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12/12/2020 - 08:35

Volume de serviços cresceu 1,7% em outubro, diz IBGE


Destaque positivopara as receita das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; enquanto os segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; edição integrada à impressão de livros; operadoras de TV por assinatura por satélite; e atividades de exibição cinematográfica permaneceram mostrando receitas inferiores às do mesmo mês de 2019. Serviços de informação e comunicação que, ao avançarem 2,6% neste mês, acumularam um ganho de 10,0% no período junho-outubro

Em outubro de 2020, o volume de serviços no Brasil avançou 1,7% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Foi a quinta taxa positiva seguida, acumulando alta de 15,8% no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%, segundo dados divulgados no dia 11 de dezembro (sexta-feira), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Volume de serviços com menos 7,4% em outubro ante o período de 2019 — Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2019, o volume de serviços recuou 7,4%, sua oitava taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 8,7% frente ao mesmo período de 2019.

A taxa dos últimos 12 meses recuou 6,8% em outubro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.

Destaque para serviços de informação e comunicação — A alta de 1,7% do volume de serviços, de setembro para outubro de 2020, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação que, ao avançarem 2,6% neste mês, acumularam um ganho de 10,0% no período junho-outubro, após terem recuado 8,8% entre janeiro e maio de 2020.

Mais setores em destaque — Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,5%), dos serviços prestados às famílias (4,6%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%)".

Os dois primeiros setores foram os mais afetados pela pandemia da Covid-19. Neste sentido, os transportes, ao assinalarem o sexto resultado positivo seguido, já acumulam ganho de 22,7% entre maio e outubro, mas ainda necessitam avançar 8,8% para atingir o nível de fevereiro último.

Os serviços prestados às famílias registraram a terceira taxa positiva seguida e já acumulam ganho de 80,4% nos últimos seis meses, mas ainda precisam crescer 47,6% para retornar ao patamar de fevereiro.

Os serviços profissionais, administrativos e complementares chegaram a um ganho de 5,9% no período de junho a outubro, após retração de 17,4% verificada entre fevereiro e maio.

O único resultado negativo do mês ficou com outros serviços (-3,5%), que devolveram parte do ganho de 19,2% acumulado nos últimos quatro meses.

A média móvel trimestral cresceu 2,2% no trimestre encerrado em outubro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho último.

Todas as cinco atividades mostraram resultados positivos em outubro, com destaque para serviços prestados às famílias (14,3%), seguido pelos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,3%), informação e comunicação (1,2%), outros serviços (0,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).

Frente a outubro de 2019, o volume dos serviços caiu 7,4%, sua oitava taxa negativa seguida para esta comparação. Houve queda em três das cinco atividades e crescimento em pouco mais de um terço (35,5%) dos 166 tipos de serviços investigados.

Setores afetados— Entre os setores, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-13,5%), os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-8,2%) e os serviços prestados às famílias (-30,2%) exerceram as principais influências negativas sobre o volume de serviços.

O primeiro setor foi afetado em grande parte pela queda nas receitas das empresas de gestão de ativos intangíveis; limpeza geral; agências de viagens; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; aluguel de máquinas e equipamentos; soluções de pagamentos eletrônicos; administração de programas de fidelidade; e locação de automóveis.

Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio sofreram pressão negativa do transporte aéreo e rodoviário coletivo (ambos de passageiros); correio nacional; rodoviário de cargas; metroferroviário; estacionamento de veículos e transporte escolar.

Já os serviços prestados às famílias assinalaram queda nas receitas de hotéis; restaurantes; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico.

A única contribuição positiva no mês veio de outros serviços (8,7%), pelo aumento de receita das empresas de administração de bolsas e mercados de balcão organizados; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; corretoras de títulos e valores mobiliários; e administração de fundos por contrato ou comissão.

Os serviços de informação e comunicação mostraram estabilidade (0,0%) frente a outubro de 2019, com destaque positivo para as receita das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; enquanto os segmentos de telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; edição integrada à impressão de livros; operadoras de TV por assinatura por satélite; e atividades de exibição cinematográfica permaneceram mostrando receitas inferiores às do mesmo mês de 2019.

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