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15/05/2008 - 10:07

O consumo dos brasileiros ultrapassará R$ 1,7 trilhão em 2008

Esta perspectiva, associada à segmentação dos dados da Classe C, indica mudanças no mix comportamental de consumo do País, aponta a Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado, ao concluir os cálculos do Brasil em Foco – IPC-Target 2008, indicador da potencialidade de consumo dos brasileiros de cada um dos 5.564 municípios.

O consumo dos brasileiros chegará a R$ 1,742 trilhão, em termos reais. Os cálculos do Brasil em Foco – IPC Target 2008 mostram ainda que as despesas das famílias crescerão mais que o PIB (6,8% ante os 4,8% previstos para o PIB, no período entre 2007/2008), indicando um crescimento populacional da ordem de 1,2%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, sendo compilado de acordo com metodologia da Target Marketing.

Novo mix -O IPC-Target de 2008 apresenta características inovadoras como a segmentação da classe C (C1 e C2), que certamente exigirá dos setores produtivos e de serviços uma reavaliação no foco comportamental de consumo, observa o diretor da Target Marketing e responsável pelo estudo, Marcos Pazzini. Para exemplificar os reflexos dessa segmentação no mix do mercado consumidor, Pazzini destaca que os dados da classe C2 (R$ 162,4 bilhões) estarão mais próximos dos parâmetros de consumo das classes D e E, de menor poder aquisitivo, gerando uma movimentação expressiva de R$ 260 bilhões, equivalente a 16% do consumo nacional nas áreas urbanas. (Veja tabela “Renda Familiar por classes sociais”, em anexo).

Em contrapartida, o potencial de consumo da classe média apresentará uma dimensão ainda maior. No estudo, a classe B2 (parte da classe média) que desponta como sendo a maior de todas as classes com seus R$ 405,5 bilhões, receberá a parcela da classe C1 (cerca de R$ 286,8 bilhões), elevando o montante da classe média a R$ 692,3 bilhões, o que representa mais de 42% do total previsto para 2008. Já as classes A1, A2 e B1 (topo da pirâmide social) disputarão idêntico poder de compra com a classe média, ou seja, R$ 692,3 bilhões (Veja gráfico “Brasil em Foco – IPC Target 2008” traz o detalhamento por itens de consumo versus cada uma das classes sociais, entre outros dados).

A população atingirá 187,1 milhões de pessoas, dimensão ajustada conforme os resultados da contagem do IBGE de 2007 (amostragem com municípios de até 170 mil habitantes). O número de mulheres é pouco superior ao dos homens (51% contra 49%). A população urbana representa 83,4% (em 2007 eram 82,4%), com um consumo per capita anual de R$ 10.550,00.

Neste ano, o consumo rural representará montante equivalente a R$ 96,1 bilhões.

Mobilidade social - Em termos de mobilidade social nas áreas urbanas, verifica-se ainda crescimento na população da classe C, com perda de participação no potencial de consumo quando somadas C1 e C2. Esse aumento quantitativo de pessoas provém normalmente das classes D e E, não representando expansão de renda para consumo. Nas classes A2, B2 e B1, entretanto, observa-se um contingente maior de pessoas, com o incremento no potencial de consumo. O maior crescimento ocorrerá na classe B2, representada por domicílios com rendimento médio de R$ 2.500,00/mês, que contém 19.4% dos domicílios urbanos em 2008 (ante 16.4% em 2007) e será responsável por 24.6% do consumo nacional (ante 20.2% em 2007). “Esta movimentação de domicílios entre as diversas classes econômicas significa oportunidade de mercado para as empresas, através do planejamento adequado de produtos e serviços às demandas destes novos consumidores”, ressalta Pazzini.

Além destes destaques do Brasil em Foco – IPC TARGET 2008 as informações podem ser consultadas através de software de geoprocessamento, com acesso direto a cada uma das 5.564 cidades brasileiras e detalhes para distritos em 8 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Belém). Tais cidades passam a conhecer a segmentação por ramo de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas, indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.), agribusiness, comércio – varejista e atacadista, por exemplo.

Cenários regionais - Embora a região Sudeste apresente maior participação absorvendo 51,8% do consumo nacional (no ano passado foram 53,2%), a região Nordeste é a que mais cresceu. Além de passar a ser a segunda maior região em consumo do País, com 18,2% (ante os 16,8%), supera a marca da região Sul que se manteve estagnada com os 16,8%. No Centro-Oeste o consumo apresenta ligeira elevação: 7,8% contra os 7,6% do ano passado, enquanto o Norte a participação caiu para 5,4% ante os 5,6% obtidos no ano anterior.

15 maiores cidades respondem por 30,2% - Se somadas, as 15 maiores cidades do País respondem por 30,2% da participação do consumo nacional. Em termos de crescimento, Recife ascende no ranking ficando na 9ª posição com 1,07% (foi 12ª com 0,90%, no ano passado). Entretanto, as lideranças são puxadas por São Paulo registrando IPC TARGET de 8,95%, seguidas pelo Rio de Janeiro = 5,37%; Belo Horizonte = 1,91%; Brasília = 1,88%; Salvador = 1,85%; Curitiba = 1,61%; Fortaleza= 1,39%; Porto Alegre = 1,32% (8ª); e Goiânia = 0.95% (10º). Nesse ranking ainda figuram Manaus (na 13ª posição, com 0,80%), e Belém em 14º, com 0,73%. Cidades como Campinas, Guarulhos e São Bernardo do Campo, de São Paulo, ficaram nas 11ª, 12ª e 15ª posições, respectivamente com 0,91%, 0,82% e 0,63%. (Em anexo, veja o gráfico IPC Target comparativo 2008/2007 das 50 cidades, ou através do link as 500 maiores).

Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional o IPC Target aponta redução no consumo das 27 capitais quando comparado com os últimos anos. A participação das capitais será de 32,4% em 2008, ante os 37,4 registrados em 2001. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será equivalente a R$ 570,7bilhões.

Maiores despesas - Percentualmente, os itens básicos de maior consumo na renda dos brasileiros estão na manutenção do lar (aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gas, etc.) 27,47%, alimentos e bebidas 19,57%, transporte/veículos 7,51%, higiene e saúde 7,33%, vestuário e calçados 5,25%, seguidos de recreação e viagens 3,71%, móveis e eletrodomésticos 4,14%, educação 2,61% e fumo 0,71% (Veja os gráficos específicos, “Como o brasileiro gastará seu dinheiro”, ou em detalhe entre os itens básicos de consumo por categoria social e sua participação no âmbito nacional, ambos em anexo).

Atividades setoriais - O estudo Brasil em Foco dá uma dimensão da distribuição das atividades setoriais do País, detalhando a quantidade de empresas dos vários segmentos da economia em cada município brasileiro. No âmbito nacional, verificar-se, por exemplo, que do total das empresas ligadas ao comércio 89% são varejistas e 11% atacadistas. O detalhamento por setores de atividades ressalta a distribuição dos vários segmentos, dos serviços de saúde, agências bancárias, educação, administração pública, etc.

Retrato em nºs - Através de versões em softwares de geoprocessamento, a Target Marketing disponibiliza para seus clientes o banco de dados Brasil em Foco – IPC TARGET, permitindo o acesso e a análise das informações de interesse em suas inúmeras variáveis, a geografia espacial do País. Esse recurso tecnológico possibilita a visualização desde o mapa territorial brasileiro, detectando o perfil da cidade/região/estado (são 5.564 municípios, em alguns casos chega até subdistritos de cidades como as de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Belém), sua população, e até o potencial de consumo (IPC Target) local. [ Estudo completo Brasil em Foco – IPC Target 2008 no portal www.targetmark.com.br | www.targerbr.com ]

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