MInfra conhece detalhes do plano de negócios da MRS Logística para 2021

Marcelo Sampaio, secretário-executivo do MInfra também participou da assinatura da renovação antecipada das ferrovias da Vale e do leilão de terminais portuários na B3.

O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, se reuniu no dia 18 de dezembro (sexta-feira) com executivos da MRS Logística para conhecer o plano de negócios que a empresa irá adotar após a renovação da sua concessão, que ocorrerá em meados de 2021. Com a prorrogação do contrato, estão previstos R$ 16 bilhões em investimentos.

Entre as principais melhorias que serão realizadas, destacam-se a segregação da linha de carga e passageiro na Rumo Malha Paulista e o trecho da CPTM, viabilizando o trem Inter Cidades-TIC e a conexão ferroviária do Centro-Oeste com outras partes do Sudeste. Para ter noção da dimensão de um dos projetos, Sampaio visitou a Estação Mooca da CPTM, onde ocorrerá a implementação do projeto de segregação das linhas.

O plano de negócios da renovação de contrato é um documento técnico que apresenta as contrapartidas indicadas como prioritárias, projetos a serem executados pela concessionária tanto para a mitigação de conflitos urbanos, que são basicamente ações tanto para ampliar a segurança ferroviária, quanto para o incremento da eficiência da logística nacional, aumentando o share da ferrovia na matriz de transportes brasileira com investimentos ferroviários robustos.

— A MRS é responsável por transportar cerca de 20% de tudo o que o Brasil exporta. A renovação da concessão vai garantir a inovação do transporte ferroviário, trazendo mais capacidade, maior fluidez e eficiência no segmento, equilibrando, assim, nossa matriz de transportes que passa, nos próximos seis anos, a ter 30% do setor ferroviário responsável pela movimentação de cargas — declarou o secretário-executivo.

Leilão — De lá, Sampaio seguiu para a sede da B3 onde participará da assinatura dos contratos de renovações antecipadas da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM) e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas administradas pela Vale S/A. Ele também acompanhou o leilão de quatro terminais portuários localizados em Alagoas, Bahia e Paraná. Os investimentos previstos com o certame são de cerca de R$ 400 milhões.