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16/09/2020 - 08:52

Produção brasileira de aço bruto tem queda de 11,6% no octamestre de 2020, diz IABr


Já em agosto de 2020 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas, um aumento de 6,5% frente ao apurado no mesmo mês de 2019. Já a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, 4,0% inferior ao registrado em agosto de 2019. A produção de semiacabados para vendas foi de 628 mil toneladas, o que representa uma elevação de 3,8% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2019. As vendas internas cresceram 2,0% frente a agosto de 2019.

A produção brasileira de aço bruto foi de 19,8 milhões de toneladas nos primeiros oito meses de 2020, o que significa uma queda de 11,6% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados* no mesmo período foi de 13,5 milhões de toneladas, e recuou 11,9% em relação ao registrado de janeiro a agosto de 2019. A produção de semiacabados para vendas totalizou 5,4 milhões de toneladas, uma retração de 8,0% na mesma base de comparação.

As vendas internas foram de 11,7 milhões de toneladas de janeiro a agosto de 2020, o que representa uma retração de 6,3% quando comparada com o apurado em igual período do ano anterior.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 13,0 milhões de toneladas no acumulado até agosto de 2020. Este resultado representa uma queda de 7,3% frente ao registrado no mesmo período acumulado de 2019.

As importações alcançaram 1,3 milhão de toneladas de janeiro a agosto de 2020, uma queda de 22,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$1,4 bilhão e recuaram 18,5% no mesmo período de comparação.

As exportações atingiram 7,9 milhões de toneladas, ou US$ 3,8 bilhões, de janeiro a agosto de 2020. Esses valores representam, respectivamente, queda de 8,6% e de 25,3% na comparação com o mesmo período de 2019.

Dados de agosto de 2020 — Em agosto de 2020 a produção brasileira de aço bruto foi de 2,7 milhões de toneladas, um aumento de 6,5% frente ao apurado no mesmo mês de 2019. Já a produção de laminados foi de 1,8 milhão de toneladas, 4,0% inferior ao registrado em agosto de 2019. A produção de semiacabados* para vendas foi de 628 mil toneladas, o que representa uma elevação de 3,8% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2019.

As vendas internas cresceram 2,0% frente a agosto de 2019 e atingiram 1,7 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,8 milhão de toneladas e recuou 1,7% comparado ao mesmo período de 2019.

As exportações de agosto foram de 841 mil de toneladas, ou US$ 380 milhões, o que resultou em uma queda de 8,3% e 29,2%, respectivamente, na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2019.

As importações de agosto de 2020 foram de 129 mil toneladas e US$ 150 milhões, o que representou uma redução de 48,4% em quantum e de 35,0% em valor na comparação com o registrado em agosto de 2019.

As vendas internas, após vigorosa recuperação nos meses de maio, junho e julho apresentaram uma queda de 1,3% em agosto na comparação com o mês anterior, indicando uma certa acomodação do mercado em níveis pré Covid-19. Nesse mês, a produção aumentou 4,2% na comparação com o mês de julho e o consumo aparente de aço caiu 2,1%, também frente ao mês anterior, devido, em parte, à queda das importações de 11,1% no mesmo período.

— Apesar da melhoria das condições do mercado interno, a utilização da capacidade instalada do setor continua muito baixa, de apenas 63% — disse o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.

As exportações, que poderiam ajudar a reduzir a elevada ociosidade no setor, caíram 3,9% em relação ao mês de julho, devido à manutenção das condições adversas do mercado internacional, que tem hoje, um excesso de capacidade acima dos 400 milhões de toneladas.

O incremento das exportações tão necessárias à indústria do aço e à indústria de transformação como um todo, que também tem hoje elevada ociosidade, passa pela melhoria da competitividade e pela recomposição imediata do Reintegra. Este, hoje em 0,1%, precisa ser elevado para 3%, o que permitiria o ressarcimento parcial dos resíduos tributários, até que a reforma tributária, em discussão no Congresso, seja aprovada, e a cumulatividade dos impostos, presente no sistema atual, seja eliminada.

O Aço Brasil está divulgando nesta ocasião também o Índice de Confiança da Indústria do Aço do mês de setembro.

— O ICIA aumentou 1,4 ponto em setembro, frente ao mês anterior, atingindo 72,2 pontos. Após rápida recuperação da confiança dos empresários do setor nos últimos meses, o ICIA passa por relativa acomodação em patamares elevados: o maior nível da série desde janeiro deste ano — destacou Marco Polo.

O IABr observa que — *devido a uma perda que ocorre durante o processo produtivo do aço, a soma da produção de laminados e semiacabados para vendas não equivale ao total da produção de aço bruto—.

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