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16/09/2020 - 09:16

Prévia extraordinária das sondagens sinaliza avanço da confiança empresarial

E dos consumidores em setembro, aponta FGV IBRE

A prévia extraordinária das Sondagens da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), com dados coletados até o dia 14 deste mês, sinaliza avanço da confiança empresarial e dos consumidores em setembro. Em relação ao número final de agosto, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) aumentaria 0,8 ponto, para 95,3 pontos, enquanto o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceria 2,1 pontos, para 82,3 pontos.

— Os resultados prévios das sondagens de setembro sugerem continuidade da tendência de recuperação da confiança empresarial, embora em ritmo mais lento, sob forte influência da indústria. Já a confiança dos consumidores, apesar do discreto avanço no mês, continua muito baixa, retratando insatisfação em relação ao momento presente. A aceleração da confiança dos consumidores nos próximos meses estará condicionada à evolução do mercado de trabalho e à redução da incerteza econômica e na área da saúde. A convergência para níveis considerados normais só deve acontecer em 2021— afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do FGV IBRE.

Para os empresários, o aumento da confiança decorreria principalmente da melhora da percepção sobre a situação atual. Já para os consumidores, a diminuição do pessimismo para os próximos meses exerceria maior influência. O Índice de Situação Atual dos Empresários (ISA-E) subiria 2,7 pontos, para 91,3 pontos, enquanto o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) aumentaria 2,1 pontos, para 98,2 pontos. Entre os consumidores, o índice que mede a percepção sobre a situação atual (ISA-C) avançaria 1,3 pontos, para 72,8 pontos, enquanto o indicador que capta as perspectivas para os próximos meses (IE-C) cresceria 2,6 pontos para 89,7 pontos.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Neste mês, com exceção do Comércio, que cairia 1,2 pontos, os setores da economia apresentariam resultado positivo. O maior destaque é a variação de 7,1 pontos da Indústria de Transformação, que recuperaria totalmente as perdas do bimestre março-abril e apresentaria o maior nível do Índice de Confiança da Indústria (ICI) desde fevereiro de 2013 (105,8 pontos). Apesar do avanço de 2,6 pontos, a construção ainda estaria 2,4 pontos abaixo de fevereiro, mas teria recuperado mais de 91% das perdas em março e abril. Já o setor de Serviços continua com ritmo de crescimento lento, com recuperação de apenas 79%.

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