VGV de lançamentos da Rossi alcança R$ 268 milhões e vendas contratadas sobem 11% no primeiro trimestre de 2008

Empresa começa a adotar práticas contábeis em conformidade com o IFRS.

São Paulo – A Rossi Residencial (Bovespa: RSID3), uma das principais incorporadoras de imóveis residenciais do País, encerrou o primeiro trimestre do ano com um VGV (Valor Geral de Vendas) de lançamentos de R$ 268 milhões, sendo 66% a parte Rossi. No período foram lançados cinco empreendimentos, com 1.065 unidades e preço médio de R$ 3.175 por metro quadrado.

As vendas contratadas no trimestre atingiram R$ 415,3 milhões, sendo 75% a parte Rossi. Esse valor foi 11% superior ao de igual período do ano passado. A receita líquida também cresceu, passando de R$ 163,5 milhões no primeiro trimestre de 2007 para R$ 189 milhões no mesmo período de 2008.

“A receita ainda não reflete o forte crescimento de lançamentos e vendas ocorrido em 2007, pois as obras terão início ao longo de 2008 e, no setor de incorporação, as receitas de vendas são apropriadas ao resultado de acordo com o percentual de conclusão do empreendimento. Assim, 69% da receita do trimestre têm origem em empreendimentos lançados entre 2002 e 2006”, explica o presidente da empresa, Heitor Cantergiani.

A Rossi Vendas – braço de comercialização de imóveis da companhia já conta com 156 corretores e está atuando em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Campinas e no futuro estará presente em todas as regionais. Essa divisão foi responsável por R$ 51 milhões em vendas (12% do total) nos três primeiros meses do ano.

Mudança de práticas contábeis - A Rossi iniciou o processo de adoção de práticas contábeis em conformidade com o IFRS (International Financial Reporting Standards) e implementou as seguintes mudanças nas demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2008.

Até 2007.: Despesas de marketing - Os gastos com publicidade e propaganda relacionados aos empreendimentos imobiliários eram diferidos e amortizados ao resultado na proporção dos custos incorridos em relação ao custo total (percentual de conclusão). | A partir de 2008.: Os gastos com publicidade e propaganda (intangíveis) são levados ao resultado quando da sua ocorrência.

Até 2007.: Stands de vendas - Os gastos diretamente relacionados com a construção dos stands de vendas e mobiliário dos empreendimentos (tangíveis) são diferidos e apropriados ao resultado, na proporção dos custos incorridos em relação ao custo orçado total (percentual de conclusão). | A partir de 2007.: No caso de desuso pela venda integral das unidades ou demolição, o saldo remanescente é apropriado ao resultado.

Até 2007.: Encargos financeiros - Os encargos financeiros dos financiamentos imobiliários eram capitalizados e apropriados ao resultado na proporção dos custos incorridos em relação ao custo total (percentual de conclusão), na rubrica “despesas financeiras”.| A partir de 2007.: Os encargos financeiros dos financiamentos imobiliários, das dívidas de terrenos adquiridos a prazo e das debêntures são capitalizados e apropriados ao resultado pelo critério de percentual de conclusão, na rubrica “custos dos imóveis vendidos”.

Devido a estes ajustes contábeis e ao aumento de despesas comerciais decorrente da adoção das novas práticas, o lucro bruto, as margens e o EBITDA sofreram pequena redução no final do trimestre.

Bovespa - No final do mês de abril, a Rossi Residencial passou a integrar a carteira do Índice Bovespa, tornando-se a terceira empresa do setor de Incorporação e Construção Imobiliária a compor o Ibovespa. O peso da companhia no índice é de 0,541%, representando a 51ª posição na carteira.

No dia 2 de maio as ações da Rossi bateram um volume diário recorde de R$ 108 milhões. A inclusão da Rossi no Ibovespa, aliado à notícia da elevação do rating do Brasil para grau de investimento pela Standard & Poor´s contribuíram para o aumento da liquidez do papel.

Estoque de Terrenos (landbank) - A Rossi tem investido consistentemente na constituição de um banco de terrenos de altíssima qualidade e que possa oferecer um horizonte de lançamentos futuros de 4 a 5 anos. A formação do landbank respeita a estratégia de diversificação geográfica e de produto por segmento de renda.

No final do primeiro trimestre havia 129 terrenos em carteira para futuros empreendimentos, o que equivale a um VGV potencial de R$ 15,2 bilhões. Desse total, R$ 5 bilhões serão destinados ao segmento econômico (unidades com valor de venda de até R$ 160 mil - projetos padronizados Villa Flora, Praça Residencial e Vertical), como parte da estratégia de aumentar a participação nesse segmento. Dos terrenos em estoque, 66% foram adquiridos por meio de permutas.

A companhia deu continuidade à expansão geográfica, começando a operar nas cidades de Uberlândia, Campo Grande e Itaguaí no primeiro trimestre deste ano. Agora, está presente em 54 cidades e 13 Estados.

Perfil da Rossi - A Rossi é uma das maiores incorporadoras de imóveis residenciais do País. Por meio de seus escritórios regionais, localizados nas Cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, Campinas e São José do Rio Preto está presente em 54 das principais cidades brasileiras, que apresentam um elevado déficit habitacional, população com poder de compra acima da média nacional e crescimento econômico e demográfico. Atua desde 1980 de forma integrada em diferentes segmentos do mercado imobiliário, com flexibilidade para acompanhar as oscilações do mercado e ajustar seu portfólio de produtos. Tem como foco de seus negócios o segmento de imóveis residenciais voltados à Classe Média e à Classe Média-Baixa, que apresentam um elevado potencial de crescimento. A Rossi integra o Novo Mercado da Bovespa e é negociada com o código RSID3. | Site www.rossiresidencial.com.br/ri.