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01/09/2020 - 12:26

Afya registra lucro líquido ajustado de R$ 83 milhões no 2T20

E anuncia sexta aquisição desde a abertura de capital na Nasdaq.

Maior grupo de educação médica do país compra a Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR), em Redenção, no Pará, com 120 vagas anuais de Medicina autorizadas pelo MEC

A Afya Educacional divulgou resultados do segundo trimestre de 2020, que consolidam sua liderança no segmento de educação médica no Brasil. São 9.097 alunos de Medicina matriculados — crescimento de 63,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas outras graduações da área da saúde, a Afya tem 13.853 alunos, além de outros 16.031 alunos em outros cursos, como Direito, Engenharias e Psicologia. O grupo ainda ampliou sua base de alunos em educação continuada. São 11.484 alunos em cursos preparatórios para provas de residência médica e titulações e outros 4.513 alunos em especializações.

No mesmo dia a empresa comunicou ao mercado a aquisição da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR), em Redenção, no Pará. A operação de R$ 260 milhões, que inclui o imóvel da operação de valor estimado de R$ 21 milhões, ainda precisa ser aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Fundada há 15 anos, a FESAR oferece cursos superiores em Enfermagem, Biomedicina, Zootecnia, Administração, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia Civil, Serviço Social, além da Medicina. Um dos destaques da instituição (http://fesar.com.br/portal/) é a excelência do ensino, atestada pelo Ministério da Educação (MEC): o Conceito Institucional (CI) é nota 4 e o Conceito da Medicina, nota 5, ambos em uma escala de 1 a 5. A FESAR conta com 120 vagas anuais de Medicina autorizadas pelo MEC. São 227 alunos matriculados, que vão passar a 864 quando o curso atingir a maturidade, em 2024.

Esta é a sexta aquisição realizada pela Afya desde a abertura de capital na bolsa americana Nasdaq, em julho de 2019. Em agosto o grupo comprou a Facimpa, no Pará; em janeiro, o Centro Universitário UniRedentor, no Rio de Janeiro; em maio, o Centro Universitário São Lucas, em Rondônia; em julho, a Pebmed, startup que desenvolve apps voltados para a tomada de decisões clínicas; e na semana passada a Afya anunciou a compra da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCMPB). Após a confirmação das aquisições da FCMPB e da FESAR, a Afya passa a 2.143 vagas de Medicina autorizadas pelo MEC.

Resultados financeiros do segundo trimestre de 2020 — O crescimento sustentável da Afya Educacional está retratado também nos números: a receita líquida cresceu 54% no período, atingindo R$ 274 milhões, reflexo do crescimento orgânico e das aquisições realizadas pela Afya. O lucro líquido ajustado no segundo trimestre foi de R$ 83 milhões (crescimento de 163,1%) e o Ebitda ajustado ficou em R$ 118 milhões (+ 76,6% em relação ao segundo trimestre de 2019).

— O balanço do nosso primeiro aniversário como empresa listada na Nasdaq é o melhor possível: Superamos as nossas expectativas de resultado e ainda fizemos seis aquisições nos últimos 12 meses, sendo cinco de instituições de ensino superior com oferta de Medicina, e a Pebmed, startup que desenvolve soluções digitais para auxiliar os médicos na tomada de decisões clínicas. Ao ampliar nossa presença nacional, estamos levando a Medicina para regiões que têm grande carência de profisisonais de saúde e de oferta de serviços de qualidade para a população — explica o CEO, Virgilio Gibbon.

Em julho do ano passado a Afya informou ao mercado que faria um incremento de 1.000 vagas de Medicina até 2022. De lá para o grupo passou de 1.452 para 2.143 vagas, ou seja, 691 vagas a mais. "O objetivo é manter este ritmo de expansão, trazendo instituições de ensino de alto nível acadêmico e vocacionadas para a Medicina. Ao longo do último ano, mesmo com a crise provocada pela Covid-19, nossos resultados financeiros têm sido robustos, com crescimento acima dos guidances que demos em 2019, melhora da rentabilidade, geração de fluxo de caixa e uma posição financeira saudável", completa Gibbon.

Para o segundo semestre de 2020, a Afya anunciou um novo guidance: receita líquida entre R$ 600 milhões e R$ 640 milhões e margem Ebitda ajustada entre 45.5% and 47.0%.

Outras aquisições durante a pandemia — Em julho a Afya anunciou a aquisição da Pebmed, startup criada por três médicos do Rio de Janeiro, a primeira da empresa em um promissor segmento da carreira médica: a de softwares voltados para a tomada de decisões clínicas. A Pebmed teve início em 2012 com o lançamento de diversos aplicativos, depois concentrados em uma única plataforma, o Whitebook, atualmente marca líder em seu segmento, há quatro anos no Top 10 dos apps de maior receita gerada no Brasil. — A Pebmed construiu uma trajetória de muito valor, com a mesma visão inovadora da Afya a respeito da tecnologia: a de grande facilitadora na atribulada rotina dos médicos. Com a chegada da Pebmed ao grupo, a Afya consolida sua vocação para a Medicina e o compromisso de longo prazo com a capacitação deste profissional, desde a graduação até as sucessivas especializações ao longo da carreira — explica Gibbon.

No dia 20 de agosto a empresa fez outro anúncio: a compra da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCMPB), vocacionada para a graduação em Medicina, com 157 vagas anuais MEC e 850 alunos matriculados. Fundada em 2002, a FCMPB tem dois campi: um na capital paraibana e outro no município de Cabedelo. Assim como as aquisições anteriores, a avaliação regulatória da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba é um dos pontos altos da instituição: o Índice Geral de Cursos (IGC), o Conceito Institucional (CI) e o Conceito (CC) da Medicina são nota 4, ambos em uma escala de 1 a 5.

Aprendizados da Covid-19 — Para a Afya a pandemia foi um momento de aceleração de frentes estratégicas já definidas e de implementação de iniciativas inéditas. — Graças à nossa vocação para a inovação, demos respostas rápidas a alunos, professores e comunidades. Em menos de dez dias nossos alunos migraram do modelo de aulas presenciais para aulas mediadas por tecnologia, por meio do Regime Remoto. Nele as aulas acontecem com os mesmos professores, dias e horários das aulas presenciais. Além disso, o conteúdo ministrado é feito de forma síncrona, ou seja, em tempo real, mudando somente o meio pelo qual as aulas são ministradas — afirma Gibbon.

Para alunos de Medicina e profissionais de saúde de todo o país, foram desenvolvidas diversas iniciativas, todas gratuitas:

• Abertura de plataforma de estudo para alunos do internato de todo o país. O objetivo foi diminuir o impacto da interrupção de aulas para estudantes do 5º e 6º anos de Medicina. No total, 46 instituições, públicas e privadas, e 11,6 mil alunos, usaram a plataforma.

• Curso "Condutas para emergências em Covid-19": da capacitação, com foco em ventilação mecânica, emergências respiratórias e diagnóstico por imagem, já participaram mais de 23 mil profissionais de saúde e 34 hospitais públicos e privados;

• Doação de R$ 1 milhão em EPIs para secretarias municipais de Saúde de 13 municípios.

A Afya em números.: Graduação: . Presença em 8 estados: Minas Gerais (5 unidades), Tocantins (3), Piauí (2), Bahia (2), Paraná (1), Pará (1),Rio de Janeiro (1), Rondônia (2) | . 17 instituições de ensino, sendo 14 com curso de Medicina | . 7 novas faculdades de Medicina, do Programa Mais Médicos, a serem implantadas: Pará (3), Amazonas (2), Acre (1) e Maranhão (1) | . 9.097 alunos de Medicina | Cursos preparatórios para residência médica e educação continuada: . 11.484 alunos | Especializações médicas:. Presença em sete capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Teresina e Palmas | 4.513 alunos. | www.afya.com.br e, http://ir.afya.com.br

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