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09/09/2020 - 08:12

Custo da cesta básica aumenta em 13 capitais em agosto, diz Dieese

Cesta mais cara é encontrada em São Paulo.

O preço da cesta básica aumentou, no mês de agosto, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados no dia 04 de agosto (sexta-feira). Em quatro capitais (Curitiba, Brasília, Natal e João Pessoa), o custo da cesta básica diminuiu.

Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos levam em conta os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta — conforme Decreto-Lei 399/38 — durante um mês.

O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta nas capitais pesquisadas, em agosto, foi de 99 horas e 24 minutos, maior do que em julho, quando ficou em 98 horas e 13 minutos.

O Dieese verificou também que o trabalhador comprometeu, em agosto, na média, 48,85% do salário-mínimo líquido – ou seja, após o desconto referente à Previdência Social — para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em julho, o percentual foi de 48,26%.

Cesta mais cara — Entre as capitais analisadas, a cesta básica mais cara foi a de São Paulo, onde o preço médio ficou em R$ 539,95, seguida por Florianópolis, com R$ 530,42, Rio de Janeiro 529,76, Porto Alegre 528,61, Vitória 509,45, Curitiba 505,54, Campo Grande 484,46, Goiânia 483,15, Belo Horizonte 478,07, Fortaleza 462,13, Brasília 443,28, Belém 441,51, Recife 439,19 , Natal 419,47, Salvador 418,72, João Pessoa, R$ 414,50, — e a mais barata de Aracaju, com preço médio de R$ 398,47.

Em São Paulo, houve alta de 2,9% na comparação com julho. No ano de 2020, o preço do conjunto de alimentos aumentou 6,6% e, nos últimos 12 meses, 12,15%. Na cidade de São Paulo, especificamente, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em agosto, foi de 113 horas e 40 minutos, e o valor da cesta corresponde a 55,86% do salário-mínimo líquido.

Com base na cesta mais cara de agosto, que foi a da capital paulista, o Dieese estima que o salário-mínimo necessário para o sustento de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria ser a R$ 4.536,12, o que corresponde a 4,34 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045.

Percentualmente, a maior alta mensal ocorreu em Vitória, com 5,08% de aumento, o que deixou o valor da cesta em R$ 509,45. Considerando a variação no ano de 2020, Salvador teve a maior alta (16,15%), deixando o preço da cesta em R$ 418,72. Já nos últimos 12 meses, a maior alta foi registrada no Recife, um aumento de 21,44%, resultando na cesta de R$ 439,19. | ABr

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