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Setembro amarelo: ações de empresas de tecnologia fornecem apoio aos colaboradores

Campanha busca criar um sistema de combate ao suicídio.

Desde 2015, a campanha do Setembro Amarelo, que tem como objetivo criar um sistema de combate ao suicídio, é apoiada por instituições como o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Segundo o CVV ocorrem 32 mortes de brasileiros diariamente que são atribuídas ao suicídio. Em relação aos números mundiais, a média é de um suicídio a cada 40 segundos, o que é um número alarmante que soma ao menos 1 milhão de suicídios por ano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que nove entre dez suicídios poderiam ser prevenidos e evitados com o reconhecimento de sinais e de pedidos de ajuda que muitas vezes são perceptíveis, como a utilização de frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer”. Deve-se ter em mente que o suicídio é utilizado, na grande maioria das vezes, como válvula de escape de dores, preocupações e problemas quando a pessoa não enxerga uma saída viável. É possível preveni-lo com a adoção de medidas importantes.

O papel das empresas tem ganhado destaque não apenas perante o mercado de trabalho e os colaboradores da organização, mas pelo público. Isso porque as empresas devem prezar pela saúde física e mental de seus colaboradores e aderir à campanha do Setembro Amarelo pode ser uma forma de fazê-lo. Confira exemplos do que as empresas de tecnologia estão fazendo para fornecer apoio aos colaboradores:

Eduque os colaboradores — Educar os colaboradores quanto à saúde psíquica é uma tarefa essencial. A Dígitro Tecnologia está promovendo neste mês, por meio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), uma campanha convidando todos a refletirem sobre o assunto, ajudando a identificar os sinais de alerta e incentivando a busca por ajuda. A empresa também possui outras frentes e ações que abordam o tema. — No mundo em que vivemos hoje, cada vez mais acelerado e imediatista, é preciso cuidar da mente com a mesma disposição que cuidamos de outras partes da vida, como o trabalho, por exemplo — comenta Mariana Polli, Gerente de Recursos Humanos. A Dígitro também está projetando uma luz amarela na fachada da empresa, em Florianópolis (SC), em solidariedade ao importante trabalho desenvolvido pela CVV.

Fale sobre saúde mental o ano inteiro

Conversar sobre emoções e promover uma cultura voltada ao bem-estar das pessoas deve ser uma prática no ambiente de trabalho. Por isso, a Involves, empresa de tecnologia que desenvolve soluções em trade marketing, conta com o Projeto Jornada do Bem-Estar, uma iniciativa contínua para garantir um ambiente de trabalho seguro e acolhedor. A Gerente de Pessoas da Involves, Thuany Schutz, explica que o projeto oferece diversas ações para promover qualidade de vida para a equipe. — Na Involves nosso objetivo é que as pessoas trabalhem bem, ou seja, que elas estejam bem e assim possam entregar os melhores resultados. Para isso, sabemos que é preciso pensar em saúde física, mental, emocional e financeira — afirma Thuany.

Entre as ações da empresa estão a parceria com uma clínica que oferece atendimentos psicológicos e outras terapias, como acupuntura e terapia holística, para colaboradores da Involves e seus familiares com valores reduzidos. A saúde mental também é tema de conversas entre a equipe. E para marcar o Setembro Amarelo, a empresa convidou o psicólogo Alexandre Maia para um encontro online com o tema "Um momento para você refletir sobre o que sente". A palestra abordará assuntos como frequência afetiva, como identificar dores emocionais e técnicas que ajudam a potencializar a sensação de bem-estar.

Aposte na escuta contínua — Na Pulses, startup que tem soluções de clima organizacional, a estratégia é a escuta ativa e contínua. A plataforma da empresa permite que os líderes possam acompanhar, por meio de pesquisas frequentes, as opiniões da equipe - tanto em questões de trabalho quanto mentais. No início da pandemia, por exemplo, os gestores fizeram uma pesquisa interna e perceberam que os colaboradores tiveram um aumento nos níveis de estresse e ansiedade. A partir disso, criaram grupos de apoio emocional, com o acompanhamento de um psicólogo parceiro e sem a presença dos líderes, para deixar o colaborador mais à vontade caso precisasse fazer alguma queixa sobre o trabalho. O resultado: feedbacks positivos sobre a ação e diminuição dos níveis de problemas relacionados à saúde mental. O time da Pulses também conta com uma plataforma de bem-estar, engajamento e gamification, que disponibiliza um acompanhamento diário da sua saúde física e mental, e tem descontos exclusivos em psicoterapias e academias.

— Essa escuta contínua dá voz ao colaborador e cria um canal aberto de comunicação onde ele pode manifestar suas ansiedades e sugerir pontos de melhoria para a empresa. Assim, o líder consegue acompanhar regularmente como o seu time está se sentindo, e diagnosticar pontos de ações para agir de forma mais rápida e diminuir essa ansiedade, que pode acabar acarretando em problemas mentais mais sérios — comenta Renato Navas, Head of People Science da startup.

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