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13/11/2020 - 09:38

Bolsonaro diz: integração do país à economia mundial não pode ter viés ideológico


Afirmação do Presidente foi durante o encontro virtual do 39º ENAEX, que começou dia 12 de de novembro (quinta-feira), teve mais de quatro mil inscritos; debates que seguem até o dia 13 (sexta-feira) com presença do ministro Paulo Guedes e do vice-presidente, Hamilton Mourão.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou no dia 12 de novembro (quinta-feira), na abertura da 39ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX 2020), que o comércio com o mundo todo "sem viés ideológico" é um elemento-chave para integrar o país na economia mundial. Bolsonaro disse que o seu governo está empenhado em melhorar o ambiente de negócios e de investimentos para ampliar a participação do Brasil nas cadeias globais de valor. Afirmou ainda que o desenvolvimento sustentável da Amazônia para a integração competitiva da economia brasileira é fundamental para ampliar o acesso a mercados internacionais. — Os 20 milhões de pessoas que lá vivem devem ser integrados nas cadeias de produção e de comércio exterior do país — destacou o presidente em pronunciamento, durante o encontro promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

No agronegócio, Bolsonaro destacou que o governo tem estimulado a promoção dos produtos brasileiros no exterior. Ressaltou o trabalho junto à OMC para o acesso do Brasil ao acordo sobre compras governamentais, que busca promover a abertura do mercado de contratações públicas em todos os países signatários. — A participação do Brasil neste acordo permitirá que as empresas brasileiras possam concorrer em condições de igualdade em um mercado de US$ 1,7 trilhão ao ano em compras governamentais. No agro, o governo tem estimulado a promoção dos produtos brasileiros no exterior—.

Bolsonaro citou ainda o modelo de privatizações e concessões no Brasil como uma alavanca que tem promovido uma "abertura comercial sem precedentes", com o fechamento de acordos de livre comércio, no âmbito do Mercosul, com a Associação Européia de Livre Comércio. — Estamos também em negociação com outros parceiros, como Coréia do Sul, Singapura e Canadá — destacou o presidente.

O presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, afirmou no encotro, que teve como tema "Mais infraestrutura, menos custos e mais mercados externos", que graças ao agronegócio, a redução das exportações brasileiras no atual cenário de comércio exterior será de apenas 5%, já computados o resultado negativo da pandemia e da forte redução das exportações brasileiras de manufaturados, vista com grande preocupação. — Em 2000, os manufaturados representavam 59% do total das exportações mas, atualmente, são apenas 24%, tendo perdido mercado principalmente nos EUA e na Europa, devido à elevação dos nossos custos — destacou Castro. Segundo ele, a queda decorre da contínua elevação do custo Brasil, que retirou competitividade dos produtos manufaturados brasileiros. "A solução depende da aprovação das reformas estruturais, investir e criar condições para investimentos em infraestrutura e reduzir a burocracia", avaliou. Após a aprovação das reformas trabalhista e previdenciária, Castro acredita que a aprovação das reformas tributária e administrativa poderão ser promissoras para o comércio exterior brasileiro.

O ENAEX continua ao longo da quinta-feira, com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do vice-presdiente da República, Hamilton Mourão, que fará o encerramento do evento. Programação completa no https://enaex.com.br

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