ACAB vislumbra cenário mundial favorável para exportação

Caminhos para a exportação foram apresentados para 500 representantes da cadeia produtiva do agronegócio brasileiro.

A Associação dos Criadores de Avestruzes do Brasil - ACAB, marcou presença no 16º Seminário do Agronegócio para Exportação - Agroex, realizado em São Paulo (SP), no dia 12 de maio (segudna-feira), na sede da Federação Paulista das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O evento reuniu 500 representantes de cadeias produtivas de todo o agronegócio brasileiro.

Manoel Piveta Assunção, estava representando todo o setor estrutiocultor, a pedido de Luis Robson Muniz, presidente da ACAB, que adoentado mantêm-se covalescente em sua residência. Piveta relata que após a palestra de Reinhold Stephanes, ministro da agricultura, o otimismo passou a reinar durante o evento, pois, as palavras do ministro, corroboradas por números, apresentavam avanço contínuo do agronegócio brasileiro, com perspectivas de aumentar em 25% a participação do Brasil no comércio mundial até o ano de 2010, salientando que o superávit na balança comercial brasileira já é formado basicamente pelo agronegócio.

Na visão de Piveta, o governo vive um grande foco de consolidar as exportações do agronegócio brasileiro e, analisa que o avestruz também será beneficiado neste cenário desenvolvimentista, onde Stephanes declarou esforço governamental em aumentar em 10% as empresas agro-exportadoras em 2008; uma vez que em breve o setor estrutiocultor estará apto a entrar no rol das exportações do agronegócio brasileiro, em função da conquista associativa do segmento, que unido acaba de reunir condições financeiras finais para a conclusão do plano de resíduos da carne de avestruz, último entrave para exportação da mesma.

Segundo Piveta, um dos estrutiocultores pioneiros da criação de avestruzes no país, e sem dúvida, um dos maiores entusiastas do segmento nesta era de industrialização e empreendedorismo exportador da atividade, sinaliza que em breve, após o iníco das exportações da carne de avestruz brasileira, a estrutiocultura viverá um novo ânimo e apresentará um natural refluxo de sua produção, balizado e consolidado nas premissas sólidas do mercado internacional, que irá aos poucos, dar condições para o avestruz também se estabelecer de forma mais efetiva dentro do mercado interno.

Apesar de otimista, o estrutiocultor ressalta que é importante que os empreendedores que buscam a exportação, devam antes de mais nada, determinar minuciosamente as perspectivas de venda do produto, os potenciais compradores e os concorrentes. “Além disso, é importante identificar as tendências e expectativas para a adequação da empresa às exigências internacionais, por meio do padrão de qualidade e adequação técnica, pois, o mercado mundial é muito exigente”.

“O mundo espera muito do Brasil em termos de aumento da produção e das exportações e o seminário (AgroEx) mostrou que essa é realmente uma oportunidade única para o País e, nós estrutiocultores, temos a todo custo que inserir o avestruz neste contexto exportador”, avaliou finalmente, o representante da ACAB no evento. | Por: ACAB (www.acab.org.br).