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14/11/2020 - 07:09

Indústria do aço vê oportunidades de reindustrializar a América Latina

O congresso anual do Alacero, que foi realizado pela primeira vez virtualmente e contou com a participação de mais de três mil pessoas, trouxe perspectivas de recuperação para as economias e um olhar otimista para 2021.

Com mais de três mil participantes, o Congreso Virtual Alacero 2020 foi realizado no dia 10 de novembro (terça-feira). Foi a primeira vez que o evento anual da associação foi realizado inteiramente online. O encontro apresentou o cenário atual da indústria do aço na América Latina, bem como as perspectivas dos especialistas mais influentes do mundo para o restante deste ano, 2021 e o futuro.

Na abertura do Congresso, presidente da Alacero, Máximo Vedoya, destacou que — o grau de desenvolvimento da região nos mostra que ainda temos muitas oportunidades de crescer. Um indicador que utilizamos na indústria é o Consumo Aparente de Aço na América Latina. Esse consumo de aço é de 100 kg por habitante, enquanto nos Estados Unidos chega a quase 300 kg, e 630 kg na China. Há espaço para crescimento em nossos países, seja na fabricação de bens duráveis, seja na necessidade de infraestrutura, energia e habitação —.

O primeiro painel de analistas incluiu Dani Rodrik, um dos 100 economistas mais influentes do mundo; Andrés Malamud, especialista em instituições democráticas, política externa e processos de integração regional, e Andrés Oppenheimer, comentarista da CNN e um dos intelectuais mais influentes da América Latina. As exposições trouxeram uma mensagem comum: educação e reindustrialização são necessárias para poder competir em uma economia em que o modelo hiperglobalizado está esgotado e as cadeias produtivas regionais estão sendo construídas. A possibilidade de atração dessas cadeias dependerá da capacidade de integração regional e de políticas públicas e ações privadas que contribuam para o seu desenvolvimento. Além disso, para fazer isso em um contexto cada vez mais tecnológico e robótico, são necessários melhores sistemas de ensino, melhor formação dos trabalhadores e maior coesão social, em uma região onde a desigualdade é um dos maiores problemas. Moderado por Paolo Rocca, presidente e CEO do Grupo Techint, que resumiu o painel comentando que "a América Latina tem uma oportunidade histórica de reivindicar o desenvolvimento industrial e o desenvolvimento de sua cadeia de valor integrada com uma dinâmica.

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