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14/11/2020 - 07:25

Indicador Antecedente ficou estável em outubro

O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado em parceria entre a FGV IBRE e The Conference Board (TCB), ficou estável em outubro em 123,3 pontos, 3,3 pontos acima do período pré-pandemia no Brasil (fevereiro de 2020). Das oito séries do componente, cinco contribuíram de forma negativa e três de forma positiva para o resultado agregado. A maior contribuição positiva veio do Indicador de Expectativas da Indústria, enquanto a maior contribuição negativa veio do Indicador de Expectativas de Serviços.

O Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, ficou estável em 100,2 pontos, no mesmo período.

— A trajetória do IACE e ICCE nos últimos meses mostra a recuperação do nível de atividades após a queda expressiva do segundo trimestre. Os resultados de outubro, no entanto, apontam para a lentidão e heterogeneidade dessa recuperação entre os setores, sendo as atividades ligadas aos serviços as mais afetadas pelo desempenho do mercado de trabalho e pelas restrições ainda impostas pela pandemia — afirma Paulo Picchetti do FGV IBRE. —A aceleração da retomada nos próximos meses encontra desafios na capacidade de extensão dos incentivos concedidos pelo governo, e na possibilidade de recrudescimento da crise sanitária —diz Picchetti.

IACE fica estável em outubro — O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados "ruídos", colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.

Perfil — O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE)™ para o Brasil foi lançado em julho de 2013 pelo FGV IBRE e pelo The Conference Board. Com uma série desde 1996, o IACE teria antecipado, de maneira confiável, todas as quatro recessões identificadas pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos do IBRE (CODACE) durante este período. O indicador permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.

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