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14/05/2008 - 10:21

Presidente do Sebrae diz ser preciso qualificar a mão-de-obra usada por microempresas


No dia 12 de maio (segunda-feira), o presidente nacional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Paulo Okamotto, fez palestra durante o Fórum de Debates Político e Empresarial da ADVB-SP (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) e falou sobre o tema “Ações empresariais para o desenvolvimento do Brasil”.

Segundo Okamotto, a oportunidade para o crescimento do Brasil está em dar foco às micro e pequenas empresas. “São quase três milhões de pequenos negócios movimentando cerca de R$ 1,7 milhão por ano. É preciso capacitar e investir para que o micro e pequeno empresário possa crescer”, afirmou.

O Brasil foi incluído na lista dos países mais cotados para investimento, destacou Okamotto, mas para que “possamos aproveitar a oportunidade é preciso preparar os empresários e qualificar a mão-de-obra”. O presidente do Sebrae garantiu que o setor só poderá crescer com a parceria de entidades como sindicatos, federações, confederações e associações, com a finalidade de orientar na educação profissional do empreendedor.

Aproximadamente 98% das empresas formais no Brasil são pequenas e micro, mas, apesar do índice alto e dos avanços em termos de sustentabilidade do negócio, o setor ainda carece de apoio e investimento. “Há pouco tempo, de cada dez pequenas empresas abertas cinco fechavam em menos de um ano. Hoje, graças aos esforços de pesquisa e serviços de apoio empresarial, o panorama mudou”, segundo o presidente nacional do Sebrae.

Para Okamotto, outros fatores contribuíram para a elevação no índice de novos negócios. Segundo ele, antigamente, a carga tributária era elevada e a legislação não favorecia as micro e pequenas empresas. “Depois de muita mobilização na Frente Parlamentar, a situação foi revertida permitindo inclusive a exportação, mas não basta a lei existir, é preciso divulgar as possibilidades de um pequeno negócio”, explicou.

Com relação às exportações, o principal desafio é a redução dos custos. Okamotto orienta para a busca de ferramentas como os consórcios de exportação e linhas de financiamento. “É preciso incorporar a idéia da exportação na cultura da micro e pequena empresa, pois investindo em negócios com padrão internacional, certamente elas serão valorizadas no âmbito nacional”, afirmou.

Em breve, o Sebrae assinará um Termo de Referência para Setor de Serviços. O presidente da entidade explica que a idéia é buscar inovação e inclusão digital em áreas como saúde, educação e entretenimento. Trata-se de uma consultoria para a criação de novos nichos de trabalho, além de repensar os já existentes valorizando idéias criativas e produtivas.

Paulo Okamotto encerrou a palestra dizendo que o objetivo do Sebrae é fazer com que o pequeno negócio seja foco da política para o desenvolvimento do Brasil. Espera-se que, em cinco anos, cem mil novas micro e pequenas empresas sejam abertas. O Sebrae continua com projetos na Frente Parlamentar para promover um ambiente ainda mais favorável a essas empresas.

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