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04/12/2020 - 07:56

S-41 Humaitá pronto para ser lançado ao mar em 2020


Também o S-42 Tonelero terá o fechamento da estrutura.

Foi necessário criar uma estrutura que permitisse efetuar a construção e obter a capacitação necessária para nós, brasileiros, continuarmos em nosso projeto a fim de atingir o nosso objetivo principal, o submarino nuclear brasileiro. Com isso foi criada a Itaguaí Construções Navais (ICN).

— Esse arrasto tecnológico que é propiciado com a formação de uma empresa com esse porte, não só em número de funcionários, mas na capacitação necessária desses funcionários, faz com que a empresa precise de uma nacionalização de nossos equipamentos, de pessoal e transferência de tecnologia — palavras do contra-almirante André Martins, gerente de Infraestrutura Industrial.

O submarino S-41 Humaitá será lançado ao mar, no dia 11 de dezembro de 2020 (sexta-feira) para dar início aos testes. O S-BR2 ou S41 é um submarino convencional, tipo Scorpène, movido à Diesel e eletricidade. Pode chegar a 400 m de profundidade e tem 80 dias de autonomia.

O submarino S-40 Riachuelo deverá ser incorporado ao meio operativo da frota naval brasileira em 2021 (previsão abril). No mesmo ano, anterior a entrega do S-BR1, a Base Naval concluirá a obra do Estaleiro de Manutenção.

Os submarinos (S-BR/convencionais) possuem cerca de 71.6 m de extensão e 1870 toneladas. O diferencial é possuir paiol de mantimentos, tanques de OC e acomodações, com capacidade para 35 tripulantes.

Fases de construção de submarinos convencionais:

1. O início da construção é na UFEM (Unidade de fabricação de Estruturas Metálicas) e moduloa transportados para o estaleiro;

2. Estaleiro de construção (seções unidas, cascos e corpo do submarino finalizados, outros itens que não entram com o casco aberto são embarcados no navio);

3. No Estaleiro de construção é levado ao mar através de um elevador de navios (ship-lift), que lança o submarino no mar.

4. A partir daí, iniciasse os testes.

5. Com o passar dos testes, deslocasse para a base de submarinos e passa a ser apoiado por ela, onde permanecerá até o fim dos testes.

6. Após a entrega ao meio operativo para poder operar como um submarino de guerra.

A partir daí, iniciam os testes.

Grandes etapas de testes: 1. Imersão estática; 2. Imersão dinâmica, e, 3. Imersão em grande profundidade.

• A UFEM possui 96 mil m² em área total. 57 mil m² em área construida e 45 edificações.

• A Nuclep produz todos os segmentos do casco, que foram entregues em tempo hábil para os submarinos até o momento. No SN-BR a Nuclep produzirá  também o reator do Labgene e em 2021 iniciará a qualificação do Submarino Nuclear.

Transferência do S-BR2 S-41 Humaitá das instalações da Nuclep para o estaleiro ICN.

• Em comprimento, o tipo S-BR possui 5 metros a mais que o tipo Scorpène.

• A autoridade de projeto dos submarinos convencionais é da empresa francesa Naval Group. Diferente do SN-BR, que a autoridade do projeto é da Marinha do Brasil e todos os envolvidos no desenvolvimento desse submarino.

Previsões de lançamento ao mar dos submarinos: .SBR-1 (S. Riachuelo) Dezembro de 2018 |. SBR-2 (S. Humaitá) Dezembro de 2020 |. SBR-3 (S. Tonelero) Dezembro de 2021, e, SBR-4 (S. Angostura) Dezembro de 2022.

Previsões Riachuelo: • Previsão de imersão em grande profundidade do Riachuelo é em dezembro de 2020;

• Lançamento de armas em abril de 2021 (etapa que deve ser cumprida para o navio estar apto a operar;

• Entrega ao meio operativo meados de 2021.

Previsões Humaitá: • Cerimônia de Integração final do Humaitá (seções unidas) - outubro de 2019;

• Lançamento ao mar – dezembro de 2020;

• Entrega para o meio operativo - março 2022.

Previsões Tonelero: • Cerimônia de Integração final do Humaitá (seções unidas) - dezembro de 2020;

• Lançamento ao mar – dezembro de 2021.

Previsão Angostura: • Cerimônia de Integração final do Humaitá (seções unidas) - dezembro de 2021.

O submarino agrega 1 milhão de componentes. A complexidade tecnológica dele é enorme, logo, apesar de ser um grau muito grande de dificuldade, dá a oportunidade de capacitação aos brasileiros.

Hoje, o projeto prevê o submarino convencional com propulsão nuclear com um comprimento de 108m, diâmetro de 10m e uma tripulação de 88 militares.

Está previsto para os submarinos convencionais um torpedo Francês. Está dentro do Prosub e as primeiras unidades estão a caminho.

Diferença entre nuclear e propulsão nuclear: • É importante tornar claro que no Brasil se usa a energia nuclear apenas para fins pacíficos. O Brasil é participante do tratado de não proliferação de armas nucleares, tudo isso faz com que o SN-BR seja de grande importância ressaltar que o Brasil não está produzindo armamento nuclear. Está, sim, produzindo um submarino convencional com propulsão nuclear.

Previsões SN-BR: • Concepção foi encerrado em 2013 / 2014;

• Projeto base em meados de 2017;

• A fase entre o projeto base e o detalhamento de todos os equipamentos que serão incluídos, a negociação contratual com todas as empresas que forneceram equipamentos, produziram itens será feito em 2021/2022, logo em seguida a construção, com previsão do SN-BR pronto é 2033;

• Autoridade do projeto é a Marinha do Brasil;

• Terá o apoio da França em uma determinada parte do submarino, mas não serão os atores principais;

• No auge do projeto terá cerca de 600 projetistas;

• No submarino com um todo terá a parte não nuclear e a que produz energia nuclear, o que fará a propulsão;

• A Marinha divide o projeto em dois: o Prosub (encarregado da arte não nuclear) e o Programa Nuclear da Marinha (produzirá o Reator). A integração dos dois programas será coordenado pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogesn);

• Cascos do submarino será totalmente novo, ainda mais devido a propulsão;

• Data de prontificação: 2033. Início do projeto 2012 e o início da construção no final de 2022.

Comparação da produção de submarinos brasileiros com outros países: • Americano: 10 a 15 anos | • Inglês: 18 anos |• Russo: 8 a 19 anos |• Francês: 22 anos.

Hoje a Marinha do Brasil já possui capacidade para projetar um submarino.

Importante destacar a nacionalização dos equipamentos produzidos.

Custo de produção para os quatro submarinos convencionais somam 100 milhões de euros.

Custo de produção para submarino com propulsão nuclear: cerca de 100 milhões de euros.

A Marinha do Brasil busca atender as necessidades brasileiras em cada detalhe do submarino.| DefesaNet

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