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16/05/2008 - 15:39

Aditivos na gasolina podem reduzir emissao de poluentes

A adição de aditivos na gasolina pode reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. A conclusão é de Wagner Sá, membro da ABRAFA – Associação Brasileira de Fabricantes de Aditivos, durante palestra no I Simpósio Internacional de Combustíveis, Biocombustíveis e Emissões, promovido em São Paulo pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. “Na China, país conhecido por problemas com poluição, por exemplo, é obrigatório o uso de aditivos em 100% da gasolina ofertada”, complementa. Outros países com a mesma porcentagem são Estados Unidos, México, Colômbia e Tailândia.

No Brasil, há a presença de aditivos em cerca de 20% da gasolina ofertada. Já na Europa, apesar de não ser obrigatório o uso de aditivos na gasolina, existe a recomendação das montadoras e órgãos ligados ao setor para o uso desse tipo de combustível. “Para chegar no mesmo patamar dos outros países, estamos formalizando uma nova proposta, já que temos tecnologia aprovada, distribuidores e sistema logístico desenvolvidos para esse objetivo”, afirma Sá.

Segundo Sá, além da redução de emissões, os aditivos também podem controlar a formação de depósitos no tanque do automóvel e manter o desempenho conferido pelo fabricante. “Para o consumidor, isso significa menor custo de manutenção e aumento da dirigibilidade do seu carro”, explica.

Por fim, Sá ressalta que a utilização de aditivos é o combate a fraude no setor de combustíveis, uma vez que a ANP (Agencia Nacional de Petróleo) teria informações complementares sobre porcentagem de aditivos na gasolina dos fabricantes. “A agência teria condições de comparar os dados obtidos por seus associados”, finaliza.

B20 é a melhor mistura - Dentre os diversos testes com biodiesel realizados pela Mercedes-Benz, a conclusão é que, até o momento, o B20 seria a melhor alternativa para ser utilizada em veículos comerciais e de passageiros. “Comparando os resultados obtidos com o B5, B20 e B100, a melhor relação custo-benefício fica com a segunda opção”, afirmou Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de produto da fabricante alemã, durante I Simpósio Internacional de Combustíveis, Biocombustíveis e Emissões, promovido em São Paulo pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva.

Os resultados da montadora mostram que com o B20 há uma pequena redução de potencia (até 3%) e de torque (até 1%) e aumento do consumo de combustível em até 2%. Em compensação, há ganhos significativos na redução de emissões de Monóxido de Carbono (CO,) Hidrocarbonetos (HC), fumaça e material particulado. “Os motores mecânicos apresentaram reduções maiores de fumaça”, complementa.

Um dos testes de campo da Mercedes foi realizado com um ônibus articulado, que rodou mais de 1,2 milhão de km e não apresentou nenhuma falha em decorrência de sua utilização. “Apenas o consumo de combustível teve um aumento entre 2% a 5,5% em comparação com o diesel”, constatou Leal.

Outra empresa que realiza testes com biodiesel é a Cummins, maior fabricante independente de motores diesel em nível mundial. Luis Chain Faraj, gerente de marketing da companhia, afirmou que os resultados apresentados com os testes da Cummins foram extremamente positivos.

No caso do B5, foram rodados mais de 400 mil km e com o B20, mais de 700 mil km, sem a constatação de falhas. O combustível foi testado também em grupos geradores (1250 horas) e em caminhões de lixo (4500 horas). “A utilização do biodiesel incentiva o desenvolvimento sustentável do País, gera atividade na indústria e no campo e colabora com a conscientização ambiental”, enfatiza Chain.

A única recomendação, segundo Chain, é que o biodiesel seja utilizado em veículos que operem com maior freqüência a fim de evitar a oxidação mais rápida do combustível.

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