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05/09/2020 - 07:53

China é o principal destino da exportação fluminense de petróleo no 1S20, diz Firjan


Boletim da federação Rio Exporta ressalta que no período as importações do Rio de Janeiro cresceram 68%, com destaque para as aquisições de bens industriais.

Mesmo apresentando déficit na balança comercial de US$ 1,9 bilhão em decorrência dos efeitos da pandemia, o estado do Rio de Janeiro manteve, no primeiro semestre de 2020, o segundo lugar em participação no comércio exterior do Brasil, representando 14% do total nacional, ficando atrás apenas de São Paulo. Dados do boletim Rio Exporta, publicado no dia 04 de setembro(sexta-feira), pela Firjan Internacional, revelaram ainda que o estado fluminense teve corrente de comércio de US$ 25,7 bilhões, crescimento de 15% frente ao mesmo período de 2019.

— A balança comercial fluminense registrou US$ 11,9 bilhões em exportações e US$ 13,8 bilhões em importações, números que refletem a complexidade do momento atual, pois os estágios da crise não ocorrem em todos os países e em todos os continentes ao mesmo tempo, e isso se reflete nos resultados do relacionamento comercial com os principais parceiros comerciais do Rio — afirma Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

— Outro dado interessante se refere ao petróleo fluminense. Apesar da queda de 23% nas vendas, a China permaneceu como principal destino das exportações, com participação de 58%. Com a retomada da produção industrial e do consumo nos países asiáticos, vislumbra-se a possibilidade de recomposição parcial de tais quedas nos embarques de petróleo”, acrescenta Rossi.

Exportações — Acerca do comércio exclusive petróleo, as exportações do Rio decresceram 33% (US$ 3,2 bilhões). As exportações para a China (US$ 218 milhões) cresceram 51%, ressaltando os embarques de polímeros de etileno, propileno e estireno. O Nafta (US$ 1,6 bilhão) permaneceu como principal destino das exportações fluminenses, apesar da queda de 28% nos embarques para os Estados Unidos. Já nas importações exclusive petróleo, o Rio teve aumento de 82% (US$ 13,1 bilhões), principalmente pelas maiores compras dos Estados Unidos, Japão e Noruega.

Queda nas exportações — As exportações do Rio recuaram 16%, reflexo da queda de 8% nas vendas de produtos básicos (US$ 8,8 bilhões), que representaram 74% do total exportado. A tendência permaneceu nos produtos industrializados (US$ 3,1 bilhões) com redução de 33% nos embarques, consequência das menores vendas da indústria de metalurgia e de outros equipamentos de transporte. As vendas de torneiras e válvulas aumentaram 114%, impulsionando as exportações do setor de Máquinas e equipamentos (US$ 188 milhões).

Importações — Em contrapartida, as importações cresceram 68%, consequência do aumento de 109% nas aquisições de bens industriais (US$ 12 bilhões), com avanço tanto nas compras de bens de capital quanto de bens intermediários. Os itens que se destacaram no semestre foram: tubos flexíveis de ferro ou aço (aumento de 132%); torneiras e válvulas e dispositivos semelhantes (aumento de 298%), grupo onde estão os produtos essenciais de combate ao novo coronavírus; e máquinas e aparelhos para terraplanagem e perfuração (acima de 1.000% de aumento).

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