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17/05/2008 - 09:47

Tráfego nas rodovias cresce 9,0% e EBITDA ajustado avança 44% no 1T08

São Paulo - A TPI – Triunfo Participações e Investimentos S.A, uma das maiores empresas atuantes no setor de infra-estrutura no Brasil, divulga o resultado do primeiro trimestre de 2008. Os números apresentados são comparados com o mesmo período do ano de 2007.

Principais destaques de 1T08 fica por conta do tráfego total de nossas concessões rodoviárias cresceu 9,0% no 1T08, atingindo 16.436 mil veículos equivalentes. Receita Operacional Líquida consolidada cresceu 50,4% no 1T08, quando comparada com o ano anterior, atingindo R$69.597 mil. O EBITDA Ajustado cresceu 44%, atingindo R$37.126 mil.

Nos três primeiros meses de 2008 conseguimos trazer para o Porto de Navegantes mais três armadores mundialmente conhecidos: ZIM, NYK e Hamburg Süd.

A Conportos expediu a Declaração de Cumprimento (“ISPS Code”) da Portonave em 29/02/08, o que significa que o Terminal está apto para operar linhas dos EUA e do Caribe.

O Sr. Carlo Alberto Bottarelli, atual diretor presidente da Companhia, renunciou ao cargo de presidente do Conselho da Administração em 3 de março de 2008. O Sr. Luiz Fernando Wolff de Carvalho assumiu o cargo de presidente do Conselho da Administração, em 19 de março de 2008. A TPI participou do leilão do Rodoanel, em 11 de março de 2008, onde foi consagrado vencedor aquele que apresentou a menor tarifa. A Companhia ficou em terceiro lugar.

A Administração em nota - “Desde o surgimento da TPI - Triunfo Participações e Investimentos S.A., em 1999, sempre acreditamos que ocrescimento do País dependeria de investimentos em infra-estrutura e da evolução do ramo de concessões. Assim, nestes nove anos de história que nos levaram à posição de uma das operadoras de infra-estrutura mais atuantes do setor, dirigimos nossas atividades para três áreas estratégicas: rodovias, portos e geração de energia elétrica.

Nos três primeiros meses de 2008 continuamos a gerir os nossos negócios de acordo com as melhores práticas de governança corporativa, aproveitando as melhores características de cada um de nossos colaboradores, com o intuito de apresentar para o investidor resultados cada vez mais satisfatórios. Algumas novas práticas foram adotadas pela empresa, como informar ao nosso público o desempenho mensal do tráfego das concessões de rodovias e da movimentação de contêineres. Buscamos manter as partes interessadas sempre atualizadas sobre as principais conquistas de nossas controladas. As informações sobre a TPI são enviadas através de e-mail para todos os cadastrados nos nossos contatos e são postadas, no mesmo momento do envio, no nosso site. Ainda, estamos abertos a sugestões para melhorar a qualidade das nossas informações, assim como a localização de informações no nosso site.

O segmento de rodovias tem apresentado, nos últimos dois anos, um resultado acima do esperado. Acreditamos que o crescimento do tráfego, que nos últimos 12 meses teve uma correlação de mais de uma vez o PIB brasileiro, é conseqüência da estabilidade da economia. Nos primeiros três meses desse ano tivemos um crescimento médio total de 9,0% no tráfego de veículos equivalentes. Individualmente nas concessionárias o crescimento verificado foi de 4,3% na Concer, 12,0% na Concepa e 10,7% na Econorte, em todas as quais pudemos observar um grande aumento de veículos leves que, segundo a ABCR, tem uma forte correlação com a melhora da renda da população. Já os veículos pesados apresentaram crescimento na Concepa e na Econorte, por ter forte correlação com a produção industrial e agrícola.

Aguardamos para os próximos meses importantes avanços na infra-estrutura logística brasileira, atrelados principalmente às concessões rodoviárias. Nossa expectativa é de que 2.739 quilômetros de estradas serão repassados à iniciativa privada, em vias federais. Os governos dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais também deram importantes passos para concessionar rodovias.

O segmento portuário está enfrentando um momento de turbulência no país. A greve dos auditores da Receita Federal, iniciada em 18/03/2008, está afetando a operação dos portos brasileiros. Com a demora na liberação das cargas, todo o processo portuário foi afetado: pátios com excesso de mercadoria, dificuldade para carregar e descarregar navios e maior tempo de espera para os navios atracarem nos cais. A principal discordância entre os auditores e o governo está no calendário do reajuste salarial. O fato justifica o decréscimo de aproximadamente 23% na movimentação de TEUs na Portonave, comparando os meses de fevereiro e março.

Outro problema que tem afetado os terminais portuários é a contestação da legitimidade da operação dos terminais privados de uso misto pelos terminais públicos. No primeiro trimestre de 2007 as concessionárias de portos públicos ajuizaram uma argüição de descumprimento de preceito fundamental no Supremo Tribunal Federal solicitando que os terminais privados de uso misto, conforme a Resolução nº 517 (2005), operem quantidade de carga própria suficiente para justificar sua existência. No caso da Portonave, a permissão para a empresa atuar como administradora de terminal privado foi concedida em 2001 pelo Ministério dos Transportes, através de um contrato de adesão, regido pela Lei 8.630/93 – Lei de Modernização dos Portos, ou seja, anterior à 517. Segundo a visão da Companhia, fundamentada por preceitos legais, a Resolução nº 517 ultrapassou a lei 8.630/93 ao criar a exigência de movimentação de carga própria que justifique a existência do porto. A Lei de Modernização dos Portos exige que os terminais trabalhem com ambas as cargas, mas não estabelece preponderâncias.

Nossa carga própria é comercializada através da Iceport, empresa controlada pela Portonave, que teve receita superior a R$2 milhões no primeiro trimestre de 2008. A Portonave é o primeiro terminal de uso misto a operar no Brasil. A Iceport - Terminais Frigoríficos de Navegantes S.A., atualmente, comercializa produtos alimentícios congelados adquiridos de pequenos e médios produtores para exportação. Além disso, esta subsidiária está construindo um centro de armazenamento, manuseio, distribuição e consolidação de carga frigorífica junto ao porto de Navegantes. O empreendimento terá capacidade estática de 18 mil toneladas, que corresponde a aproximadamente 16 mil pallets, e estará dividido em câmara automatizada e convencional.

A Portonave possui diretamente duas fontes de receitas: a de movimentação de contêineres, onde o cliente é o armador, e a de serviços prestados no pátio, onde o cliente é o importador ou o exportador. Neste caso estão incluídas várias tarifas sobre a armazenagem e o posicionamento de contêineres, taxa de ISPS CODE, de Scanner, de aluguel de tomadas reefer, dentre outras.

No final do primeiro trimestre de 2008, a capacidade operacional do porto de Navegantes era: (i) três portêineres com capacidade para fazer 100.000 movimentos por ano cada; (ii) dois MHC com capacidade para fazer 50.000 movimentos por ano cada; (iii) retro área pavimentada de 270.000 m2; (iv) 960 tomadas para contêineres frigorificados; (v) posições para contêineres transportadores de cargas perigosas; (vi) 10 gates de acesso e; (vii) 150 vagas para estacionamento de caminhões. Atualmente, temos espaço para armazenagem de 730 mil contêineres e podemos movimentar 450 mil caixas no cais por ano.

No dia 5 de março foi publicado no Diário Oficial da União a Declaração de Cumprimento que comprova que a Portonave implantou o Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias (“ISPS Code”) e o Plano de Segurança Pública Portuária aprovado pela Conportos. Com estes planos o terminal portuário de Navegantes pode movimentar cargas de navios em rota para EUA e Caribe.

No segmento de geração de energia, as obras da Usina Salto seguem o cronograma previsto, onde o início da geração comercial da primeira turbina será em dezembro de 2009 e a segunda turbina iniciará a geração comercial em fevereiro de 2010.

A concessionária, Rio Verde Energia S.A., conseguiu o enquadramento do financiamento do projeto no BNDES e aguarda a assinatura do contrato e liberação dos recursos do empréstimo para meados de 2008. Os recursos próprios, representando a parcela de equity, já foram inteiramente alocados ao projeto pela TPI e o financiamento através de um empréstimo ponte assegura os recursos necessários para o prosseguimento das obras e demais atividades até o início da liberação dos recursos pelo BNDES.

A TPI está comprometida com o crescimento na área de energia. Estão sendo realizados estudos em outros 14 aproveitamentos hidrelétricos e ao mesmo tempo buscamos novos parceiros neste segmento, procurando sempre projetos que tragam a rentabilidade esperada por nossos acionistas.

Mais uma vez reafirmamos nossa vocação para agregar valores provenientes da operação de ativos de infraestrutura e estamos confiantes na nossa estratégia de diversificação de atuação nas áreas de energia e portuária, além da rodoviária. Nossas ações confirmam o compromisso com o crescimento através da adição de valor para acionistas e parceiros. Através do investimento em tecnologia de ponta e da capacidade técnica, profissional e gerencial de nossa equipe, ratificamos nossa filosofia de crescimento utilizando sempre princípios éticos”, conclui.

Investimentos (CAPEX) |tividades são caracterizadas pela necessidade de gastos elevados, muitas vezes concentrados na fase de implantação e nos primeiros anos de operação. Empreendimentos rodoviários encontram-se em média no décimo primeiro ano de operação, com investimentos significativos já realizados no ativo imobilizado e com investimentos a realizar diluídos até o final do prazo de concessão, conforme definido nos cronogramas físico e financeiro dos contratos de concessão.

- No segmento de geração de energia, estamos realizando gastos iniciais relevantes para tornar a Usina Salto operacional até o final de 2009. No primeiro trimestre de 2008 foram investidos R$ 26.189 mil nas obras de implantação da usina. Os aportes realizados na controlada Rio Verde para financiamento da obra encontram-se registrados no Ativo Realizável a Longo Prazo -destaca a nota.

- No segmento de portos, estamos construindo a Câmara Frigorífica, que tem previsão para entrar em operação em meados de 2008, além da aquisição posterior de equipamentos e veículos para ampliação da capacidade de movimentação de contêineres.Os saldos dos investimentos realizados nas nossas concessionárias de rodovias foram reavaliados ao custo de reposição. O montante de R$378.143 mil refere-se ao saldo da reavaliação na proporção da participação da TPI no primeiro trimestre de 2008 - continua.

Os investimentos consolidados realizados no primeiro trimestre de 2008 totalizaram R$12.170 mil. A relação entre o EBITDA Ajustado e os investimentos no permanente nos três primeiros meses de 2008 foi de 3,05 vezes, 1,03 vezes superior ao índice verificado no mesmo período de 2007, quando foi de 2,02 vezes.

Projetos em implantação e Responsabilidade Social.: Concer (www.concer.com.br) -A Concer iniciou o processo de implantação do sistema de Identificação Automática de Veículos (AVI) que deverá estar operando a partir do mês de julho e permitirá ao usuário pagar o pedágio sem a necessidade de parar nas cabines. A empresa iniciou a execução da Passarela Vila Rica, localizada no km 54, no município de Pedro do Rio. A Concer cada vez mais vem consolidando o conceito de “Responsabilidade Social Corporativo” mantendo, continuamente, atividades como: parceria estabelecida com a Cruzada do Menor, eventos do projeto Concerito no Trânsito e Sementinha com escolas municipais; doação de cartuchos e tonners para a Campanha Recicle uma Vida, campanha de reciclagem de materiais, dentre outras.

Concepa (www.concepa.com.br) - A Concepa realiza uma forte campanha com os usuários da rodovia para preservação do meio ambiente. Além de distribuir diversas lixeiras ao longo do trecho, informa a conseqüência de jogar lixo para fora do carro e também a importância da revisão do seu carro, com o objetivo de evitar vazamentos de óleo. Desde 1998 milhares de mudas de vegetação nativa vem sendo plantadas no entorno da BR 290. A Concepa adotou o asfalto ecológico em todas as suas obras de pavimentação a partir de julho de 2004, após testes. O pó de borracha retirado dos pneus melhora as propriedades físicas do asfalto convencional, tornando-o mais flexível e resistente

Econorte (www.econorte.com.br) - Desde o início das suas operações, a Econorte empenha-se na viabilização de projetos, próprios ou de terceiros, que potencializem a vocação social inerente à sua atividade - uma vez que as rodovias que administra constituem canais de integração privilegiados entre as comunidades do seu perímetro de ação. São eles: Educar para transformar, Semana do meio ambiente, Uma lição na passarela, Dia do motorista, Feriados prolongados e Semana nacional do trânsito.

Portonave (www.portonave.com.br) - A Portonave incentiva, em seu programa social, a formação de um cidadão consciente com a sociedade e o meio ambiente e fomenta ações ligadas à preservação do ecossistema, à educação e ao empreendedorismo. Entre as atividades já desenvolvidas, merecem destaque: programa praia limpa, palestras DST/AIDS e patrocínio a esportes.

Rio Verde (www.rioverdeenergia.com.br) - Através de programas de rádio e de informativo impresso, a Rio Verde busca informar as comunidades dos municípios em que atua sobre os programas sociais e ambientais que vem desenvolvendo. Além disso, esses meios de comunicação procuram explicar para a população o que é uma usina hidrelétrica e quais os benefíciosque as comunidades podem ter com esse novo empreendimento.

A TPI - Triunfo Participações e Investimentos S.A. é constituída com base em negócios diversificados e detém concessões nas áreas de gestão de rodovias, atividade portuária e geração de energia elétrica, distribuídas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Atualmente a TPI é a quarta maior operadora de concessões rodoviárias do país, considerando a receita de pedágio das rodovias, concedidas à iniciativa privada. A TPI é uma empresa de capital aberto desde 05 de dezembro de 2002 (através de debêntures). Passou a ter suas ações negociadas em Bolsa de Valores em 23 de julho de 2007. A única classe de ações da TPI é negociada no Novo Mercado da Bovespa sob o código TPIS3.| http://www.tpisa.com.br/ri. | Por: PR Newswire

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