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19/11/2020 - 07:42

Saúde incorpora o 'natalizumabe' para o tratamento da esclerose

Os pacientes que sofrem de esclerose múltipla podem contar com a distribuição do medicamento natalizumabe pelo Sistema Único de Saúde como mais um aliado no tratamento da doença.

Os pacientes que sofrem de esclerose múltipla ganham mais um aliado no combate à doença. O Ministério da Saúde ampliou o uso do' natalizumabe' no tratamento da esclerose múltipla remitente-recorrente que representa 85% dos casos da doença. A decisão foi publicada por meio da portaria Nº 49, em 11 de novembro de 2020. Com isso, o medicamento será ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias.

O tema passou por avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável pela incorporação, exclusão e alteração de tecnologias em saúde no SUS. Após a conclusão do relatório, o processo foi encaminhado pela Secretaria-Executiva da Conitec ao secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde que decidiu favoravelmente à incorporação do medicamento*.

Para avaliar a inclusão do 'natalizumabe', a Conitec analisou o impacto das mudanças na qualidade de vida dos pacientes, assim como a relação custo-efetividade obtida por meio da comparação entre os medicamentos ofertados pelo SUS.

Esclerose múltipla — A esclerose múltipla é uma doença que atinge principalmente adultos jovens, na faixa etária entre 20 e 50 anos, e compromete o sistema nervoso central. A doença é autoimune e caracteriza-se pela desmielinização da bainha de mielina, envoltório das células nervosas (axônios) por onde passam os impulsos elétricos que controlam as funções do organismo.

Esse dano gera interferências nessa transmissão e diversas consequências para os pacientes, como alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular.

A forma remitente-recorrente é a mais comum e evolui em surtos, cujos sintomas ocorrem de maneira súbita com posterior recuperação parcial ou total.

Resultados — As contribuições enviadas durante a consulta pública, somadas às experiências de pacientes e contribuições técnicas de profissionais de saúde e especialistas, foram essenciais para a avaliação da Comissão.

O relatório de recomendação da Conitec sobre essa tecnologia estará disponível no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br. | Thais Saraiva | AgªS

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