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18/09/2020 - 08:33

Venda de pães sem glúten registra crescimento de 89,9%


Segmento vendeu R$ 26 milhões no Brasil em 2019, alavancado por pessoas em busca de alimentação mais saudável e por celíacos.

No último ano, a venda de pães tradicionais teve aumento de 9,3% no Brasil, segundo dados da Nielsen, empresa especializada na análise de comportamento dos consumidores. Dentro da categoria, o destaque foi o crescimento nas vendas dos pães sem glúten, que avançou 89,9% em 2019, totalizando R$ 26 milhões. De acordo com uma projeção realizada pela consultoria internacional Zion Market Research, o mercado de produtos sem glúten deve atingir a marca dos US$ 7,6 bilhões até 2024 em todo o mundo.

O aumento expressivo é resultado de uma demanda crescente por alimentos sem glúten, composto de proteínas encontrado na farinha de trigo, aveia, centeio, cevada e no malte, que está presente na maioria das receitas de massas, pães e biscoitos. Segundo levantamento realizado pela consultoria Euromonitor, aponta que 53% das pessoas que passaram a consumir alimentos sem glúten, o fizeram porque os consideram mais saudáveis. Consumir menos glúten ajuda na redução de desconfortos intestinais e ainda estimula a perda de peso, de acordo com um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

Em outro levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Saúde e da Associação de Celíacos do Brasil (Acelbra), cerca de 2 milhões de brasileiros (40% deles crianças de até 10 anos) são afetados pela doença celíaca, um distúrbio intestinal provocado pelo glúten, o que obriga muitos pacientes a evitarem a proteína.

Referência no mercado de pães sem glúten, a Jasmine Alimentos -— empresa especializada em alimentos saudáveis - lançou em agosto dois novos sabores do produto. Um deles é o pão com coco, que possui lascas da fruta, além de ser rico em minerais, fibras e antioxidantes. O outro lançamento é o pão com chia e ervas finas, que é rico em ômega-3, com ingredientes como salsinha, cebolinha e tomilho. No último ano, a Jasmine evoluiu 116% nas vendas da categoria, com domínio de 35% do mercado brasileiro neste segmento.

Entre os principais diferenciais do produto está a conservação, já que os pães sem glúten da Jasmine possuem validade de seis meses, com embalagem altamente resistente por conta da tecnologia. — Na linha de panificação sem glúten, utilizamos uma embalagem termoformada de alta barreira, para garantir que não ocorra troca de gases de dentro da embalagem com o ambiente externo. Embalar um produto em atmosfera modificada significa substituir a atmosfera natural existente na embalagem por uma mistura de gases, que garantem vida longa ao alimento, conservando suas características sensoriais, como odor, sabor, textura e aspecto, com segurança e qualidade. Em comparação com os concorrentes, a Jasmine foi a primeira empresa a oferecer essa inovação, garantindo seis meses de validade do produto — afirma a engenheira de processos da Jasmine, Mariane Bento.

Outro destaque dos pães sem glúten da marca é o fato de serem elaborados em uma planta exclusiva para receitas sem glúten e sem leite, com rigorosos padrões de qualidade, utilizando matérias-primas com garantia e linha de produção especializada. — Os pães são obtidos pela fermentação biológica e massa preparada com farinha e outros ingredientes provenientes de cereais, grãos ou tubérculos selecionados, com garantia 'gluten free'. Podem ser consumidos em lanches ou como acompanhamento de saladas ou pratos quentes — explica Bento.

Atualmente, a linha de pães sem glúten da Jasmine representa 12% do faturamento da empresa, que conta com um portfólio variado, em formatos e sabores, como australiano, fatiado tradicional, com frutas e castanhas e ainda o pão multigrãos. Na linha sem glúten, a marca também possui bolos, biscoitos, granolas, aveias e cookies.

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