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14/11/2020 - 07:15

Petrobras recebe prêmio Firjan de Sustentabilidade

Por projeto de Captura, Uso e Armazenamento de Carbono (CCUS). Premiação reconheceu as melhores práticas de desenvolvimento sustentável no estado do Rio de Janeiro.

A Petrobras recebeu no dia 13 de novembro (sexta-feira) o prêmio Firjan de Sustentabilidade pelo projeto de Captura, Uso e Armazenamento de Carbono (CCUS) no processo de produção de óleo e gás no pré-sal. A companhia foi a campeã da categoria Mudança Climática e Eficiência Energética, na premiação que reconheceu as melhores práticas de desenvolvimento sustentável no estado do Rio. O trabalho vencedor é uma solução inovadora que concilia a otimização da extração de óleo com o armazenamento de CO2 em rochas reservatórios.

— O prêmio coroa uma década de muito trabalho em que reduzimos em mais de 40% a emissão de gases de efeito estufa para cada barril produzido. Nos últimos cinco anos, a Petrobras aumentou a produção operada e reduziu emissões. Foram tecnologias pioneiras, premiadas, como a da reinjeção de CO2 que nos permitiram essa trajetória, hoje como um dos operadores mais eficientes do mundo. A Petrobras recebe o prêmio com muita alegria, que só nos estimula na trajetória da inovação para um desempenho em carbono cada vez melhor — destaca Viviana Coelho, gerente executiva de Mudança Climática da Petrobras, área recentemente criada para liderar as ações relativas à gestão de carbono, redução das emissões atmosféricas, eficiência energética e mudança do clima. A companhia tem como prioridades operar com baixos custos e com baixa emissão de carbono, de forma a contribuir tanto para o crescimento econômico quanto para a transição para uma economia de baixo carbono.

A aplicação da tecnologia no ambiente de águas ultraprofundas é pioneira no mundo, pois ao mesmo tempo em que reduz as emissões de CO2, otimiza a recuperação de óleo, ao se injetar o gás de forma alternada com água (Water-Alternating-Gas injection - WAG). Até dezembro de 2019, a Petrobras reinjetou 14,4 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios. Atualmente, o processo é realizado por oito FPSOs e, com a entrada em operação de novas unidades de produção, a perspectiva é de atingir a marca, em volume acumulado, de 40 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas até 2025. Atualmente, esse é o terceiro maior projeto de CCUS em operação no mundo. A capacidade global dos projetos de CCUS em operação foi de 39,4 milhões de toneladas de CO2/ano em 2019, sendo que, desse montante, 4,6 milhões de toneladas de CO2 foram resultado do projeto de CCUS do pré-sal, o que significa que a Petrobras foi responsável pela reinjeção de cerca de 12% da capacidade global.

Na mesma premiação, o projeto Uçá, realizado pela ONG Guardiões do Mar com patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, também foi ganhador na categoria Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. Entre os resultados e ações realizadas desde 2012 pelo projeto, estão a restauração de 182 mil m² de manguezais em Guapimirim, o plantio de mais de 64 mil árvores de três espécies de mangue, a retirada de 35 toneladas de lixo de 28 hectares de manguezais no recôncavo da Guanabara, e um pioneiro trabalho de educação ambiental inclusiva, o qual entregou dez novos verbetes com temas ambientais à comunidade surda. Com grande produção científica, o projeto também realizou a primeira publicação em braile sobre os manguezais da Guanabara.

Investimento em melhores práticas — De 2006 a 2019, a Petrobras investiu mais de US$ 115 milhões em programas tecnológicos visando desenvolvimento de projetos de PD&I em CCUS, bem como estabeleceu as melhores práticas de gerenciamento das emissões de GEE. Em julho, a companhia declarou seu apoio ao Task Force for Climate-related Financial Disclosures – TCFD (Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima), uma iniciativa do Financial Stability Board (Conselho de Estabilidade Financeira) do G20, grupo formado pelas 19 principais economias do mundo mais a União Europeia. Em paralelo disponibilizou o Caderno do Clima, documento que se tornou referência para investidores especializados em Environmental, Social, and Governance – ESG (Fatores de Desempenho Ambiental, Social e de Governança Corporativa), com objetivo de aprofundar e dar transparência às informações de sustentabilidade da companhia frente à transição energética para uma economia de baixo carbono.

O prêmio — A iniciativa do Prêmio Firjan Ambiental reconhece as práticas empresariais que contribuem para o avanço da agenda do desenvolvimento sustentável, com foco na proteção ambiental, no equilíbrio econômico e no bem-estar social. Foram avaliadas cinco categorias: Água e Efluentes; Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos; Mudança do Clima e Eficiência Energética; Resíduos Sólidos; e Relação com Públicos de Interesse. O prêmio considerou como um dos critérios de avaliação, a contribuição dos projetos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

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