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11/09/2020 - 08:28

IGP-M sobe 4,41% na 1ª prévia de setembro, diz FGV IBRE

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 4,41% no primeiro decêndio de setembro. No primeiro decêndio de agosto, este índice havia registrado taxa de 1,46%. Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 11,61% para 18,01%.

— Nesta edição, a principal contribuição para aceleração do IGP-M partiu do IPA, cuja taxa passou de 1,85% para 6,14%, sendo este o maior resultado desde julho de 1994, quando o índice subira 17,95%. A principal fonte de pressão no índice ao produtor partiu dos preços das matérias-primas brutas que avançaram 11,37% sob influência das altas captadas para o minério de ferro (20,08%) e para a soja (11,48%) — afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 6,14% no primeiro decêndio de setembro. No mesmo período do mês de agosto, o índice subira 1,85%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 2,70% em setembro, após variar 0,90% em agosto. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,92% para 6,01%. O índice correspondente aos Bens Intermediários passou de 2,30% no primeiro decêndio de agosto para 3,57% no primeiro decêndio de setembro. Este avanço foi influenciado pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,72% para 3,07%.

A taxa do índice referente as Matérias-Primas Brutas passou de 2,32% no primeiro decêndio de agosto para 11,37% no primeiro decêndio de setembro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (1,73% para 20,08%), soja em grão (2,83% para 11,48%) e milho em grão (2,36% para 13,49%). Em sentido oposto, vale citar cana-de-açúcar (3,05% para 1,64%), suínos (21,43% para 10,96%) e laranja (6,24% para 1,14%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou de 0,32% no primeiro decêndio de agosto para 0,35% no primeiro decêndio de setembro. Duas das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,93% para 0,40%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de -8,50% para 6,74%.

Também foi computado acréscimo na taxa de variação do grupo Habitação (0,29% para 0,37%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item condomínio residencial, cuja taxa passou de 0,09% para 0,63%.

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,92% para 0,76%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,54% para 0,29%), Comunicação (0,41% para 0,01%), Vestuário (-0,81% para -1,10%), Despesas Diversas (0,19% para 0,17%) e Alimentação (0,43% para 0,42%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: automóvel novo (1,21% para 0,35%), medicamentos em geral (0,53% para -0,05%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,90% para 0,00%), roupas (-0,83% para -0,94%), conserto de bicicleta (2,54% para 0,75%) e refeições em bares e restaurantes (1,28% para -0,15%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,88% no primeiro decêndio de setembro, taxa inferior a apurada no mês anterior, quando o índice havia sido de 1,26%. Os três componentes do INCC registraram as seguintes taxas da variação na passagem do primeiro decêndio de agosto para o primeiro decêndio de setembro: Materiais e Equipamentos (1,41% para 2,17%), Serviços (0,18% para 0,14%) e Mão de Obra (1,35% para 0,12%).

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