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BNDES financiará melhoria de gestão de empresas de saneamento

Rio de Janeiro- Com a maior flexibilidade que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) conferiu para o financiamento do setor público na área de saneamento, o BNDES irá destinar recursos para modernizar a gestão das companhias estaduais.

O BNDES identificou três problemas na área de saneamento: falta de dinheiro, de projeto e de gestão. A maior parte das companhias estaduais se encontra em dificuldades e os recursos do banco serão para preparar projetos de 2008 a 2010.

"O BNDES vai colaborar com as empresas estaduais para que melhorem sua gestão e possam ir ao mercado captar financiamento", afirmou na terça-feira a jornalistas o presidente do banco, Demian Fiocca, citando a Sabesp como uma das poucas empresas estaduais que conseguem lançar debêntures no mercado.

Os spreads básicos para financiamento a operações de infra-estrutura anunciadas pelo BNDES na segunda-feira serão em média 60 por cento inferiores aos de 2005. Esta será a segunda queda de spreads feitas pelo BNDES nos últimos dois anos para estimular investimentos na economia.

Com a redução dos spreads, o BNDES irá financiar parcela importante dos investimentos previstos no PAC. O banco tem carteira de 90 bilhões de reais em projetos de infra-estrutura e 10,7 bilhões de reais em projetos já aprovados.

Energia - O BNDES também tomou medidas adicionais para impulsionar a construção de usinas hidrelétricas com potência superior a 2.000 MW: redução do spread básico de 1,5 por cento ao ano para 0,5 por cento ao ano e aumento do prazo de amortização de financiamento de 14 anos para mais de 20.

Até então, o prazo mais longo para uma obra de geração de energia no Brasil tinha sido os 20 anos do financiamento à Usina de Itaipu.

Para projetos abaixo de 1.000 MW o prazo de amortização sobe de 14 para 16 anos.

Fiocca disse que o mérito do PAC não é o de apresentar projetos novos, mas o de fazer com que eles aconteçam.

"Os projetos do (rio) Madeira existem há mais de uma década. O PAC não criou nenhum deles, mas conseguiu destravá-los", disse ele.

Dentre as obras beneficiadas pelo spread especial do BNDES estão as hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, e a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Esses projetos aumentarão a oferta de energia em 12 mil MW, que representarão 15 por cento do parque instalado de geração no Brasil.| Por Mair Pena Neto/Reuters

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