sobre a Maria Helena (mãe do Sininho) que estava aprendendo a surfar numa escolinha só para meninas. Achei legal o fato da escola ser feminina e entrei com minha filha caçula Amanda, que na época tinha 12 anos".

De lá pra cá, a Rip Curl Girls Tour se tornou o seu lazer. "Vejo a escola como um clube, um local onde todo sábado pela manhã, encontro amigos, surfo, converso e me divirto muito", conta. Sempre ativa nas programações da escolinha, ela garante. "Se não existisse a escola, eu ainda estaria só na areia tomando sol".

Sobre a Diolanda, ela também demonstra dificuldade. "É difícil encontrar palavras para falar da Dio, sempre tão carinhosa com as meninas, tratando todas como se fosse sua filha. Dando atenção que uma adolescente precisa e sendo firme na hora de dar puxão de orelha quando necessário".

Presente há quatro anos, Cássia viu de perto a luta que, hoje sua amiga, passou para chegar onde está. "Vi o quanto a Diolanda lutou para transformar um sonho em realidade. Pois, quando entrei na escolinha, tínhamos que dividir um longboard e hoje, a escola conta com uma excelente estrutura, conquistada pela seriedade do trabalho dela. Ela merece todo sucesso do mundo".

O professor Fausto Priolean é um dos responsáveis em ensinar os alunos a deslizarem sobre as ondas. Atuando há quase três anos na escolinha, ele afirma que é o trabalho dos sonhos. "Desde que comecei a faculdade sonhava em trabalhar com o esporte que mais gosto". E o motivo é simples. "Tenho prazer em passar conhecimento e experiência para as alunas. Isso me deixa muito feliz, poder ensinar, principalmente, sobre o surf".

Graças a essa oportunidade de trabalhar na escola, Priolean ganhou um presente. "Uma coisa que me deixou muito contente foi ver a minha esposa Janaina aprendendo a surfar ao lado de minha filha. E confesso que ver a primeira onda da Ohana, minha filhota, foi uma emoção indescritível". Sobre a Diolanda, ele simplifica: "Ela é tudo de bom para a minha família".

A escola - Atuando em Santos, a entidade representa muito mais que uma escola de surf. O objetivo da Rip Curl Tour Girls não é só formar surfistas, mas também chamar a atenção das garotas, através do esporte, como colaborar com ações sociais, cuidar da saúde, meio ambiente, entre outras atividades que acontecem fora das ondas.

A escola conta com o patrocínio da Rip Curl. Apoio da Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria Municipal de Esportes de Santos (SEMES), Sticky Bumps, Silver Surf, Waves.Terra e Fama Assessoria.| Foto: Diolanda Vaz e seus filhos | www.ripcurl.com. | [email protected].

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